VIKINGS – 3
Sigtuna, o «berço» da Suécia, localiza-se a uns 50 kms a norte de Estocolmo e relativamente perto do aeroporto pelo que o aglomerado histórico passou do milhar de habitantes que tinha tido durante séculos e séculos para passar a ser o centro político-administrativo de um conjunto de localidades onde residem alguns dos 75.000 funcionários do dito aeroporto.
Se nos tempos a que chamamos históricos Sigtuna vivia da pesca e da agricultura, hoje vive sobretudo da História (leia-se, turismo), do aeroporto e de alguns perímetros industriais nas redondezas.
Foi lá que nos mostraram uma pedra relativamente grande com inscrições rúnicas, a escrita antiga da civilização viking…
… mas a que vimos na parte histórica de Estocolmo tem as letras e os desenhos realçados com tinta e dá muito melhor ideia do que se trata:
Então, para que todos fiquemos a saber o mesmo, fui à Wikipédia buscar informação sobre este alfabeto:
As runas são letras usadas nas línguas germânicas da Europa do Norte, sobretudo Escandinávia, Ilhas Britânicas e Alemanha desde o século II ao XI. Tais caracteres têm sido encontrados em pedras, pergaminhos e placas metálicas.
As inscrições rúnicas mais antigas datam de cerca do ano 150. Com o avanço do cristianismo na Escandinávia, no século XI, o alfabeto rúnico foi sucessivamente substituído pelo latino. O alfabeto primitivo tinha 24 runas e era usado nas actuais Alemanha, Dinamarca e Suécia. A lista ordenada das runas é conhecida como Futhark devido ao facto de as suas primeiras seis letras serem 'F', 'U' 'Th', 'A', 'R', e 'K' - ᚠᚢᚦᚨᚱᚴ e foi usada até à Idade Média.
Para saber mais, v. https://pt.wikipedia.org/wiki/Runas
(continua)
Janeiro de 2019
Henrique Salles da Fonseca
(frente à casa que se julga ser a mais antiga de Sigtuna)