TEOLOGIA, DA MINHA – 3
Educado fora da religião – não contra – sempre fui céptico relativamente a questões exotéricas mas as histórias que narrei no texto inicial fizeram-me um click determinante na aceitação da dimensão imaterial, direi mesmo que da vida para além da morte.
A partir dos acontecimentos das histórias que contei, ficámos a ver por vezes - pelo canto do olho, não de frente - certas «nuvens» passageiras a que não fomos capazes de atribuir uma forma específica de modo a que conseguíssemos identificar do que (ou de quem) se tratava.
E isto significa o quê? Para já, significa que deixei de considerar exclusiva a dimensão tridimensional a que estamos habituados. Mas significa também que essa outra dimensão continua a ser misteriosa pelo que tenho que a abordar de um modo diferente para descortinar algo mais, tentando encontrar uma explicação para o que nas tradicionais três dimensões é inexplicável.
Sou assim levado a perguntar-me o que se passa com os buracos negros existentes por esse Universo além que tudo absorvem de tal modo que nem a luz lhes escapa. Para onde vai tudo? E a explicação que «homens de Ciência» me apresentaram consiste na hipótese de os buracos negros serem pontos de contacto com outro Universo (no singular ou mesmo no plural), quer dizer, com mundos nossos desconhecidos, com outras dimensões.
E se os cientistas actuais admitem que haja dimensões nossas desconhecidas…
Dezembro de 2017
Henrique Salles da Fonseca