TEOLOGIA, DA MINHA - 17
Tenho como dogma a obrigação de praticarmos o bem.
Parafraseando o Cardeal D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, no seu livro “1810-1910-2010 DATAS E DESAFIOS” na pág. 121, «as coisas não são boas ou más porque Deus as mande ou as proíba; antes as manda porque são boas e as proíbe porque são más».
Mas eu não preciso de ordem divina para praticar o bem; tenho a sua prática como algo que é do meu próprio interesse. Nesta linha de raciocínio platónico, quase diria que é por egoísmo que pratico o bem cuja melhor definição me parece ser «a qualidade de excelência ética atribuída a acções que estejam relacionadas com sentimentos de aprovação e dever».
Novembro de 2018
Henrique Salles da Fonseca
(Nikósia, ABR18)