TEOLOGIA, DA MINHA - 1
CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS
HISTÓRIA 1
Cenário - em minha casa, durante os trabalhos finais de derrube, esquartejamento e remoção da palmeira centenária que no nosso jardim fora atacada pelo «besouro do Nilo».
- Henrique!!!??? – ouvi claramente chamar por mim num tom interrogativo como se quem me chamava, de tão desorientado, pedisse que lhe dissesse o que se iria passar de seguida. Levantei-me de imediato à procura de quem me chamara em tom tão aflito e… não vi ninguém. A Graça, minha mulher, estava junto de mim mas só ouviu …ique!!!??? e a empregada doméstica disse que não ouvira nada mas veio lá da outra ponta da casa com os olhos esbugalhados a olhar para mim à espera que eu lhe explicasse o que passara por ela e lhe fizera um arrepio.
HISTÓRIA 2
Cenário – zona anexa ao hall do hotel em que nos hospedáramos no interior do Estado do Kerala, Índia, depois de enorme tensão por causa da saúde da Graça (problema paralisante de ciática).
- Henrique!!! Henrique!!! – ouvi claramente chamar por mim e logo passei de um estado ansioso para uma calma que eu próprio estranhei. Eu tinha ido ao hall do hotel para agradecer aos polícias que, à falta de outro meio de transporte, nos tinham trazido de jeep da borda do lago em que navegáramos até ao hotel. No local em que eu estava não encontrei ninguém e foi quando me voltei para regressar ao quarto que ouvi o chamamento.
CONCLUSÃO
Há acontecimentos inexplicáveis na dimensão a que estamos habituados.
Dezembro de 2017
Henrique Salles da Fonseca
(navegando na baía de Cochim, Kerala, Índia, poucos dias depois da história nº 2)