Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A bem da Nação

UMA FRAUDE E UM PERIGO CHAMADOS SÓCRATES

 

 

bandido.jpg

 

Sei que muita gente está convencida que Sócrates jamais regressará ao primeiro plano da política, mas a verdade é que o tempo de crise e de populismo em que vivemos é perfeito para alguém como ele.

 

Sócrates é simultaneamente a maior fraude e o homem mais perigoso da política portuguesa. E ninguém julgue que abandonou a política. Nunca o fará. Nunca fez outra coisa e não sabe fazer mais nada. Comecemos pela fraude. Nas recentes aparições, Sócrates anunciou que iria publicar um novo livro. Chama-se, aparentemente, Carisma. Sócrates e os livros remetem-nos para uma das maiores fraudes da vida literária nacional durante os últimos anos, o seu primeiro livro, A Confiança no Mundo. Segundo relatos públicos, nunca desmentidos, não terá sido escrito por Sócrates. Aliás, gostaria que um jornalista investigasse se Sócrates chegou a acabar o mestrado. Terá Sócrates o grau de mestre? Ou será um mestre como era engenheiro?

 

Mas pior do que as dúvidas sobre a autoria do livro, foi o episódio bizarro e vergonhoso de distribuir dinheiro por colaboradores para comprarem centenas de cópias de uma só vez para colocar o livro nos tops das vendas. Um homem que pensa e executa uma fraude destas é capaz de quase tudo. Quando o novo livro for publicado, como poderemos estar certos que o autor é mesmo Sócrates? E se não for Sócrates, quem será o verdadeiro autor? E se é um livro de colaboração entre dois autores, inteiramente legítimo, por que não assinam os dois? Parece que Sócrates tem necessidade de viver permanentemente na mentira, de construir uma personagem que não existe na realidade. Quis parecer mais rico do que é, vivendo com luxos claramente acima do que os rendimentos declarados permitiriam. Ele próprio admitiu que durante anos viveu com ajudas financeiras de um amigo, o que não é habitual nem, na minha opinião, digno no caso de um homem adulto com responsabilidades públicas. Agora parece ter necessidade de passar uma imagem de intelectual e de académico, igualmente falsa. Na vida de Sócrates, tudo parece estranho e postiço. Depois dos envelopes do amigo, vieram os livros de outro amigo. Tudo isto é fraudulento. E não estamos a falar de um cidadão comum, mas de um antigo ministro e primeiro-ministro.

 

Passemos agora ao perigo. Ao contrário de muitos, li o livro de José António Saraiva. Para mim, a revelação mais significativa do livro, e sobre a qual não vi ainda qualquer referência, é o facto de Proença de Carvalho e de Pinto Monteiro almoçarem frequentemente a dois. Numa altura em que Sócrates estava a ser investigado, o facto do seu advogado e do Procurador-Geral da República encontrarem-se com regularidade parece-me grave. De duas uma, é mentira e os visados já deveriam ter desmentido Saraiva. Se não desmentem, assumo que será verdade. Se for verdade, é mais um elemento para confirmar a teia de poder que Sócrates construiu durante os seus anos de São Bento.

 

Mas também li o livro de Fernando Lima, Na Sombra da Presidência. Lendo o livro e recordando o período entre 2005 e 2011, a estratégia de poder de Sócrates foi impressionante. Para ele, não havia limites. Tudo valia. A sua estratégia de poder consistia em controlar o sistema de informações, a justiça, a banca e a comunicação social. O controlo dos quatro pilares centrais da sociedade moderna dar-lhe-ia um poder quase absoluto.

 

Sócrates criou um sistema de informações a partir do seu gabinete, sem qualquer controlo democrático. Usava, sem escrúpulos, o seu poder de nomeação para controlar a justiça. A imagem de Pinto Monteiro e de Noronha Nascimento no lançamento do seu primeiro livro constitui um dos momentos mais embaraçosos da vida pública nacional. Até nas faces dos próprios se via o embaraço. Na banca, controlava a Caixa Geral de Depósitos – e hoje os portugueses ainda estão a pagar por isso –, aliou-se a Ricardo Salgado e conquistou o BCP; ou seja, os três maiores bancos portugueses. Na comunicação social, usou uma empresa controlada pelo Estado, a PT (a qual ajudou a destruir mais tarde com o negócio ruinoso da fusão com a Oi), para tentar comprar o canal de televisão que mais o criticava, a TVI.

 

Tudo isto revela um homem sem escrúpulos que não hesita em usar os meios ao seu dispor para aumentar o seu poder de um modo ilimitado. Mostra um político que não sabe lidar com as críticas e com o pluralismo. Evidencia um tipo paranóico para o qual a vida pública se reduz a uma luta sem quartel contra os seus inimigos. Sócrates olha para a política como Hobbes e Carl Schmidt. Uma pessoa destas no poder constitui um perigo para a liberdade e para a democracia portuguesa.

 

Ora, este é o homem que tem um plano para regressar ao poder político. A tentativa de transformar o caso judicial num ataque político mostra que Sócrates nunca deixou a política. Se não for condenado, voltará em força e será de novo perigoso. O seu objectivo é Belém e a presidencialização do regime. Por isso, os seus grandes adversários são Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa. Não foi por acaso que atacou os dois nas suas intervenções públicas recentes. Sei que muita gente está convencida que Sócrates jamais regressará ao primeiro plano da vida política. Mas o tempo de crise e de populismo em que vivemos é perfeito para alguém como Sócrates. Há pouco mais de um ano, todos diziam que Trump nunca seria o candidato republicano. Não só é, como pode ser Presidente. Os tempos estão perigosos e, por isso, bons para os homens perigosos.

 

Para memória futura.

2/10/2016

 

João Marques de Almeida.jpg

 João Marques de Almeida

 

 

HUMOR E IRONIA EM EÇA DE QUEIRÓS

Eça de Queiroz.jpg

 

RECLAMAÇÃO DIRIGIDA À

«COMPANHIA DAS ÁGUAS DE LISBOA»



Ilmo. e Exmo. Senhor Pinto Coelho, digno director da Companhia das Águas de Lisboa e digno membro do Partido Legitimista.

 

Dois factores igualmente importantes para mim me levam a dirigir a V. Ex.ª estas humildes regras: o primeiro a tomada de Cuenca e as últimas vitórias das forças carlistas sobre as tropas republicanas, em Espanha; o segundo é a falta de água na minha cozinha e no meu quarto de banho.

 

 

Abundaram os carlistas e escassearam as águas, eis uma coincidência histórica que deve comover duplamente uma alma sobre a qual pesa, como na de V. Ex.ª, a responsabilidade da canalização e a do direito divino.

 

Se eu tiver a fortuna de exacerbar até às lágrimas a justa comoção de V. Ex.ª , que eu interponha o meu contador, Exmo. Senhor, que eu o interponha nas relações da sensibilidade de V. Ex.ª com o mundo externo! E que essas lágrimas benditas, de industrial e de político, caiam na minha banheira!


E, pago este tributo aos nossos afectos, falemos um pouco, se V. Ex.ª o permite, dos nossos contratos. Em virtude de um escrito, devidamente firmado por V. Ex.ª e por mim, temos nós – um para com o outro – certo número de direitos e encargos.


Eu obriguei-me para com V. Ex.ª a pagar a despesa de uma encanação, o aluguer de um contador e o preço da água que consumisse. V. Ex.ª, pela sua parte, obrigou-se para comigo a fornecer-me a água do meu consumo. V. Ex.ª forneceria, eu pagava. Faltamos evidentemente à fé deste contrato: eu, se não pagar, V. Ex.ª, se não fornecer.


Se eu não pagar, V. Ex.ª faz isto: corta-me a canalização. Quando V. Ex.ª não fornecer, o que hei-de eu de fazer, Exmo. Senhor?


É evidente que, para que o nosso contrato não seja inteiramente leonino, eu preciso no caso análogo àquele em que V. Ex.ª me cortaria a mim a canalização, de cortar alguma coisa a V. Ex.ª... Oh! E hei-de cortar-lha!...


Eu não peço indemnização pela perda que estou sofrendo, eu não peço contas eu não peço explicações, eu chego a nem sequer pedir água! Não quero pôr a Companhia em dificuldades, não quero causar-lhe desgostos, nem prejuízos!


Quero apenas esta pequena desafronta, bem simples e bem razoável perante o direito e a justiça distributiva: quero cortar uma coisa a V. Ex.ª!


Rogo-lhe, Exmo. Senhor, a especial fineza de me dizer imediatamente, peremptoriamente, sem evasivas, nem tergiversações, qual é a coisa que, no mais santo uso do meu pleno direito, eu posso cortar a V. Ex.ª.


Tenho a honra de ser

De V. Ex.ª


Com muita consideração e com umas tesouras

 

Assinatura de Eça de Queiroz.png

José Maria Eça de Queirós

 

 

LOS GODOS DEL EMPERADOR VALENTE

 

MIGRAÇÃO BÁRBARA

 

En el año 376 después de Cristo, en la frontera del Danubio se presentó una masa enorme de hombres, mujeres y niños. Eran refugiados godos que buscaban asilo, presionados por el avance de las hordas de Atila. Por diversas razones - entre otras, que Roma ya no era lo que había sido - se les permitió penetrar en territorio del imperio, pese a que, a diferencia de oleadas de pueblos inmigrantes anteriores, éstos no habían sido exterminados, esclavizados o sometidos, como se acostumbraba entonces. En los meses siguientes, aquellos refugiados comprobaron que el imperio romano no era el paraíso, que sus gobernantes eran débiles y corruptos, que no había riqueza y comida para todos, y que la injusticia y la codicia se cebaban en ellos. Así que dos años después de cruzar el Danubio, en Adrianópolis, esos mismos godos mataron al emperador Valente y destrozaron su ejército. Y noventa y ocho años después, sus nietos destronaron a Rómulo Augústulo, último emperador, y liquidaron lo que quedaba del imperio romano.

 

Y es que todo ha ocurrido ya. Otra cosa es que lo hayamos olvidado. Que gobernantes irresponsables nos borren los recursos para comprender. Desde que hay memoria, unos pueblos invadieron a otros por hambre, por ambición, por presión de quienes los invadían o maltrataban a ellos. Y todos, hasta hace poco, se defendieron y sostuvieron igual: acuchillando invasores, tomando a sus mujeres, esclavizando a sus hijos. Así se mantuvieron hasta que la Historia acabó con ellos, dando paso a otros imperios que a su vez, llegado el ocaso, sufrieron la misma suerte. El problema que hoy afronta lo que llamamos Europa, u Occidente (el imperio heredero de una civilización compleja, que hunde sus raíces en la Biblia y el Talmud y emparenta con el Corán, que florece en la Iglesia medieval y el Renacimiento, que establece los derechos y libertades del hombre con la Ilustración y la Revolución Francesa), es que todo eso -Homero, Dante, Cervantes, Shakespeare, Newton, Voltaire- tiene fecha de caducidad y se encuentra en liquidación por derribo. Incapaz de sostenerse. De defenderse. Ya sólo tiene dinero. Y el dinero mantiene a salvo un rato, nada más.

 

Pagamos nuestros pecados. La desaparición de los regímenes comunistas y la guerra que un imbécil presidente norteamericano desencadenó en el Medio Oriente para instalar una democracia a la occidental en lugares donde las palabras Islam y Rais -religión mezclada con liderazgos tribales- hacen difícil la democracia, pusieron a hervir la caldera. Cayeron los centuriones -bárbaros también, como al fin de todos los imperios- que vigilaban nuestro limes. Todos esos centuriones eran unos hijos de puta, pero eran nuestros hijos de puta. Sin ellos, sobre las fronteras caen ahora oleadas de desesperados, vanguardia de los modernos bárbaros -en el sentido histórico de la palabra- que cabalgan detrás. Eso nos sitúa en una coyuntura nueva para nosotros pero vieja para el mundo. Una coyuntura inevitablemente histórica, pues estamos donde estaban los imperios incapaces de controlar las oleadas migratorias, pacíficas primero y agresivas luego. Imperios, civilizaciones, mundos que por su debilidad fueron vencidos, se transformaron o desaparecieron. Y los pocos centuriones que hoy quedan en el Rhin o el Danubio están sentenciados. Los condenan nuestro egoísmo, nuestro buenismo hipócrita, nuestra incultura histórica, nuestra cobarde incompetencia. Tarde o temprano, también por simple ley natural, por elemental supervivencia, esos últimos centuriones acabarán poniéndose de parte de los bárbaros.

 

A ver si nos enteramos de una vez: estas batallas, esta guerra, no se van a ganar. Ya no se puede. Nuestra propia dinámica social, religiosa, política, lo impide. Y quienes empujan por detrás a los godos lo saben. Quienes antes frenaban a unos y otros en campos de batalla, degollando a poblaciones enteras, ya no pueden hacerlo. Nuestra civilización, afortunadamente, no tolera esas atrocidades. La mala noticia es que nos pasamos de frenada. La sociedad europea exige hoy a sus ejércitos que sean oenegés, no fuerzas militares. Toda actuación vigorosa -y sólo el vigor compite con ciertas dinámicas de la Historia- queda descartada en origen, y ni siquiera Hitler encontraría hoy un Occidente tan resuelto a enfrentarse a él por las armas como lo estuvo en 1939. Cualquier actuación contra los que empujan a los godos es criticada por fuerzas pacifistas que, con tanta legitimidad ideológica como falta de realismo histórico, se oponen a eso. La demagogia sustituye a la realidad y sus consecuencias. Detalle significativo: las operaciones de vigilancia en el Mediterráneo no son para frenar la emigración, sino para ayudar a los emigrantes a alcanzar con seguridad las costas europeas. Todo, en fin, es una enorme, inevitable contradicción. El ciudadano es mejor ahora que hace siglos, y no tolera cierta clase de injusticias o crueldades. La herramienta histórica de pasar a cuchillo, por tanto, queda felizmente descartada. Ya no puede haber matanza de godos. Por fortuna para la humanidad. Por desgracia para el imperio.

 

Todo eso lleva al núcleo de la cuestión: Europa o como queramos llamar a este cálido ámbito de derechos y libertades, de bienestar económico y social, está roído por dentro y amenazado por fuera. Ni sabe, ni puede, ni quiere, y quizá ni debe defenderse. Vivimos la absurda paradoja de compadecer a los bárbaros, incluso de aplaudirlos, y al mismo tiempo pretender que siga intacta nuestra cómoda forma de vida. Pero las cosas no son tan simples. Los godos seguirán llegando en oleadas, anegando fronteras, caminos y ciudades. Están en su derecho, y tienen justo lo que Europa no tiene: juventud, vigor, decisión y hambre. Cuando esto ocurre hay pocas alternativas, también históricas: si son pocos, los recién llegados se integran en la cultura local y la enriquecen; si son muchos, la transforman o la destruyen. No en un día, por supuesto. Los imperios tardan siglos en desmoronarse.

 

Eso nos mete en el cogollo del asunto: la instalación de los godos, cuando son demasiados, en el interior del imperio. Los conflictos derivados de su presencia. Los derechos que adquieren o deben adquirir, y que es justo y lógico disfruten. Pero ni en el imperio romano ni en la actual Europa hubo o hay para todos; ni trabajo, ni comida, ni hospitales, ni espacios confortables. Además, incluso para las buenas conciencias, no es igual compadecerse de un refugiado en la frontera, de una madre con su hijo cruzando una alambrada o ahogándose en el mar, que verlos instalados en una chabola junto a la propia casa, el jardín, el campo de golf, trampeando a veces para sobrevivir en una sociedad donde las hadas madrinas tienen rota la varita mágica y arrugado el cucurucho. Donde no todos, y cada vez menos, podemos conseguir lo que ambicionamos. Y claro. Hay barriadas, ciudades que se van convirtiendo en polvorines con mecha retardada. De vez en cuando arderán, porque también eso es históricamente inevitable. Y más en una Europa donde las élites intelectuales desaparecen, sofocadas por la mediocridad, y políticos analfabetos y populistas de todo signo, según sopla, copan el poder. El recurso final será una policía más dura y represora, alentada por quienes tienen cosas que perder. Eso alumbrará nuevos conflictos: desfavorecidos clamando por lo que anhelan, ciudadanos furiosos, represalias y ajustes de cuentas. De aquí a poco tiempo, los grupos xenófobos violentos se habrán multiplicado en toda Europa. Y también los de muchos desesperados que elijan la violencia para salir del hambre, la opresión y la injusticia. También parte de la población romana -no todos eran bárbaros- ayudó a los godos en el saqueo, por congraciarse con ellos o por propia iniciativa. Ninguna pax romana beneficia a todos por igual.

 

Y es que no hay forma de parar la Historia. «Tiene que haber una solución», claman editorialistas de periódicos, tertulianos y ciudadanos incapaces de comprender, porque ya nadie lo explica en los colegios, que la Historia no se soluciona, sino que se vive; y, como mucho, se lee y estudia para prevenir fenómenos que nunca son nuevos, pues a menudo, en la historia de la Humanidad, lo nuevo es lo olvidado. Y lo que olvidamos es que no siempre hay solución; que a veces las cosas ocurren de forma irremediable, por pura ley natural: nuevos tiempos, nuevos bárbaros. Mucho quedará de lo viejo, mezclado con lo nuevo; pero la Europa que iluminó el mundo está sentenciada a muerte. Quizá con el tiempo y el mestizaje otros imperios sean mejores que éste; pero ni ustedes ni yo estaremos aquí para comprobarlo. Nosotros nos bajamos en la próxima. En ese trayecto sólo hay dos actitudes razonables. Una es el consuelo analgésico de buscar explicación en la ciencia y la cultura; para, si no impedirlo, que es imposible, al menos comprender por qué todo se va al carajo. Como ese romano al que me gusta imaginar sereno en la ventana de su biblioteca mientras los bárbaros saquean Roma. Pues comprender siempre ayuda a asumir. A soportar.

 

La otra actitud razonable, creo, es adiestrar a los jóvenes pensando en los hijos y nietos de esos jóvenes. Para que afronten con lucidez, valor, humanidad y sentido común el mundo que viene. Para que se adapten a lo inevitable, conservando lo que puedan de cuanto de bueno deje tras de sí el mundo que se extingue. Dándoles herramientas para vivir en un territorio que durante cierto tiempo será caótico, violento y peligroso. Para que peleen por aquello en lo que crean, o para que se resignen a lo inevitable; pero no por estupidez o mansedumbre, sino por lucidez. Por serenidad intelectual. Que sean lo que quieran o puedan: hagámoslos griegos que piensen, troyanos que luchen, romanos conscientes -llegado el caso- de la digna altivez del suicidio. Hagámoslos supervivientes mestizos, dispuestos a encarar sin complejos el mundo nuevo y mejorarlo; pero no los embauquemos con demagogias baratas y cuentos de Walt Disney. Ya es hora de que en los colegios, en los hogares, en la vida, hablemos a nuestros hijos mirándolos a los ojos.

Arturo Perez-Reverte.png Arturo Pérez-Reverte

(Novelista e jornalista espanhol; membro da Real Academia Espanhola da Língua desde 2003)

 

 

 

PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS - LISBOA

 

Padrão Descobrimentos-leste.jpg

 Lado de nascente

Padrão Descobrimentos - oeste.jpg

Lado de poente

 

O edifício primitivo do Padrão dos Descobrimentos que Cottinelli Telmo esboçou e a que Leitão de Barros e Leopoldo de Almeida deram forma mental e plástica, foi erguido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português.

 

Originalmente, era constituído, na sua parte arquitectónica, por uma leve estrutura de ferro e cimento sendo em estafe a composição escultórica formada por 33 figuras, tendo como figura máxima o Infante D. Henrique. Em Belém, reergueu-se o Padrão dos Descobrimentos em betão revestido de pedra rosal de Leiria no decorrer das Comemorações do 5º Centenário da Morte do Infante D. Henrique. O monumento foi inaugurado a 9 de Agosto de 1960.

 

Posteriormente, a República da África do Sul ofereceu para decoração do terreiro de acesso, uma Rosa-dos-Ventos com 50 metros de diâmetro, executada em mármores de vários tipos, contendo um planisfério de 14 metros. Naus e caravelas embutidas marcam as principais rotas dos Descobrimentos.

 

 

DAMAS, DIPLOMATAS E MILITARES

 

HSF-Senhora.jpg

- A dama, quando diz NÃO, significa TALVEZ; quando diz TALVEZ, significa SIM; quando diz SIM não é uma dama.

 

HSF-Credenciais.jpg

- O diplomata, quando diz SIM, quer dizer TALVEZ; quando diz TALVEZ, significa NÃO; quando diz NÃO, não é diplomata.

 

HSF-Militar.jpg

- O militar quando diz SIM, significa SIM; quando diz NÃO, significa NÃO; quando diz TALVEZ não é militar.

 

Recebido por e-mail, Autor não identificado

 

 

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2009
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2008
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D
  235. 2007
  236. J
  237. F
  238. M
  239. A
  240. M
  241. J
  242. J
  243. A
  244. S
  245. O
  246. N
  247. D
  248. 2006
  249. J
  250. F
  251. M
  252. A
  253. M
  254. J
  255. J
  256. A
  257. S
  258. O
  259. N
  260. D
  261. 2005
  262. J
  263. F
  264. M
  265. A
  266. M
  267. J
  268. J
  269. A
  270. S
  271. O
  272. N
  273. D
  274. 2004
  275. J
  276. F
  277. M
  278. A
  279. M
  280. J
  281. J
  282. A
  283. S
  284. O
  285. N
  286. D