APONTAMENTOS DA DIÁSPORA SEFARDITA -1
A MIGRAÇÃO DOS IGBOS PORTUGUESES
Os igbos portugueses são os descendentes de 2000 crianças judias exiladas no séc. XV para S. Tomé e Príncipe, acompanhadas por alguns adultos igualmente judeus portugueses.
Em 1497, pressionado pelo recém-constituido Estado Espanhol através do seu contrato matrimonial comIsabel, princesa das Astúrias, D. Manuel I decretou que todos os judeus teriam que se converter ao cristianismo ou abandonar o reino.
Tempos difíceis, estes, para os judeus portugueses com a chacina de 2000 pessoas em Lisboa em 1506 e a deportação para S. Tomé e Príncipe, pequenas ilhas ao largo do Biafra (Golfo da Guiné).
Não obstante, um ano após a chegada das crianças a S. Tomé e Príncipe, só 600 foram ali encontradas vivas. Os outros 1400 judeus (crianças e adultos) escaparam-se de barco na escuridão da noite para a baía do Biafra.
Temiam que o Governo Português os continuasse a perseguir em S. Tomé e Príncipe e por isso navegaram em busca de um novo mundo onde pudessem praticar os seus costumes e tradições sem medo de mais perseguições.
Os cerca de 1400 judeus portugueses navegaram até ao rio que forma um canal que do Atlântico dá acesso à baía do Biafra (poucas milhas a norte de S. Tomé e Príncipe).
Esses judeus portugueses são os antepassados dos igbos portugueses que formaram um aldeamento chamado Edda. A partir daí, espalharam-se para o interior misturando-se com as populações locais.
Constituímos actualmente uma comunidade judia sefardita portuguesa sob a forma de um movimento de juventude
http://www.facebook.com/l/2AQHqbS9jAQF4ELpibpUOie1mYiwJbUbmKLRI1252ENE4Ow/www.nujs.gnbo.com.ng/
ThankGod Ifeduba