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A bem da Nação

PEDIDO DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO

 

 

Um advogado de nome Barack Hussein Obama II, na época, 1995, líder comunitário, membro fundador da mesa directora da organização sem fins lucrativos Public Allies, membro da mesa directora da fundação filantrópica Woods Fund of Chicago, advogado na defesa de direitos civis e professor de Direito Constitucional na Escola de Direito da Universidade de Chicago, Estado de Illinois (e actual presidente dos Estados Unidos da América) numa certa ocasião pediu um empréstimo em nome de um cliente que perdera a sua casa num furacão e queria reconstrui-la.

 

Foi-lhe comunicado que o empréstimo seria concedido logo que ele pudesse apresentar o título de propriedade original da parcela da propriedade que estava a ser oferecida como garantia.

 

O advogado Obama levou três meses para seguir a pista do título de propriedade datado de 1803.

 

Depois de enviar as informações para o Banco, recebeu a seguinte resposta:

 

Após a análise do seu pedido de empréstimo, notamos que foi apresentada uma certidão do registro predial.

 

Cumpre-nos elogiar a forma minuciosa do pedido, mas é preciso salientar que o Senhor tem apenas o título de propriedade desde 1803.

 

Para que a solicitação seja aprovada, será necessário apresentá-lo com o registro anterior a essa data.

 

Irritado, o advogado Obama respondeu da seguinte forma:

 

"Recebemos a vossa carta respeitante ao processo nº. 189156.

 

Verificamos que os Senhores desejam que seja apresentado o título de propriedade para além dos 194 anos abrangidos pelo presente registo.

 

De facto, desconhecíamos que qualquer pessoa que fez a escolaridade neste país, particularmente aqueles que trabalham na área da propriedade, não soubesse que a Luisiana foi comprada, pelos EUA à França, em 1803.

 

Para esclarecimento dos desinformados burocratas desse Banco, informamos que o título da terra da Luisiana, antes dos EUA terem a sua propriedade, foi obtido a partir da França, que a tinha adquirido por direito de conquista da Espanha.

 

A terra entrou na posse da Espanha por direito de descoberta feita no ano 1492 por um navegador e explorador dos mares chamado Cristóvão Colombo, casado com dona Filipa, filha de um navegador de nome Perestrelo.

 

Este Colombo era pessoa respeitada por reis e papas e até ouso aconselhar-vos a ler a sua biografia para avaliar a seriedade dos seus feitos e intenções. Esse homem parece ter nascido em 1451 em Génova, uma cidade que naquela época era governada por mercadores e banqueiros, conquistada por Napoleão Bonaparte em 1797 e actualmente parte da Região da Ligúria, República Italiana.

 

A ele, Colombo, havia sido concedido o privilégio de procurar uma nova rota para a Índia pela rainha Isabel de Espanha.

A boa rainha Isabel, sendo uma mulher piedosa e quase tão cautelosa com os títulos de propriedade como o vosso Banco, tomou a precaução de garantir a bênção do Papa, ao mesmo tempo em que vendia as suas jóias para financiar a expedição de Colombo.

 

Presentemente, o Papa – isso, temos a certeza de que os Senhores sabem - é o emissário de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e Deus – é comummente aceite - criou este mundo a partir do nada com as palavras Divinas: Fiat lux que significa "Faça-se luz", em língua latina.

 

Portanto, creio que é seguro presumir que Deus também foi possuidor da região chamada Luisiana por que antes, nada havia.

 

Deus, portanto, seria o primitivo proprietário e as suas origens remontam a antes do início dos tempos, tanto quanto sabemos e o Banco também.

 

Esperamos que, para vossa inteira satisfação, os Senhores consigam encontrar o pedido de crédito original feito por Deus.

 

Senhores, se perdurarem algumas dúvidas quanto à origem e feitos do descobridor destas terras, posso adiantar-lhes que desta dúvida, certeza mesmo, só Deus a terá por que Inúmeros historiadores e investigadores concluíram baseados em documentos que Cristóvão Colombo nasceu em Cuba (Portugal) e, não em Génova (Itália), como está oficializado.

 

Segundo eles,

 

Em primeiro lugar, Christovam Colon, foi o nome que Salvador Gonçalves Zarco escolheu para persuadir os Reis Católicos de Espanha a financiar-lhe a viagem à Rota das Índias, pelo Ocidente, escondendo assim a sua verdadeira identidade.

 

Segundo, este pseudónimo não aparece por acaso porque Cristóvão está associado a São Cristóvão, que é o protector dos Viajantes (existe inclusive uma ilha baptizada de São Cristóvão). Cristóvão, que também deriva de Cristo, que propaga a fé, por onde anda, acresce que Cristo está associado a Salvador (1º nome verdadeiro do ilustre navegador). Colon, porque é a abreviatura de colono e derivado do símbolo das suas assinaturas ":" (Duas aspas, com dois pontos no meio).

 

Terceiro, Salvador Gonçalves Zarco, está devidamente comprovado, nasceu em Cuba (Portugal) e é filho ilegítimo do Duque de Beja e de Isabel Gonçalves Zarco.

 

Quarto, era prática usual na época os navegadores darem às primeiras terras descobertas, nomes religiosos, no caso dele, foi São Salvador (Bahamas), por coincidência ou talvez não, deriva do seu primeiro nome verdadeiro, a segunda baptizou de Cuba (Terra Natal) e, seguidamente Hispaniola (Haiti e República Dominicana), porque estava ao serviço da Coroa Espanhola.

 

Quinto, a "paixão" pelos mares, estava no sangue da família Zarco, nomeadamente em João Gonçalves Zarco, descobridor de Porto Santo (1418) com Tristão Vaz Teixeira e da Ilha da Madeira (1419) com o sogro de "Christovam Colon", Bartolomeu Perestrelo.

 

Por fim, em sexto, existem ilhas nas Caraíbas, com referência a Cuba (além da mencionada Cuba; São Vicente, na época existia a Capela de São Vicente, da então aldeia de Cuba). Posteriormente (Séc. XVI), foi edificada a actual Igreja Matriz de São Vicente.

 

São coincidências (pseudónimo, nome das ilhas, família nobre e ligada ao mar, habitou e casou em Porto Santo, ilha que fica na Rota das Índias pelo Ocidente), mais do que suficientes para estarmos em presença de Salvador Gonçalves Zarco e, consequentemente do português Christovam Colon.

 

Christovam Colon, morreu em Valladolid (Espanha) em 1506, tendo os seus ossos sido transladados para Sevilha em 1509. Contudo, em 1544 foram para a Catedral de São Domingos, na época colónia espanhola, satisfazendo a pretensão testamental do prestigiado navegador.

 

A odisseia das ossadas não ficaria por aqui, porque em 1795, os espanhóis tiveram de deixar São Domingos, tendo os ossos sido transferidos para Cuba (Havana), para em 1898, depois da independência daquela ilha, sido depositados na Catedral de Sevilha.

 

Coincidência ou não, em 1877, os dominicanos, ao reconstruírem a Catedral de São Domingos, encontraram um pequeno túmulo, com ossos e intitulado “Almirante Christovam Colon".

 

Existem na Ilha da Madeira e nos Açores, pessoas da famílias Zarco descendentes directos de João Gonçalves Zarco e, consequentemente da mãe (Isabel Gonçalves Zarco) de Christovam Colon, disponíveis para darem uma amostra do seu cabelo aos cientistas, para analisar o seu DNA e para comparar os seus resultados nas ossadas do navegador, se, efectivamente forem as pretensões deste Banco para se certificar da origem do navegador.

 

Quanto a Deus, ainda não tenho sua biografia, somente sei que caso a conseguisse, até o maior e mais potente computador do planeta não seria suficiente para comportar um resumo do resumo da mesma. Por isso, sugiro-vos educadamente e após muito pensar que, por serem banqueiros e, portanto poderosos, tentem por vossos meios.

 

Agora, que está tudo esclarecido, será que podemos ter o nosso empréstimo?

 

Barack Obama (jovem).jpg 

Barack Hussein Obama II

Advogado

 

 

NOTA COMPLEMENTAR: O empréstimo foi concedido.

 

 

 

PROIBIDO USAR BURKA NO ALGARVE

 

 

Uso da burka ou do tchador proibido no Algarve que também se usava noutras zonas do país.

 

Oficialmente, a sua extinção ocorreu em 1882 e por ordem de Júlio Lourenço Pinto, então Governador Civil do Algarve, foi proibido nas ruas e templos, embora continuasse a ser usado em Olhão até aos anos 30 do século XX em que foram vistos os últimos biocos.

 

Será que esta lei ainda está em vigor?

 

«Faço saber que pelo regulamento policial d’este Governo Civil, de 6 do corrente mês, com execução permanente aprovado pelo governo, determino o seguinte:

 

Artigo 32º – É proibido nas ruas e templos de todas as povoações deste distrito o uso dos chamados rebuços ou biôcos de que as mulheres se servem escondendo o rosto.

 

Artigo 33º – As mulheres que, nesta cidade, forem encontradas transgredindo o disposto no precedente artigo serão, pelas vezes primeira e segunda, conduzidas ao comissário de polícia ou posto policial mais próximo, e nas outras povoações à presença das respectivas autoridades administrativas ou aonde estas designarem, a fim de serem reconhecidas; o que nunca terá lugar nas ruas ou fora dos locais determinados; e pela terceira ou mais vezes serão detidas e entregues ao poder judicial, por desobediência.

Parágrafo único – Esta última disposição será sempre aplicável a qualquer indivíduo do sexo masculino, quando for encontrado em disfarce com vestes próprias do outro sexo e como este cobrindo o rosto.

 

Artigo 34º – O estabelecido nos dois precedentes artigos não terá lugar para com pessoas mascaradas durante a época do Carnaval, que deverá contar-se de 20 de Janeiro ao Entrudo; subsistirão, porém, as mesmas disposições durante a referida época, em relação às pessoas que não trouxerem máscara usando biôco ou rebuço.

 

Artigo 41º – O presente regulamento começa a vigorar, conforme o disposto no artigo 403º do código administrativo, três dias depois da sua publicação por editais – Governo Civil de Faro, 28 de Setembro de 1892. – Júlio Lourenço Pinto.»

 

O biôco (ou biuco) – Algarve

 


Raul Brandão escreve a propósito do biuco no seu livro "Os Pescadores", em 1922:

 

" Ainda há pouco tempo todas (as mulheres de Olhão) usavam cloques e bioco. O capote, muito amplo e atirado com elegância sobre a cabeça, tornava-as impenetráveis.

 

É um trajo misterioso e atraente. Quando saem, de negro envoltas nos biocos, parecem fantasmas. Passam, olham-nos e não as vemos. Mas o lume do olhar, mais vivo no rebuço, tem outro realce... Desaparecem e deixam-nos cismáticos.

 

Ao longe, no lajedo da rua ouve-se ainda o cloque-cloque do calçado - e já o fantasma se esvaiu, deixando-nos uma impressão de mistério e sonho. é uma mulher esplêndida que vai para uma aventura de amor? De quem são aqueles olhos que ferem lume?... Fitou-nos, sumiu-se, e ainda - perdida para sempre a figura -, ainda o som chama por nós baixinho, muito ao longe-cloque..."

 

Trata-se de uma capa que cobre inteiramente quem a usava. A cabeça era oculta pelo próprio cabeção ou por um rebuço feito por qualquer xaile, lenço ou mantilha. As mulheres embiocadas pareciam “ursos com cabeça de elefante”

 

Julho de 2014

 

 Eduardo Miranda

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