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A bem da Nação

RACISMOS

«Deus fez o Mundo;

Os holandeses fizeram a Holanda;

Os portugueses fizeram os mulatos»

(da sabedoria inglesa)

 

Qualquer português medianamente culto, actualmente vivo, que tenha conhecido as Colónias[i] com alguma perenidade, não tem razões que lhe permitam pactuar com o racismo.

Se é racista, não é medianamente culto; se foi racista, já não é vivo; se é racista, medianamente culto e está vivo, não conheceu perenemente as Colónias; se, mesmo assi, é racista, não é meu Leitor.

Qualquer que seja a côr da sua pele, o racista português tem fraca cultura e nunca foi às Colónias; é facilmente manipulável.

E assim é que, pela manipulação dos incultos, está em curso a substituição do racismo branco contra os pretos pelo racismo preto contra os brancos, processo que visa a destruição da Civilização Ocidental de origem greco-latina.

Morto o estalinismo, vinga o gramscianismo; morto o PCP, vinga o BE; morta a classe operária, vinga a hegemonia cultural marxista de inspiração anarquista, inimiga da burguesia e de tudo o que ela represente.

Eis como os ditos eruditos marxistas de inspiração anarquista ressurgidos da tradição sartriana do Maio de 68 encontraram esse instrumento que é o racismo negro que se arvora em revisor da História do Ocidente como forma de lhe apear os Valores e, destruindo (desconstruindo, como imbecilmente apregoam) a História, atingirem fatalmente o Ocidente e tudo o que o distingue do resto do mundo.

Na hora que corre, cumpre-nos, ocidentais, usarmos todos os megafones da moderna tecnologia para promovermos a destruição dos fundamentos teórico-históricos do marxismo[ii], fundamentarmos as virtudes do pluripartidarismo compatível com os Valores Ocidentais, nomeadamente os constantes da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Português culto não exala ódios racistas mas também não gosta de ser pisado.

Julho de 2020                                                                                                  

Henrique Salles das Fonseca

 

[i] - Deixemo-nos de eufemismos do género de «Províncias Ultramarinas» e de quaisquer outras subtilezas politico-semânticas

[ii] - O sofisma da diabolização do lucro que conduziu a indústria soviética a um monte de sucata;

A falácia do determinismo histórico que se revelou «apenas» às avessas;

O absurdo humanista da ditadura do proletariado;

O absurdo completo que é a perenidade revolucionária.

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