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Durante 560 anos, de 1415 a 1975, a nossa Soberania Nacional assentou nas possessões ultramarinas e numa população escassamente instruída e, daí, ordeira, mas com mastins «à perna». Abandonado o Ultramar, restou o povo com baixo nível médio cultural.
E, apesar do que foi feito nestas últimas décadas os resultados são tímidos e continua a justificar-se uma revolução cultural.
REVOLUÇÃO CULTURAL
- Erradicação do analfabetismo - Criação pelo IEFP da função «Alfabetizador» destinado a todas as pessoas que possuam o ensino obrigatório queiram obter essa valência e a funcionários escolhidos adrede nas Autarquias, Misericórdias, estabelecimentos prisionais;
- Combate ao abandono escolar precoce - Alargamento a todos os Distritos da actualmente minúscula rede de vias alternativas ao ensino clássico, por exemplo Escolas Práticas de Agricultura e Escolas Práticas do Mar; autorização para que os maiores de 18 anos com o 2º ciclo completo se possam auto-propôr a exames nacionais do 12º ano a uma disciplina por ano; (re)lançamento da Telescola em sinal aberto, autorização para que civis usufruam da formação ministrada nos cursos técnicos ministrados nos estabelecimentos militares;
- Ampliação da oferta de ensino público pós-secundário de cariz técnico – Criação do «ano zero» equivalente ao 12º ano do ensino obrigatório e acesso específico ao(s) curso(s) ministrado(s) na instituição em apreço; instituição do curso de Medicina Militar a ministrar pelas próprias Forças Armadas.
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Ao outro grande «boosting» da economia portuguesa a que, chamo de revolução verde, tratarei no texto seguinte.