OS NOSSOS DIAS
QUOTA MENSAL PARA AS EMISSORAS PÚBLICAS (TV e RÁDIO) NA ALEMANHA É DE 17,50 €
As emissoras públicas (TV: ARD e ZDF e Rádio com os seus terceiros programas parceiros) surgiram em 1945 sob a influência das nações ocupantes. Sem fins comerciais, as emissoras são independentes do Estado, por isso são financiadas através de uma quota que os espectadores e ouvintes pagam. Actualmente a quota é de 17,50 euros mensais, a pagar por cada lar. Em 2014 as quotas somaram a quantia de 8,3 mil milhões de euros. As contribuições de radiodifusão cobrem 87% das necessidades financeiras; rendimentos adquiridos através de publicidade ou patrocínio atingem mil milhões de euros. As remunerações dos administradores e dos directores têm de ser dadas ao conhecimento público. Em 2015 o administrador da ZDF recebeu 321.860 €, talvez seja o administrador mais bem pago.
A independência pretende-se assegurada por um Conselho da radiodifusão (representantes da sociedade têm a função de controlo), pelos Administradores e pelo Conselho de administração.
Em 1982 surgiu a concorrência com as emissoras privadas. Estas concorrem com as públicas com uma fatia de mercado de 20,4%.
CASAMENTOS FORÇADOS
A organização “Aldeias de Crianças SOS” chama a atenção para o grande aumento de casamentos forçados nos centros de refugiados. As mais atingidas são as meninas da Síria. Antes da guerra da Síria registavam-se 13% dos casamentos em que um ou os dois nubentes tinham idade inferior a 18 anos. Agora já são 51%.
UMA RECEITA AMOROSA – GARANTIA DE SUSTENTABILIDADE
Se és casado, para que “o amor” não envelheça, dá frequentemente um beijo à tua parceira. Se és jovem, ou não casado, dá-lhe beijos também; neste caso além de conservarem o amor fazem-te crescer, mesmo sem te pores em bicos de pé! No caso de problemas, o beijo é como a banha da cobra, sara tudo! Não te rias! Experimenta! O que digo é saber de experiência feita!
O ESTADO É A CADEIRA DE ENCOSTO POR ISSO NÃO INVESTEM NA PRODUÇÃO
A SÁBADO nº 628 contou a história da família do líder parlamentar Carlos César que tem quatro familiares “Césares” na “administração pública e em cargos públicos: a mulher, o filho, a nora, o irmão. Que os “Césares” se sintam chamados ao frequentar os jardins da corte não admira, num país pequeno e não dado a fomentar a produção industrial. (Quando muito aposta nas PPPs para sustentar também sobrinhos e compadres dos encostados!).
Como os governos portugueses não costumam apostar no fomento das firmas de produção de riqueza, quem tem olho vivo encosta-se ao Estado; ele é o melhor patrão. Neste país, quem tem um tacho, não passa fome!
Daí talvez o motivo de Portugal ter uma aversão felina contra patrões e ao que cheire a trabalho manual. O suor do poder é perfumado embora com um cheirinho a a poltronas velhas só arejadas pela abertura de alguma revolução acidental a abortar logo no tempo de incubação. Enfim, as revoluções não conhecem mãe!
António da Cunha Duarte Justo