O APELO DO MUEZIM – UM CONVITE À INTOLERÂNCIA?
O muezim, do alto do minarete, declara, cinco vezes ao dia, a todo o povo: “Não há nenhum deus além de Deus (Alá) e Maomé é o seu profeta”.
Esta proclamação pública, numa sociedade não islâmica, constitui uma provocação diária em relação a todos os que não são maometanos e para mais é entoada também em mesquitas europeias sem qualquer preocupação. A política que penaliza quem levanta o braço ao modo de Hitler aceita como normal a entoação religiosa de uma confissão de superioridade e de exclusão dos outros.
Concretamente o apelo realiza-se como se segue:
"Testemunho que não há Deus senão o (único) Deus (Allah) (duas vezes).
Eu testemunho que Maomé é o Mensageiro de Alá (duas vezes).
Apresso-me para a oração (duas vezes).
Apresso-me para a salvação " (duas vezes).
Illa "Aschhadu de la ilaha, llah (duas vezes).
Aschhadu anna rasulu Muhammadan, llah (duas vezes).
Salada Hayya'ala s (duas vezes).
Hayya, ala al-Falah " (duas vezes)
(Fonte: wikipedia.org/wiki/Adh%C4%81n#Wortlaut).
A nossa intelectualidade laica e cristã não reage, assumindo uma atitude hipócrita e cínica ao confundir humanismo e humanidade com tolerância a todo o preço.
O povo parece resignar, na consciência de que é melhor não pensar para não sofrer!
Quando chegará o tempo em que todos os grupos iniciarão uma cultura da inclusão? Porque há-de continuar a ser o inimigo considerado como factor de união, tanto no Ocidente como no Oriente?
Trata-se de uma confissão pública… Na Alemanha há mesquitas com apelo do muezim.
Digno de orientação: „Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra… Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5, 3-12).
António da Cunha Duarte Justo