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A bem da Nação

MARDICAS E TOPAZES

 

 

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Fig. 1. À sombra dum coqueiro, um Mardica com sua esposa e filho vestidos à portuguesa, pintura de 1704 (http://www.wikiwand.com/en/Indos_in_pre-colonial_history).

 

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Fig. 2. Os Topasses ou Topazes das ilhas de Timor, Solor e Flores, onde também eram designados por Larantuqueiros, do nome da capital e porto do distrito oriental da ilha, em Larantuca, eram católicos, falavam crioulo caboverdeano, que subsistiu na ilha das Flores até ao século XX e controlavam o comércio do sândalo dessas ilhas (Hans Hägerdal, 2012, Lords of the Land, Lords of the Sea, Conflict and adaptation in early colonial Timor, 1600-1800, Leiden, KITVL Press, 479 p.). 

 

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Fig. 3, Ilha das Flores: Vendedor de panos e tecidos com motivos caboverdeanos.

 

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Fig. 4. Em Larantuca, este descendente de caboverdeanos leva um magnífico quadro, que mostra Jesus, no caminho do calvário, carregando a sua cruz (Beawiharta/Reuters). Vários outros quadros estão dispostos ao fundo e parece que se trata do próprio pintor, que veio vender as suas obras, durante a Páscoa.

 

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Fig. 5. Filas às portas das igrejas católicas aguardando as cerimónias religiosas da Páscoa, em Larantuca, ilha das  Flores.

 

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Fig. 6. Maumere, distrito de Siqui, Flores (http://www.news.com.au/travel/travel-ideas/adventure/forget-bali-whats-next-door-is-way-better/news-story/7117771c7e59ffd43b0ae3e2d36e8837), crianças e adolescentes descendentes dos escravos de armas, topazes caboverdeanos.  

 

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Fig. 7. Caboverdeanos da Ásia, vestidos à portuguesa, muito sérios e pouco sorridentes, como os portugueses reinóis, orgulhosos de serem portugueses (Asian Portuguese Community Conference, Malaca, Malásia, 27-30 June, 2016).  A maioria dos caboverdeanos vieram para a Ásia como escravos de armas. Outros eram marinheiros e foram designados por lascarins (palavra da Pérsia) juntamente com os marinheiros de outras nacionalidades asiáticas dos navios portugueses. Nos séculos XVII e XVIII, durante a decadência do império português, lascarins caboverdeanos passaram a trabalhar nos navios da British East India Company.

 

 

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José Carlos Horta

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