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A bem da Nação

HILLARY CLINTON E DONALD TRUMP VISTOS DA ALEMANHA

 

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A ALEMANHA DESEJA A VITÓRIA DA DEMOCRACIA

À SPD E MAIS MULHERES NO GOVERNO DO MUNDO

 

Donald Trump, o candidato incorrecto, que é alérgico à imprensa da capital e se apresenta como o salvador dos prejudicados pela globalização, mete medo à Alemanha. Por isso a imprensa tem-no muitas vezes apresentado como um monstro.

 

A vitória desejada para Clinton significaria para a Alemanha a afirmação da necessária presença feminina no poder mundial e ao mesmo tempo a continuidade na harmonia concordante no estilo democrático do SPD. Segundo sondagens na Alemanha 75% deseja a vitória a Hillary Clinton e 4% a Donald Trump, 20% a nenhum dos dois e 6% abstêm-se (Statista, Novembro).

 

Parte dos alemães têm medo de se afirmar mais na Alemanha o grupo dos “Putin-verstehern” (Compreendedores de Putin) na eventualidade de Trump ser eleito.

 

A opinião pública e a classe política alemã sentiam-se entusiasmadas com o derrapar de Donald Trump. Desde que FBI se debruçou sobre os emails de Hillary Clinton e a sua popularidade começou a descer para o nível das sondagens de Trump a preocupação pública aumentou.

 

O trauma do medo nacionalista paira sobre a alma alemã como uma espada de Damocles. Trump é o melhor gancho para tais receios de que os autocratas movidos pelo nacionalismo se afirmem. Naturalmente um medo comum a grande parte da classe política europeia estabelecida.

 

A Alemanha, com uma mulher no topo da política e da governação e talvez como compensação contra uma certa masculinidade da economia e da forma de governo, deseja ver Clinton como mais um luzeiro feminino no horizonte das nações poderosas.

 

A vitória de Clinton seria vista como mais um passo em frente no sentido do equilíbrio dos pratos da balança do domínio masculino e feminino na arena política. Muitos sentem a democracia ameaçada com homens machistas como é o caso da Turquia, Rússia, China, Filipinas, Coreia do Norte, etc...

 

Além disso, uma Alemanha que se considera como um motor da UEE e como representante do sistema da UE não suporta um candidato à presidência como Trump, que coloca na ordem do dia temas escandalosos, muito embora ele não esteja isento de escândalos sexistas e de fraude fiscal.

 

Na sociedade pensante alemã, porém, domina a convicção que a democracia dos USA é estável e também seria capaz de aguentar um Donald Trump sem sofrer danos porque ele não poderia governar sozinho. Ele consegue movimentar o sonho de uma América que deseja voltar a ser grande.

 

A eleição de Clinton significaria para a Alemanha a afirmação da necessária feminilidade acrescentada da sintonia com o ideário político do SPD. Por isso o poder estabelecido alemão deseja, de coração a vitória de Clinton. Preferem o poder da economia ao da testosterona. Além disso os alemães não gostam de experiências arriscadas na política, preferem a normalidade do trabalho político em benefício do cidadão normal; o que não quer dizer que estejam de acordo com alguns aspectos da política de Clinton.

 

ACDJ-Prof. Justo-1.jpg

António da Cunha Duarte Justo

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