GUESS THE CHESS
- Se os EUA tributarem as suas importações da China (RP), ficando lá as empresas ocidentais necessárias ao abastecimento dos mercados asiáticos, o sorriso regressa a Detroit.
- Se o Ocidente assegurar a defesa de Taiwan, a China (RP) não absorverá a pequena ilha porque sabe que as suas próprias Forças Armadas mais não são do que uma fachada de majorettes para impressionar o mundo pelo número e para cumprir a política marxista do pleno emprego.
- Se os EUA mantiverem a actual autonomia energética, a Líbia poderá regressar à paz sob a égide do Marechal Kalifa, a ENI integrar-se-á nos interesses do novo Estado Líbio, a Máfia italiana sofrerá um rude golpe a Irmandade Muçulmana abandonará Trípoli e a invasão muçulmana da Europa sofrerá um golpe; a Total manterá a aposta no «cavalo certo».
- Se o Ocidente apostar na constituição do Kurdistão limitado ao norte da Síria e do Iraque (sem bular com a Turquia nem com o Irão), a paz regressará a toda a região e os Petrodólares poderão voltar a fluir.
- Se o Ocidente se deixar de «arabices primaveris» e ajudar os militares a constituírem regimes laicos, a revolução muçulmana poderá finalmente assumir a grande vocação feminina que há tanto tempo espera por algum incentivo.
- Se o Ocidente reconhecer a Crimeia como território genuinamente russo, Putin poderá então dedicar-se mais plenamente ao combate à Máfia que o atropela tanto a ele como a toda a Rússia e a própria transparência dos mercados internacionais.
Resta saber se saberemos viver num mundo em que
- A Rússia deixe de estar encharcada em wodka
- A mulher muçulmana assuma finalmente um papel de dignidade mínina
- O Brasil deixe de ser terra de gatunos
- A China (RP) se revele como o bluff que tem sido.
Maio de 2019
Henrique Salles da Fonseca