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A bem da Nação

EXSURGE FENIX – 4


PORTUGAL
A guerra para que temos que nos preparar é muito diferente de todas as que tivemos que travar ao longo da nossa História e se alguma semelhança vier a haver, será na guerrilha rural e urbana caso alguém nos invada. E de guerrilha temos memória vivida.
As «botas no terreno» exterminam civis e isso é o contrário do que pretendemos. O que nos interessa é a capacidade de destruirmos o poder de decisão do inimigo e não necessariamente a sua «carne para canhão». Temos que poder ter capacidade de agir à distância e com «inteligência», não corpo-a-corpo.
• Em vez de Batalhões de «obrigados» com escassa preparação e precária militância, dediquemo-nos à formação e treino de pequenos grupos de «snipers» (mais Comandos, Fuzileiros, Paraquedistas e GOE´S) voluntários de cuja actuação isolada ou conjugada resulte a decapitação das chefias do inimigo – e que as armas de precisão sejam de fabrico nacional;
• A reactivação do Regimento de Artilharia de Costa com Batarias fixas (e tecnologia da II Guerra Mundial) cria um conjunto de alvos para a Artilharia Naval inimiga exercitar a pontaria. Na guerra que nos bate à porta, a defesa da nossa costa carece de Batarias móveis municiadas com mísseis (de concepção e fabrico nacionais) e equipadas com geradores de «giga-raios» laser que cortem ao meio um navio inimigo e o ponha a pique em poucos minutos;
• Antes que Xi Jin Pin invada Taiwan e deixe o Ocidente à míngua de «chips» (nomeadamente de uso militar), urge convidar o grande produtor taiwanês desse equipamento a instalar uma fábrica entre nós;
• Já terá por certo acabado a guerra que agora nos bate à porta quando chegarem os 36 equipamentos franceses de defesa anti-aérea. E resta a pergunta sobre o porquê de tanta mândria nos impede de sermos incapazes de suprir essa nossa necessidade. Que vergonha! Sobram os argumentos que justificam a imperiosidade de criação do Centro de Estudos e Projectos de Equipamentos de Defesa (CEPED). E ao argumento de que não haja nas nossas Forças Armadas activos disponíveis para tais funções, respondo com a necessidade de procurar essas competências nas Universidades e politécnicos graduando-as, caso necessário em Oficiais Superiores ou mesmo Generais. O que não podemos é continuar no doce remanso da mândria.
• Mas nem tudo tem que ser inovador pois há infraestruturas adormecidas que podem e devem ser reactivadas (Estaleiros Navais da Margueira) e outras com enorme potencialidade (Laboratório Militar, Escolas técnicas dos três ramos das Forças Armadas e das de Segurança) que merecem grande atenção das hierarquias militares e governamentais.

* * *
… e quando o Apocalipse ribombar nos nossos céus, os sobreviventes, já cativos, hão de lastimar o tempo que gastámos a flanar nas praias e em futebóis em vez de estudarmos a lição de como projectarmos e instalarmos o sistema electrónico de defesa anti-aérea transformando em «boomerangs» os mísseis e drones inimigos.
Resta a esperança de que se acelerarmos o passo ainda consigamos fazer alguma coisa de jeito antes que caia o Carmo e a Trindade.

Março de 2025
Henrique Salles da Fonseca

 

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