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A bem da Nação

DIZER A VERDADE. POR QUE NÃO?

 

 

Caro Henrique Salles da Fonseca,

 

1 - É evidente que li o texto "Doutor Salazar". O "A Bem da Nação" está sempre no meu "radar", e como tal, não escapa à devida leitura.

 

2 - Poderia fazer comentário, no lugar a isso destinado, e só não o faço, porque entendi fazê-lo de outra maneira que considero um pouco extensa. Isto, porque muitos, muitos mesmo, têm em democracia, receio de fazer justiça, a esta ou aquela FIGURA, só porque pertenceu, ou esteve na génese do Estado Novo, ou estão em "águas" onde não estamos. Mas, felizmente, a excepção, ou excepções, fazem a regra.

 

3 - E, assim, socorri-me de EUGÉNIO LISBOA ensaísta e crítico literário quando comentou sobre FIGURA actual, no caso Rui Rio, dizendo o melhor que podia dele, perante a estranheza de alguns. E disse: "Não somos animais da mesma capoeira política, mas não retiro uma vírgula ao que acabo de dizer" (VISÃO, 23.04.2015). Que bom ler estas palavras, pois uma coisa são as nossas convicções, outra coisa é fazer justiça, mas justiça a sério, a quem sem qualquer retorno serviu o melhor que pode ou sabe o seu País.

 

4 - Mas, vou um pouco mais longe. E desta vez socorro-me do ex-MNE, Dr. Jaime Gama, em texto do Dr. Nuno Rogeiro. Diz ele sobre Jaime Gama: "a sua honestidade intelectual levou-o sistematicamente a falar pouco. Sobretudo a falar pouco sobre coisas pouco relevantes. E com detalhes sobre as outras, incluindo o pensamento político de Franco Nogueira" (SÁBADO, 16.05.2015) . Sim, deve-se ao Dr. Jaime Gama a reabilitação no Palácio das Necessidades, do antigo MNE de Salazar, em período decisivo da vida de Portugal. E volto ao mesmo: Justiça. Mesmo que não estejamos de acordo com as políticas seguidas.

 Alberto_Franco_Nogueira.jpg

5 - E por último, o texto soberbo do Professor Doutor Pedro Aires Oliveira, brilhante Historiador da nova geração, titulado "Quase Delfins" no Público de 7.5.2015. O texto é sobre o Doutor Manuel de Lucena, opositor ao Estado Novo, mas onde se "mexe" em Armindo Monteiro, Pedro Teotónio Pereira, Franco Nogueira, Gonçalo Correia de Oliveira e Adriano Moreira. E mais uma vez. Pode-se não navegar nas mesmas águas. Mas nada custa escrever com verdade.

 

6 - Isto tudo para chegar ao teu texto. Finalmente. Porque consegues, com verdade, dizer o que se fez bem e o que se fez menos bem. Ou outras atitudes que poderiam ter sido tomadas, como retirada de cena, em data oportuna. Sem receio de ser catalogado. E é isso que se pretende de todos. Mas que infelizmente só uns poucos fazem, ou praticam. Como é o teu caso.

 

Forte abraço,

 

José Augusto Fonseca

José Augusto Fonseca

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