DA CONDIÇÃO PAISANA - 4
«Honestidade é uma faceta de caracter moral que conota atributos positivos e virtuosos como integridade, veracidade, franqueza de conduta, juntamente com a ausência de mentiras, trapaça, roubo, etc. Honestidade também envolve ser confiável, leal, justo e sincero. A honestidade é valorizada em muitas culturas étnicas e religiosas. A honestidade é uma característica amplamente divulgada pela maioria das pessoas, honestas ou não.
Em 30 de abril, nos Estados Unidos, é o Dia da Honestidade para incentivar a honestidade e a comunicação direta sobre política.»
(Wikipédia)
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A honestidade é claramente a virtude superlativa sem a qual todas as outras claudicam.
Convém acompanharmos a leitura da transcrição acima de um visionamento «même à vol d’oiseau» do nosso hemiciclo maior e respectivas adjacências perguntando-nos se não é mais do que tempo para revermos os métodos de formação do caracter da nossa juventude.
A minha resposta a esta questão é claramente favorável à mudança valorizando um Serviço Cívico Obrigatório (de cariz militar ou civil conforme a apetência individual e inerentes critérios de admissão) e relativizando a formação dada pelas «jotas» partidárias cujos resultados enchem os telejornais.
Mas…
…qualquer alteração deste cariz passa pela decisão partidária e é altamente duvidoso que os Partidos queiram ver as suas «jotas» secundarizadas por um «qualquer» Serviço Cívico Obrigatório. E, para além do mais, seria o reconhecimento público de que as «jotas» não são eficazes, o que, para os decisores oriundos dessas fontes, seria o naufrágio.
E então?
Então, há que lançar um debate nacional, público, que «empurre» os náufragos até um porto seguro.
HONESTIDADE, PRECISA-SE!
FIM
Maio de 2023
Henrique Salles da Fonseca