CITANDO...
… Bento Mântua
«O homem, quando entra para o Regimento, perde a sua personalidade. Começa por trocar um nome por um número, deixa de ter vontade própria para passar a ser um autómato, um instrumento da vontade dos que se dizem superiores».
In «PAZ, GUERRA E FORÇAS ARMADAS», Óscar Gomes da Silva, DG Edições, Janeiro de 2019, pág. 18
Mas (e há sempre outras versões), tudo depende…
- Da qualidade do comando próximo que ou trata o homem como homem ou o trata como carna para canhão;
- Do sentido de missão induzido pelo comando do Regimento;
- Do sentido de missão absorvido pelo homem;
- Da solidariedade inerente ao espírito de corpo.
Se assim for, o homem aceita o número como um complemento anódino do seu nome, assume a missão colecyiva como um compromisso da sua própria vontade e reconhece na hierarquia os dotes inerentes a um Comando de qualidade.
Foi desta «tropa» que me coube e que cumpri com muita honra a bem da Nação.