ÀS ARMAS! ÀS ARMAS! - 6
O Trabalho de casa que o Bloco Democrático Europeu (BDE) tem agora de realizar é eminentemente político e consiste na revisão desse procedimento a que se chama o «politicamente correcto» e que, afinal, é a tolerância para com os intolerantes, sejam estes radicais de direita ou de esquerda. Não se trata de limitar a liberdade mas apenas de opor resistência aos actos de quem quer destruir essa mesma liberdade.
Pego em António Gramci que abandonou a mobilização do proletariado inculto e se passou para a mobilização dos jornalistas, ou seja, para quem tem o poder de manipulação da opinião pública. O reino da manipulação da opinião pública assenta na sacralização da liberdade de imprensa e na diabolização da censura interna nos órgãos da comunicação. E o abuso dessa liberdade incontida levou-nos à actual situação que é o reino das «fake news». E agora?
Agora há que criminalizar a notícia comprovadamente falsa; há que dar aos proprietários dos órgãos de comunicação a obrigação inalienável da definição da respectiva linha editorial à qual os redactores se deverão cingir sob pena de despedimento com justa causa.
***
A imigração é outro tema que merece a nossa (os do BDE) reflexão uma vez que o «politicamente correcto» se deixou embalar na falácia(e não necessariamente um sofisma) de que a Europa devia ser a casa-refúgio da Humanidade. Os caixotes do lixo em chamas desmentem essa fantasia. Mas se isto se refere ao passado, é sabido que no presente a imigração é negócio do tráfico humano constituindo, pois, um «caso de Polícia». Quanto ao futuro, banido o multiculturalismo do quadro institucional, a imigração deverá cingir-se às necessidades europeias.
***
Finalmente – e porque estamos em tempos de guerra – temos MESMO que nos rearmar. Parece fundamental que, também neste particular, os países europeus se devem coordenar. E aqui deixo a sugestão de Reactivação e militarização dos estaleiros da Margueira em cujas docas secas cabe com folga o maior navio da NATO.
Não fomos nós, europeus ocidentais, a iniciar o conflito mas agora temos de ripostar para salvar nos a nossa própria pele.
ÀS ARMAS! ÀS ARMAS!
Fevereiro de 2025
Henrique Salles da Fonseca