ALFABETO DO ALVÃO
"Nos finais do século XIX, no Alvão, Nordeste de Portugal, nas mágicas terras de Trás-os-Montes, encontraram-se, junto a um dólmen, uma série de pedras esculpidas e gravadas com signos idênticos aos de Glozel (...) e com uma antiguidade de mais de 4.000 anos, no mínimo. Esta descoberta foi tão extraordinária que, no princípio, se duvidava dela; só depois, após a descoberta de Glozel (França), é que foi considerada a sua autenticidade. As pedras do Alvão têm formas de animais e de homens e estão gravadas, claramente, com signos alfabéticos que no início foram considerados ibéricos.
Em 1927, José Teixeira Rego, em "Os Alfabetos do Alvão e de Glozel, Vol. III, trabalhos da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, Porto, diz: “Glozel é sem dúvida autêntico e tem uma estreita ligação com o Alvão".
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"Descobriu-se uma "linguagem desconhecida indo-europeia".
"Platão, na sua Historia da Atlântida, conta que os Atlantes conheciam a escrita; Estrabão, por seu lado, afirma que os Turdetanos, descendentes directos dos Tartessios (Sul de Espanha) conservavam anais históricos e leis escritas numa gramática que remontava a mais de 6.000 anos antes do seu tempo.
A Arqueologia e a História académicas ainda não aceitam que assim seja. Pensam ser uma mera invenção de Estrabão e de Platão.
A escrita de Tartesso, Glozel, Alvão, gravações enigmáticas em Pena Escrita, perto de Canales de Molina, Espanha, a escrita Vinca, os tijolos de Comalcalco e muitos outros espalhados por todo o nosso Planeta, que significam? Quem os escreveu?"
Há eras perdidas, talvez mais de 12.000 anos, existiu uma civilização de aventureiros e marinheiros, que percorreram todos os mares e todas as terras do Planeta terra. Possuíam uma civilização muitíssimo avançada, mesmo em relação com a nossa actual, diferente e mais evoluída que a nossa, por razões ainda desconhecidas, dilúvio, alterações climáticas, mudança do eixo da terra, sei lá, o que fez com que a matriz da dita civilização desaparecesse. Sobreviveram alguns grupos mais ou menos numerosos que se espalharam e tentaram reconstruir o seu mundo perdido em diversos locais e contaram a sua história, que ao longo dos milénios e milénios foram sendo esquecidas e tornaram-se apenas lendas e mitos.
Cabe-nos a nós, agora, redescobri-la e reencontrar-nos com o nosso verdadeiro passado.
E se essa civilização, a Atlântida se encontrava algures no meio do Atlântico, é também muito natural que os seus sobreviventes se tenham refugiado nas costas da Península Ibérica e foram os seus descendentes que os Celtas encontraram quando há vários milénios atrás chegaram à Península. E isso faz dos Lusitanos e dos Portugueses descendentes dos Atlantes.
É por isso, que somos um Povo tão estranho....
“Alfabeto do Alvão” de António Rodrigues
Primeiro alfabeto do mundo? Escrita do Alvão tem mais de 6 mil anos e foi encontrada em Portugal
Muitos historiadores aceitam o Fenício como o alfabeto mais antigo, tendo sua datação em 5 mil anos; já o primeiro alfabeto consonantal, aquele no qual a maioria das línguas da actualidade inspirou-se, foi o alfabeto da Idade do Ferro Médio, por volta de 2.000 a.C., criado pelos trabalhadores semitas no Egipto, derivado da escrita hierática egípcia.
No entanto, no século XIX em Alvão, Portugal; mais precisamente em Trás-os-Montes descobriu-se junto a um dólmen (do bretão dol = pedra e men = mesa, monumentos megalíticos tumulares colectivos, datados do fim do V milénio a.C. (Europa) até III milénio a.C. (Extremo Oriente); diversas pedras esculpidas com gravações idênticas as encontradas em Glozel, aldeia da França, com datação de mais que 6 mil anos. A princípio, duvidou-se da autenticidade das pedras de Trás-os-Montes que ganhou o nome de "Escrita do Alvão". Porém, após a descoberta em Glozel as mesmas ganharam grande atenção tendo sido considerada uma estreita relação entre a portuguesa e a francesa..
Para complementar nosso conhecimento sobre este assunto, o artigo escrito por José Teixeira Rego em 1927 e disponibilizado no site da biblioteca digital da Universidade do Porto, explica-nos mais sobre a relação entre as inscrições de Alvão e Glozel e também traça um paralelo entre ambas as escritas e a Ibérica.
in “Blog Nova Acrópole”