AI, OLIVENÇA
Olivença, amando-te te versejo
escrevendo com paixão poesias,
esperando que com o meu desejo
sobre ti nasçam novas melodias!
Não sei se a muito mais eu almejo,
mas creio que é com alegorias
como as muitas com que te cotejo
que te prestarão justas honrarias!
Olivença, dizem que eu sou louco
por fazer sobre ti tanto soneto
e que até sem querer te apouco...
Ai, Olivença, só me comprometo
a fazer melhor, pois 'inda fiz pouco!
Tens em ti o teu próprio libreto!
Estremoz, 26 de Dezembro de 2013
Carlos Eduardo da Cruz Luna