A GUERRA
São fortes os ruídos d’explosões,
Silvam no ar, cor de balas cinzentas,
Em redor, o choro das emoções.
Mais feridas d’estilhaços sangrentas.
Destroem-se vidas. Corações.
Pela sinistra razão do poder,
Dos agentes mudos das afecções,
Que, e sós, não podemos combater.
Vontade, de humanos, cor escura,
O preto, luto da Humanidade,
Sem-vergonha da dor que provoca.
Famílias desfeitas a sofrer,
E, sem direito à Felicidade,
Sob o signo feroz da tortura.