DIA DE PORTUGAL
Hoje, 10 de Junho, dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas espalhadas pelo Mundo, quando o país parece, politicamente, abanar como canas verdes, aparece-me nítida ao espírito a ideia de que a Oposição, nomeadamente a chamada esquerda, canhota e não dextra, não quer governar, mas sim deitar abaixo, porque o bota-abaixo é o seu desporto preferido.
Não vaticino os resultados deste governo, porque não sou futurista, nem profeta - mesmo em bazófia - nem sequer conheço, como tantos sábios que por aí há, os meandros da governação, nem os quero conhecer.
O que sei - ou me parece - é que se a coragem ou a temeridade ou a audácia, qualidades bem portuguesas de outros tempos mais admiráveis, ainda têm valor real, o actual primeiro-ministro vai sair vencedor deste prélio, em que predominam as insinuações soezes, os insultos desbragados e uma má educação colectiva, idiossincrática talvez.
Eu votei no actual primeiro-ministro, e não estou arrependido.
Votei, porque sou português e não político.
Os Portugueses constroem, os políticos destroem.
Joaquim Reis