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A bem da Nação

O SUBDESENVOLVIMENTO É…

 

… a incapacidade  de acumular experiência

 

Esta frase de um escritor cubano, Edmundo Desnoes, no seu livro “Memorias del subdesarrollo”, pode-se aplicar, no mínimo, aos últimos dez anos da vida política brasileira, desde que o PT se apropriou da res publica em total detrimento do desenvolvimento.

 

Há que reconhecer que muita gente saiu da pobreza –assim vivem ainda mais de treze milhões de brasileiros – mas tudo isto à custa de paternalismo e esmolas/votos, e enquanto não houver verdadeiro interesse em educar o povo, em lhe dar cultura, Maquiavel continuará a ter razão quando diz que “o vulgo sempre se deixa levar pelas aparências”!

 

Distribui-se bolsa esmola, criam-se leis racistas, procura-se mentalizar as crianças das escolas que o sexo é normal entre indivíduos hetero ou homo, as passeatas a favor da maconha e dos homossexuais juntam mais de um milhão de pessoas e para reclamar dos políticos que não vão para a cadeia, com boa vontade, aparecem só algumas centenas.

 

Entretanto relacionando o desenvolvimento do país, quando comparado com outros, verifica-se o estado calamitoso em que o Brasil se encontra, apesar de crescer e continuar a crescer. Diz-se que o que cresce de dia “eles” roubam de noite!

 

Entre 142 países o Brasil ocupa o 118° lugar na qualidade das rodovias, 130º na infra-estrutura portuária, 122° na infra-estrutura de transporte aéreo, e, etc.

 

No que respeita à qualidade das estradas, só 42% são consideradas boas.

 

Pelo que se consegue entender (e olha que entender esta nossa (des)administração, é dose!) o Brasil tem já completamente preparada uma potente bomba relógio: o apoio à velhice e as aposentadorias.

 

Enquanto nos EUA cerca de 13% da população são idosos (acima dos 60 anos) e isso custa ao país 6% do PIB; no Japão são 23% os idosos que custam 8,5%, no Brasil 7% custam 11%. E os estudos mostram que em 2040 teremos 52,1% de gente com mais de 60 anos. Como ficará a velhice dessa gente?

 

Com a saúde passa-se algo semelhante: o Japão tem 23% de idosos com mais de 65 anos e gasta com eles 8% do PIB; o Reino Unido tem16% de idosos e gasta 9% e o Brasil com 7% de idosos gasta 9%. Há muita ladroeira em todos os cantos da administração de saúde, desde hospitais construídos e que não abrem ao público porque... porquê mesmo?, uma imensa falta de técnicos, um exorbitante custo dos medicamentos, etc.

 

Pela análise das taxas de crescimento, verifica-se que os aumentos do PIB, têm sido basicamente através da construção, comércio e bem no topo, e em destaque, pelos serviços financeiros. Em regressão encontra-se a indústria de transformação e, como é óbvio, a saúde pública e a educação.

 

Em comparação com os mesmos 142 outros países o Brasil ocupa o último lugar em Ónus da regulação pública, 136° no desperdício nos gastos do governo, (é bom lembrar quando em 2002 o PT recebeu a notícia que o “sapo barbudo” tinha ganho as eleições, foram para o mais caro hotel de Brasília comemorar com vinho Chateau Lafitte-Rotschild! Cerveja passou a ser bebida de pobre!), e continuando, ganhou o 120° lugar no desvio de recursos públicos (fica-se a pensar do presidente de Angola, da Guiné Equatorial, no Ben Ali, Kadaffi, Mubarak e outros assim humildes...), e até a independência do judiciário ficou na 71° posição. O rol segue, triste.

 

Continua a falar-se no famoso pré-sal. Só que pelos estudos já feitos, e unicamente para explorar uma parte dessa riqueza, é necessário investir uns US$600 biliões. De qualquer forma esses cálculos são sempre muito animadores – apesar de agora não existirem esses biliões –mas a realidade bem diferente.

 

Quando se começou a falar no trem-bala entre Rio e São Paulo, o custo seria de 6 biliões; depois foram-se refazendo os cálculos e já se prevê que serão necessários mais de 23 biliões! O mesmo com uma nova linha de Metro no Rio de Janeiro, que tem que atravessar uma montanha, como algumas estradas ou avenidas já o fazem há muitas décadas: o orçamento foi de 600 milhões, a obra ainda nem a meio vai e já se gastou mais do que isso!

 

Só mais alguns números do ranking dos países da OCDE:

- em conhecimento de matemática está 20% abaixo da média de todos, e 30% abaixo da China;

 

Mas o mais dramático é ver que o Brasil tem a pior distribuição de renda.

 

E é sempre pela falta de educação e cultura que as populações, os países, não crescem como deveriam e poderiam. Basta lembrar que um palhaço analfabeto, eleito deputado federal, foi colocado na área de cultura, e um outro, racista e xenófobo, pastor da igreja dele (?!) – que pede aos “fiéis” que, para garantirem um lugar no céu, lhe entreguem os seus cartões de crédito sem esquecer a senha – também deputado federal, foi para presidente, presidente, da comissão de direitos humanos!

 

Até o ex-actual-presidente, se vangloriava de ser analfabeto, criticando o antecessor que era (e é) PhD dizendo que ele, o sapo, governava muito melhor o país!

 

E saiu-se com esta brilhantíssima frase:

“Uma palavra resume provavelmente a responsabilidade de qualquer governante. E essa palavra é estar preparado”.


Belo estímulo para a juventude!

 

+ + + +

 

Nos entrementes...

 

A - o governo federal, só da telefonia celular arrecada, por ano, de “n” tipo de impostos, R$61 biliões!

 

B - a Moody’s chegou ao Brasil! E rebaixou a posição dos dois bancos estatais: BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) e Caixa Económica Federal, porque o (des)governo tem feito deles a “política” de alargar crédito, para fingir que o país se está desenvolvendo muito. Só a Caixa emprestou quatro vezes mais do que o seu capital! (Olha a “bolha”)

 

Como isto é feito? O (des)governo emite títulos e repassa o valor aos bancos! Fácil, né?

 

C - daqui a dias, 07/Abril, são passados quatro anos sobre um deslizamento de terras, em Niteroi, que fez 47 vítimas fatais. O descaso fez construir vários prédios de apartamentos para alojar pelo menos as 59 famílias que ficaram sem nada. Tão eficaz foi a construção, ou é a construção, ainda não entregue aos prometidos ocupantes, e já dois prédios apresentam rachaduras e ameaçam ruir! E vão ser derrubados! Não tem problema: faz-se nova concorrência (faz?) para novas construções e é mais dinheiro que entrará nos bolsos dos corruptos!

 

Vê-se bem o “critério técnico” da escolha do local das construções...

 

e a qualidade da obra!

Rio de Janeiro, 21/03/2013

 

 Francisco Gomes de Amorim

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