AJUDAR D. SEBASTIÃO – 3
O que é um facto é que o comportamento de Filipe I de Portugal, para com o Mundo Português e a lusa gente, foi significativamente diferente do depois aplicado pelos seus sucessores, que consideravam Portugal um feudo ou colónia.
O facto do 3º Falso D. Sebastião se ter pronunciado como verdadeiro, precisamente após a morte de Filipe I, dá que pensar.
E as tenças pagas pela Casa de Bragança aos herdeiros de D. António Prior do Crato, nomeando-os embaixadores de Portugal (intervieram no Tratado de Utrecht), sem autorização para pisarem terras lusas? O mesmo aconteceu a uma família do norte de África, supostamente descendente de D. Sebastião.
D. António, aclamado rei de Portugal pelo povo (reunido em Santarém)
nas Cortes de Almeirim
O próprio filho de D. António Prior do Crato foi a Veneza e reconheceu D. Sebastião como seu Rei!
Qual a razão do forte desentendimento entre D. Sebastião e seu tio, o Cardeal D. Henrique (Inquisidor Mor), ao ponto do Rei lhe proibir entrar no Palácio e de impedir que funcionários seus aceitassem cartas do Cardeal a si dirigidas?
Como se entende a alegria manifestada todos os anos na data da batalha de Alcácer-Quibir pelos sefarditas de Tanger, que festejam a morte do nosso Rei, quando foram os cristãos novos de Lisboa que pagaram metade dos custos da campanha?
Como se explicam as estranhas mortes dos 9 filhos de D. João III, incluindo a do Infante D. João, pai de D. Sebastião, que faleceu poucos dias antes do nascimento do filho?
Como se explica a estranha libertação de Damião de Góis dos calabouços do Santo Ofício e o seu assassinato numa albergaria quando ia a caminho para falar com D. Sebastião?
Como se explica uma partida para Marrocos, em pleno Verão, fortemente desaconselhada ao jovem monarca por todos os conselheiros militares?
Por que razão quase nunca se menciona que D. Sebastião já se tinha deslocado ao norte de África anteriormente e aí entrado em combate?
Porque não se menciona quem ordenou a aniquilação da Ordem de Cristo como ordem religiosa militar, transformando-a em mera ordem monástica?
Porque não se menciona que D. Sebastião pediu ao Papa a restauração da Ordem de Cristo como ordem religiosa militar, o que foi por este negado?
Tudo isto e muito mais merece ser estudado.
O aparecimento do elmo de batalha de D. Sebastião teve uma consequência inesperada: o aparecimento espontâneo de um “Núcleo dos Amigos do Elmo”. Os seus membros declararam por escrito que “AMAM PORTUGAL” e colocam este seu sentimento acima dos seus interesses pessoais.
Com isto, ultrapassam grande parte dos historiadores encartados e bem merecem todas as ajudas possíveis. Nenhuma delas será financeira. Não haverá movimentação de capitais nem atribuição de títulos. Todos trabalharão como voluntários e iguais entre iguais, dentro do que lhes for possível e a favor do bem comum. Este é o restabelecimento da verdade histórica acerca de D. Sebastião e de tudo o que à retoma da defesa da Pátria estiver ligado.
Assim, pede-se a quem souber de qualquer documento ou objecto que possa oferecer alguma luz acerca D. Sebastião, que informe do mesmo os membros do núcleo, por correio electrónico que se encontra na página do Facebook em
http://www.facebook.com/home.php?sk=group_166483290056611
ou pelo blog
www.projectoapeiron.blogspot.com
ou que se informe através do Google em núcleo dos amigos do elmo.
Pode também fazê-lo por carta dirigida ao Museu-Luso-Alemão, sito na Quinta Wimmer, 2605-213 BELAS, (Fax: 21 431 31 35), onde já se reuniram muitas dezenas de documentos e objectos ligados a D. Sebastião, juntos por gerações que souberam manter o seu respeito e carinho por esta personagem ímpar e tão incompreendida da nossa História.
Aqui vai a imagem do elmo de batalha de D. Sebastião, que outrora fez parte do conjunto usado pelo Desejado, representado no quadro atribuído a Cristóvão de Morais, no Museu Nacional de Arte Antiga.
Se o elmo pudesse falar, o Portugal dos nossos netos não sucumbiria a estatísticas incolores, mas mostraria a sua presença de velas enfunadas, bem-vindas por todo o globo!