(resumo de acontecimentos de três anos: 2008-2011)
A JORNADA DE FEVEREIRO DE 2008
Falou primeiro o Presidente da Junta da Extremadura espanhola, Guillermo Fernández Vara. Curiosamente, um oliventino. Foi comovente ouvi-lo confessar que, na sua casa paterna, o Português era a língua dos afectos.
O Presidente da Câmara de Olivença, Manuel Cayado, falou em seguida.
Joaquín Fuentes Becerra, presidente da Associação "Além Guadiana", destacou e insistiu no aspecto cultural da Jornada.
Juan Carrasco González, um conhecido catedrático, falou depois.
Seguiu-se Eduardo Ruíz Viéytez, Consultor do Conselho da Europa, que explicou as recomendações críticas deste, ao Estado Espanhol, em relação ao Português de Olivença.
Falou depois Lígia Freire Borges, do Instituto Camões, que destacou o papel da Língua Portuguesa no mundo.
Após o almoço, foi a vez de ouvir a voz de alguns oliventinos, em Português, bem alentejano no vocabulário e no sotaque, não faltando críticas e denúncias de situações de repressão linguística não muito longe no tempo.
Falaram depois Domingo Frade Gaspar (pela fala galega) e José Gargallo Gil (Línguas minoritárias).
Seguiu-se Manuela Barros Ferreira, da Universidade de Lisboa, que relatou a experiência significativa de recuperação do Mirandês.
Falou finalmente o Presidente da Câmara Municipal de Barrancos, a propósito dos projectos de salvaguardar o dialecto barranquenho.
No final, foi projectado um curto filme sobre o Português oliventino, realizado por Mila Gritos (Milagros Rodrígues Perez). Nele surgiam oliventinos a contar a história de cada um, sempre em Português.
Deu por encerrada a sessão Manuel de Jesus Sanchez Fernandez, da Associação Além-Guadiana.
Os assistentes e os promotores da Jornada abandonaram o local, já de noite, convictos de que tinham assistido a algo notável.
Estava dado um passo de gigante para a recuperação de cultura lusa em Olivença.
Cerca de um ano, um pouco mais, depois, nova surpresa!