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A bem da Nação

ARGENTINA – 7

 

 DE PASSEIO

   

E como era antes da Internet?

 

É claro que todos nós sabíamos com maior ou menor precisão o que relatei nas crónicas anteriores mas, se não fosse a Wikipédia, eu não seria capaz de referir datas tão precisas nem números tão concretos.

 

Fique o mérito a quem de direito e o proveito a nós, os que nos aproveitámos de tantos conhecimentos.

 

O peso da História, senti-o um pouco por toda a parte e por certo que saboreei mais a cidade do que alguns daqueles outros turistas que comigo andaram em certos circuitos standardizados a quem ouvi comentários sobre temas bem diversos dos que me iam passando pela cabeça. Nada tenho contra os profissionais da bola cujos desafios equiparo a bafordos mas recuso-me a tomar em consideração o que sobre o país possam pensar os “Beladonas” e outros «heróis» marados do chuto. Mas mesmo assim tive que ir ver a «Bombonera»(felizmente só por fora), o estádio do Boca Juniores.
 
É claro que na minha terra também só conheço os estádios de futebol pelo lado de fora.
 
 https://video.search.yahoo.com/search/video?fr=yfp-t&p=Marta+argueritch#id=1&vid=89cf04b977d80aaef27aa9a56d2841bb&action=click
 
Mas como facilmente se imagina, Buenos Aires é muito mais interessante do que aquilo que não nos interessa. As dimensões imperiais da Avenida 9 de Julho, o recuperado e interessantíssimo Caminito, Puerto Madero no que ele foi e no que ele é, a Plaza de Mayo e as suas «abuelas» inconformadas, o cemitério de la Recoleta e o jazigo da Família Duarte em que se encontram os restos de Eva Perón, o Teatro Colón (esse, sim, lastimei ter visto apenas por fora), o que ele é no meio musical do planeta Terra e representou para gente tão importante no mundo da música como o pianista Daniel Baremboim, o maestro Carlos Kleiber e não sei quantos mais argentinos de nascimento que tão alto fazem (ou fizeram) honra ao seu país de origem. E a propósito de música, ao passear por Buenos Aires eu nunca poderia esquecer Martha Argerich, Carmen Piazzini ou Astor Piazzolla e o seu “Adiós Nonino”...
 
 
Mas se me ponho aqui a citar mais argentinos ilustres que deram (ou dão) novos mundos ao mundo, arrisco-me a fazer um rol mais parecido com uma longa lista telefónica.
 
 
 
E é sempre para mim uma grande incógnita quando vejo as pessoas a andar pelos passeios duma cidade e me pergunto se elas por acaso imaginam a História das pedras que pisam... ou se se limitam a pisar a História das pedras. E Buenos Aires tem tanto que ver que faz dó não podermos saber o que cada esquina possa ter para nos contar.
 
A propósito desses que eu vi a andar pelos passeios, há então que apurar quem são eles, o que é um argentino? Se tomarmos em consideração o que diz a anedota, «um argentino é um italiano que fala espanhol e tem a mania de que é inglês».
 
(continua)
 
 Henrique Salles da Fonseca
 
 

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