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A bem da Nação

A nova equipa na Agricultura – 11

(*)

 

O Plano Intensivo de Investigação Agronómica e de Extensão Rural poderá ser comandado directamente pelo Secretário de Estado que hoje tutela esses serviços. Será conveniente que tenha dois Adjuntos, que o ajudarão, um na Investigação e o outro na Extensão. Será necessário criar o Instituto Nacional de Investigação Agronómica, que poderá ficar sediado na oficialmente extinta Estação Agronómica Nacional. Para ele transitarão os organismos que actualmente integram o INIA, com o seu pessoal, infra-estruturas e verbas. Os Coordenadores dos Programas de Investigação terão a sua sede nos organismos que mais intensamente se ocupem da
matéria.

 

Uma tarefa importante da Extensão é a formação profissional, que se exercerá a dois níveis. O alto nível será a constante actualização dos agrónomos da Extensão, que poderá incluir pequenos estágios em organismos da Investigação. A outro nível, será a realização de numerosos cursos (como anteriormente se fazia) das técnicas que agricultores, empresários ou assalariados, necessitam, como de podadores, enxertadores, tractoristas, contabilistas, tiradores de cortiça, etc. Qualquer agricultura só será competitiva se dispuser de pessoal muito competente nas suas inúmeras tarefas.

 

Para o financiamento dos Programas e para além das fontes mencionadas anteriormente, eu gostaria de sugerir, e não apenas para Portugal, mas para todos os países da União Europeia (UE), que 20% do total das verbas que a PAC atribui para subsídios fosse destinada a ser gasta pelos ministérios da Agricultura em Investigação Agronómica e em Extensão Rural, sem qualquer comparticipação
monetária dos governos. Se esta sugestão for aceite - e a menos que a burocracia da UE cause demoras no processo - seria bom que entrasse em vigor no início de 2012, já que não exige verbas adicionais e é apenas redistribuição das que são atribuídas aos países.

 

Pelas razões que apresentei nos artigos anteriores, estou certo de que esse dinheiro é um excelente investimento para ajudar a economia da UE, contribuindo para o desenvolvimento e inovação da agricultura europeia, que se está a atrasar em relação à de alguns outros países.

 

Esta proposta que, repito, não exige mais verbas ao orçamento europeu, terá a vantagem de corrigir o que considero serem duas deficiências da UE. Uma é o já anteriormente referido caso da PAC ter deixado de financiar a Investigação Agronómica, de que depende toda a inovação. A outra é o facto de, nos esforços recentes da UE, para recuperar do atraso tecnológico em relação a alguns outros
países, criando novas estruturas de investigação científica e das suas aplicações tecnológicas, como o Instituto Europeu de Tecnologia e outras, eu não ter notícia de que a Agricultura seja considerada. Para bem da economia dos países membros e consequentemente, da UE, considero urgente que seja considerada.

 

Na minha opinião, se a actual equipa ministerial da Agricultura quiser iniciar o Plano que sugeri, a economia, as finanças e o bem-estar dos portugueses darão um grande passo em frente.

 

 Miguel Mota

FIM

 

Publicado no Linhas de Elvas de 7 de Julho de 2011 a 15 de Setembro de 2011

 

(*)http://www.google.pt/imgres?q=podador&um=1&hl=pt-PT&sa=N&biw=1024&bih=735&tbm=isch&tbnid=ePSNAChZMAXsqM:&imgrefurl=http://www.vulka.es/empresa/podador-talador_1430981.html&docid=m6FVpqKtKR1EtM&imgurl=http://www.vulka.es/imagenes/empresas_fotos/99338_big.jpg&w=800&h=600&ei=M7PoTuT5EPPU4QTT1pHYCA&zoom=1&iact=rc&dur=562&sig=108364103958560163334&page=12&tbnh=170&tbnw=226&start=154&ndsp=14&ved=1t:429,r:1,s:154&tx=119&ty=80

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