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A bem da Nação

VERGONHA OU SEM VERGONHICE?

 

 

Como as multidões são previsíveis e ignorantes! Um dia aplaudem, gritos histéricos, um governante que está no poder, e tão logo ele
sai, volta o histerismo, o apedrejamento, o ódio e a maledicência.

 

E estas manifestações circenses e bestiais repetem-se, regularmente, à medida que o poder muda de mãos!

 

Julgar alguém no poder, ou acabado de sair, é sempre um acto de ignorância ou imbecilidade! Só a história, passados muitos anos, talvez passado um século ou dois, possa, sem a inflamação do momento, nem o poder da finança a influenciar, analisar o valor do indivíduo e a sua obra.

 

É fácil encontrar casos, muitos, de atitudes impensadas, irresponsáveis ou covardes. Ainda hoje, por exemplo, o paranóico Kim II-sum e
seu querido papá Kim Jon II, seu culto a si próprios, multidões de milhares, milhões, de animais de cabeça oca, a dar vivas aquela aberração política e social!

 

Luis XVI, Pinochet, Mussolini, o Xá Reza Pahlavi, os generais da ditadura brasileira e tantos outros, aplaudidos e amaldiçoados, a quem a história, um dia, quando liberta de pressões, fará um julgamento justo.

 

Todos eles deixaram pesos na balança, e foram vaiados na saída! Veremos, aliás, verão outros, no futuro, para que lado a balança pendeu.

 

O maravilhoso conto de Andersen, “O rei vai nu”, mostra bem a covardia das multidões.

 

Agora o que está na moda, depois dos cataclismos financeiros do civilizado mundo do Norte, é aplaudir o “êxito” do Brasil.

 

Governado oito anos, aliás, desgovernado, pelo ex-pobre metalúrgico, sem um dedo, que por sua capacidade de liderança de greves
ascendeu à presidência. E levou atrás de si o escol da esquerda ávida para encher os bolsos próprios e dos camaradas.

 

Mas o país, assim mesmo, cresceu. E vai crescer durante muito tempo ainda, qualquer que seja o governo ou desgoverno que tenha.

 

O Brasil é um país cheio de recursos naturais que lhe permitem uma pecuária e agricultura, ainda com muito por explorar, mas suficiente para dar de comer a todos e até exportar, recursos hídricos imensos, podendo dar-se ao luxo de evitar usinas nucleares ou termoeléctricas (que o governo pensa construir!!!) minerais de toda a espécie e elevados valores, petróleo, gás, e...

 

E... tem tudo para ser o primeiro mundo! Mas não é.

 

E porque o país tem todos estes recursos, imensos, os louros vão para quem praticamente nada fez, além de usar de toda a sua influência política para fechar olhos às denúncias contra os seus comparsas ladrões, familiares que enriqueceram do dia para a noite sendo pouco mais que analfabetos, e assegurando, com muita propaganda e favores que o dinheiro público alimenta, muito dinheiro público, uma estrutura pseudo esquerdista que se está a enriquecer, para seu eterno retorno ao poder.

 

Entretanto a sua fama conseguiu eleger uma senhora que jamais havida tido um cargo político ou administrativo, e continua a prestar
vassalagem ao antigo chefe, que é afinal quem determina quem deve ocupar os cargos, no mais alto escalão, que, normalmente por razões de corrupção exagerada, vão perdendo a mamata.

 

O actual sistema político brasileiro é decalcado na sinfonia Putin/Medvedev/Putin = Lula/Dilma/Lula. Lembra aquela modinha portuguesa: “Ora agora ficas tu, ora agora fico eu, ora agora ficas tu, ficas tu mais eu!”

 

E nesta mamata se mantém os mesmos cabecilhas, eminências pardas, os chamados “pensadores” marxistas, bajuladores (ainda!!!) do Fidel e do Chavez, alimentando o movimento guerrilheiro MST, que, de repente pode ser-lhes útil para continuar a dominar as finanças do país.

 

E vem a imprensa internacional elogiar a “grande” qualidade de governante do ex e da actual!

 

O ex, esperto, habilidoso, sofismado, que nem uma destas qualidades se lhe pode negar, desbocado e ignorante, é agora convidado por mais de cinquenta – 50 – universidades, que querem “honrar-se” dando-lhe o grau de Doutor Honoris Causa!

 

Como vai o mundo!

 

O lado selvagem do homem continua a dominar.

 

Reina absoluta a hipocrisia, coadjuvada pela finança, corrupção e tráfico de tudo: drogas, armas, mentiras.

 

Não adianta querermo-nos queixar.

 

Mas jamais nos podemos sentir uns idiotas porque recebemos de nossos pais, princípios inabaláveis de conduta e ética de que não nos
queremos, nem devemos, afastar.

 

Reclamamos, ofendemo-nos por sermos obrigados a pertencer a esta mesma espécie que insiste em atropelar o seu semelhante (?) e em se autodestruir, mas, ingénuos talvez, não abdicamos da nossa consciência.

 

Por isso somos obrigados a denunciar o crime, qualquer que seja a sua forma, e... fica tudo por isso mesmo!

 

 

Rio de Janeiro, 09/11/11

 

 Francisco Gomes de Amorim

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