. . . o grande causador de problemas à Economia Portuguesa
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Anónimo 20.04.2005 16:19
Conheço o estudo em causa, julgo que melhor seria falar em competitividade do que em produtividade. São tantos os factores que influem na actividade de uma empresa, muitos deles exteriores a ela, que é mais correcto falar em competitividade. Por outro lado acho que o(s) Governo(s)na década de 90 não tiveram em devida atenção os fenómenos "Leste Europeu - futura adesão à CE" e "Globalização". Senão teriam dado prioridade a actividades que não baseassem a sua competitividade nos baixos níveis salariais relativos. E não era difíil fazê-lo, pois a própria UE limitava ou proibia os incentivos financeiros a actividades industriais com excesso de oferta e procura em banho-maria. O Estado Português tem culpas no cartório, mas temos de também apontar o dedo aos empresários. Dou um exemplo: qual o sector industrial português com tradição e elevado grau de internacionalização? O Têxtil e Vestuário. Como se explica que poucos anos depois da adesão à CE de Portugal e Espanha tenham sido as cadeias espanholas de Vestuário a invadir o nosso mercado? Resposta: os nossos industriais sempre deram prioridade ao fabrico (a feitio)e à exportação. Nunca se cuidaram em controlar a distribuição e venda ao consumidor, na Europa e em Portugal. As tentativas que agora se descortinam, terão fortes dificuldades em ganhar presença no mercado europeu. Parece no entanto que já há uma receita: a Inovação e Desenvolvimento. Aguardemos o que este sector, feito de Universidades e Centros Tecnológicos/investigação, tem para nos dar. Atenção: este sector já há muitos anos que se dedica à I&D. Resultados? Aparte os esenvolvimentos A e B para os produtos X e Y, não têm expressão palpável. Mas há que ser optimista, porque as alternativas (Obras Públicas+Mamarrachos) não são entusiamantes nem propiciadoras de melhoria da competitividade. Miguel Magalhães </a> (mailto:miguelmagalhaes@animee.pt)