OPINIÃO
Quando ouvimos notícias sobre atentados contra cristãos, sofremos e, muitas vezes, revoltamo-nos ao saber que foram mortos cobardemente por ódio à fé, enquanto rezavam, como aconteceu recentemente no Iraque e no Egipto.
Entre nós – no Ocidente – não há perseguição aberta nem martírios frequentes, mas muitos cristãos sofrem certa pressão e discriminação: ao nível da opinião pública, nos programas de ensino impostos pelo Governo, na legislação sobre saúde, sobre a família e a vida humana... Enfim, cada um de nós é capaz de enunciar já hoje um ou outro caso.
Às claras, ou veladamente, a violência e intolerância contra os cristãos é sempre condenável. Claro! Foi o que também achou o ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália ao propor, esta semana, à UE, uma declaração conjunta para condenar a perseguição religiosa anti-cristã.
A proposta italiana teve o apoio da grande maioria dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União, mas foi bloqueada por cinco países: Portugal, Espanha, Luxemburgo, Irlanda e Chipre. E, por isso, não se chegou a acordo.
Ficamos, pois, a saber que o Governo de Portugal é líder na Europa contra a defesa dos cristãos.