Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

A bem da Nação

PORTUGAL, UM ÍCONE MUNDIAL - 6

 

UM PAÍS DE MISSÃO
 
 
ALMA E MISSÃO DE UM POVO
        
            12. Os Três maiores ícones do País, Camões, Vieira e Pessoa, souberam vislumbrar entre brumas, a grande missão de Portugal.
            Portugal, todo o País de Norte a Sul, é obra e projecto dos Templários, sediados no convento e Castelo de Tomar.
            Daí se irradiou por todo o país e lançando-se aos sete mares, nas caravelas descobridoras, no hábito da Ordem de Cristo.
 
            Portugal foi terra de bravos guerreiros e de dedicados colonizadores.
            Foi e é a Terra de El Rei D. Diniz e do Mestre de Avis e de muitos outros gestores, sábios e santos que deixaram o mundo melhor e o povo mais soberano e mais feliz.
            É a Terra de Cabral, de Vieira, de Camões e de Pessoa e de tantos imortais, que da lei da morte se libertaram.
         Portugal é um manancial ancestral e contemporâneo de atracções geográficas, históricas e imateriais.
            Portugal do Tejo, do Mondego e do Douro; Portugal de Lisboa, Coimbra e Porto; do Alentejo, do Algarve, do Minho, de Trás-os-Montes e das Beiras; dos Açores, Madeira e de toda a Diáspora, principalmente do Brasil, sem os outros esquecer.
            Portugal é um país contagiante por seus valores e por sua actuação e presença histórica mundial.
 
            Portugal, além de ser todo ele um espaço, com certa mística, como uma outra terra da promissão, tem dentro de si alguns lugares a destacar, por especial irradiação de energias telúricas e espirituais. Cito apenas alguns:
            O Convento de Cristo e a Igreja Nossa Senhora da Oliveira, em Tomar; Braga; Porto (Ponte das Barcas) ; Sagres; Alcobaça; Fátima; Alenquer; Évora; Torre de Belém – Lisboa; Castelo de São Jorge - na Mouraria – Lisboa; Ruínas da Igreja do Convento do Carmo – Lisboa, no Bairro Alto; a Basílica de Santo António, berço do Santo, ao lado da Sé, em Lisboa; Igreja de São Domingos – Lisboa (lembra a triste Inquisição).
 
         13. Por toda a parte moureja, de sol a sol, um povo bonito, multirracial e multiétnico.
            Um povo cordial, ousado e hospitaleiro, criativo e colonizador. Ganha o pão com o suor de seu rosto e ainda tem tempo para sonhar e amar.
 
            Um grande caldeirão de povos, deu, como resultante, um grande povo.
            Corre misturado e bem assimilado nas veias dos portugueses, não uniformemente, o sangue Celta, Ibero, Visigodo, Lusitano, Judeu, Grego, Romano, Berbere, Árabe e outros mais. Portugal é uma síntese genial, bem articulada de povos e culturas.
 
            É honroso poder dizer, de coração: nasci neste pedaço honrado de chão. Quem aqui nasceu tem cidadania global, se tem nas veias o sangue ancestral dos desbravadores dos oceanos e dos continentes.
            Aqueles que só vêem negatividade, eu digo, como R. Tagore:
Se choras por teres perdido o sol,
As lágrimas não te deixarão ver as estrelas”.
        
            14. O Português foi talhado, através dos milénios, ao som dos tambores de infinitas guerras de ocupação do território, com o embate de múltiplas culturas que foram sendo assimiladas em nova e criadora síntese. Foi um longo e duro aprendizado.
            Esta condição deu como resultado um povo aguerrido, cordial, rude e ousado, de profundos sentimentos de religiosidade e hospitalidade.
 
            Este povo, segundo as mais autorizadas convicções fundadoras, foi talhado para cumprir uma grande missão na humanidade; uma imensa reserva moral que está gravada no inconsciente e subconsciente colectivo da nação. Os apressados dizem que isto é só parolice sem razão. Pois que digam. De tanto dizer, talvez mudem de ideia.
         Para estes, o único bem que lhes basta é o pão na mesa e mais nada. Alguém disse que “nem só de pão vivem as pessoas”. Rasgamos esta página do Evangelho?!
 
         O povo caracteriza-se por uma atitude paradoxal, entre alegre e triste, consequência dos sucessos, das lutas inglórias e dos filhos que perdeu pelos quatro cantos do mundo e nas águas de todos os Oceanos. É o povo da saudade... Sempre. É um povo que canta a vida.
            Portugal é um país sofredor e só os sofredores sabem cantar... e celebrar.
 
            Por toda a parte os açoreanos desfraldam a Bandeira do Divino: uma bandeira de igualdade, de fraternidade e de solidariedade. É a missão a continuar.
 
(continua)
 
Setembro de 2009
 
Ver imagem em tamanho grande José Jorge Peralta
 

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2007
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D
  235. 2006
  236. J
  237. F
  238. M
  239. A
  240. M
  241. J
  242. J
  243. A
  244. S
  245. O
  246. N
  247. D
  248. 2005
  249. J
  250. F
  251. M
  252. A
  253. M
  254. J
  255. J
  256. A
  257. S
  258. O
  259. N
  260. D
  261. 2004
  262. J
  263. F
  264. M
  265. A
  266. M
  267. J
  268. J
  269. A
  270. S
  271. O
  272. N
  273. D