A QUEM DAREI O MEU VOTO – 6
Campanha eleitoral praticamente encerrada logo após inauguração dada a míngua de ideias novas, também eu me apresso na definição de critérios para a dação do meu voto. Parafraseio, pois, uma famosa personagem das telenovelas brasileiras, «deixando-me de entretantos e indo aos finalmentes».
Para além dos quesitos constantes dos escritos anteriores sob a mesma epígrafe e aplicáveis às eleições legislativas, darei o meu voto a quem se propuser também:
- Estabelecer o Serviço Militar Obrigatório para ambos os géneros;
- Em tempo de paz como o actual, permitir aos civis a frequência dos cursos militares com vocação profissional civil;
- Em tempo de paz como o actual, disponibilizar aos utentes do Serviço Nacional de Saúde o acesso às estruturas militares de Saúde ;
- Preconizar o confisco sumário a favor do Estado de toda a propriedade privada de incendiários e seus mandantes bem como da dos respectivos cônjuges (em qualquer regime de casamento ou em uniões de facto) e da dos parentes em 1º grau;
- Referendar o Tratado de Lisboa;
- Revogar o Acordo Ortográfico de 1990;
- Constituir o direito de veto do Governo a decisões que possam fazer perigar o estatuto especial das empresas estratégicas para a Soberania Nacional;
- Suspender o TGV sine die mas duplicar e electrificar a linha da CP até Faro;
- Deixar de infernar a vida do maior contribuinte português, o automobilista;
- Reconhecer que o Protocolo de Kioto é um logro e que as políticas ditas ambientais dele resultantes são absurdas;
- Recuse frontalmente o hedonismo e evidencie possuir verdadeiro Sentido de Estado.
Por aqui me fico sob pena de ter que redigir o Programa de um qualquer Governo a que não sou candidato.
Lisboa, Setembro de 2009