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A bem da Nação

QUANTO VALE O DINHEIRO?

 

 

O dinheiro vale na razão directa da confiança que as pessoas nele depositam. Não é por acaso que se fala da moeda fiduciária.

Mas a confiança é a ponta do iceberg de tudo o que lhe subjaz, nomeadamente a estabilidade ou instabilidade social e política na zona monetária em apreço, a pujança ou debilidade da sua economia(a questão do VAB ou VAL), saldos das contas públicas e da Balança de Pagamentos, etc., etc. Por trás de uma moeda que se dá ao respeito está necessariamente uma boa governação e por trás de uma moeda fraca está, muito provavelmente, o desmando, a governança.

Nos tempos por que agora passamos só numismatas e «tesoureiros» desbancarizados se interessam pelo valor material do «vil metal» sendo que o comum dos mortais se guia pelo que ditam as Bolsas e diz a imprensa financeira. Esperemos que esta imprensa não veicule muitas «fake news» sob pena de regressarmos ao valor de um boi calculado por não sei quantas ovelhas. E para que quero eu todas essas mais bocas para alimentar?

Nota quase final – As desvalorizações discretas ou deslizantes são um disfarce para esconder a incapacidade política de introdução das medidas necessárias à defesa da competitividade da economia servida pela moeda aviltada. Sim, as desvalorizações por Decreto são inúteis pois não resolvem os problemas subjacentes como são prejudiciais ao traírem a confiança que alguém ainda depositasse nos políticos mandantes nessa moeda.

Assim se vê a diferença entre o Euro e o Dólar do Zimbabwe.

Confiança na Moeda? Não! Confiança ou falta dela nos políticos que mandam na Moeda.

Atenção Trump!

Novembro de 2025

Henrique Salles da Fonseca

 

MAIS ARGENTINA

 

 

Princesa espanhola, Carlota Joaquina casou com o então herdeiro do trono de Portugal, o Príncipe D. João que, como Rei, viria a ser o VI desse nome.

Estando a Côrte Portuguesa no Brasil, meteu-se na cabeça de Carlota Joaquina ser Rainha de Buenos Aires. Tal foi o susto que os «porteños» apanharam que logo implantaram a República.

Já se passaram anos suficientes para acharmos que tarda um agradecimento dos argentinos a nós, portugueses, por termos guardado em exclusivo os serviços de tão «prestimosa» Senhora.

* * *

Jorge Luís Borges, ao cegar, passou a ter uma Senhora que o secretariava e que passava a escrito o que ele ia compondo e ditando. Uma dessas Senhoras tinha sido professora de piano de um jovem chamado Giorgio Mario Bergoglio.

Sim, em Buenos Aires podemos cruzar-nos na rua com a ajudante de um poeta injustiçado pelos do Nobel e professora de piano de um Papa.

Que diferença para outros países com mais prosápia…

 

Novembro de 2025

Henrique Salles da Fonseca

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