Com vista à obtenção de inovação tecnológica, SUGIRO AO GOVERNO o recurso às reconhecidas competências (militares e civis) nas ciências e na tecnologia reunindo-as no Centro de Estudo e Projectos de Equipamentos de Defesa (CEPED) com os civis a serem militarmente graduados.
O desenvolvimento humano é a principal causa do desenvolvimento global e, portanto, do desenvolvimento económico. Há mais de um século que o analfabetismo foi erradicado na Noruega, mas entre nós, em 2021 ainda tínhamos 3,08% (maiores de 14 anos de idade) estatisticamente analfabetos. Vivendo a uma trintena de kms de Lisboa conheço analfabetos nas faixas etárias dos 40/50 anos. * * * SUGIRO AO GOVERNO… … que incumba o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) de criar a função ALFABETIZADORA destinada a ser preenchida por… • … quem esteja habilitado com o 12º ano de escolaridade ou equivalente… • … funcionários das Autarquias … • … funcionários das Instituições de Solidariedade … • … funcionários dos estabelecimentos prisionais.
Em República, todos temos os mesmos direitos e as mesmas obrigações – metaforicamente, o ar que respiramos é igual para todos. Em Democracia, ao Governo cumpre promover a igualdade de oportunidades mas nem todos querem delas usufruir (em especial na Educação) – metaforicamente, as lebres dormem ao relento. * * * Para que servirão as terras raras se o homem não lhe souber dar outro uso para além da produção de mandioca ou erva para o gado? E mesmo a actual corrida às terras raras parecerá uma infantilidade quando a síntese industrial desses elementos tão cobiçados estiver economicamente viabilizada. Ou seja, é a pessoa que mede o valor das coisas e estas de nada valem se não houver conhecimento humano que as valorize. Metaforicamente, a lebre dorme ao relento porque não sabe escavar uma toca. * * * De regresso à realidade humana, reconheçamos que a pessoa é o cerne do desenvolvimento e que elevados índices de formação bruta de capital fixo tão ao gosto do cavaquismo-keynesianismo de pouco valeriam se não se fizessem acompanhar por políticas de educação e formação profissional. Colhe, assim, perguntar o que fazer para deixarmos a velha modorra em que ciclicamente caímos após poucas mas voluntariosas chicotadas desenvolvimentistas. E, para poupar o enfado de quem me lê, cito apenas essa briosa iniciativa da Rainha D. Maria II que é a Academia das Ciências de Lisboa, hoje em pleníssima letargia e merecedora de epitáfio lacrimoso. Apareça quem a salve! Então, como minha PRIMEIRA SUGESTÃO AO GOVERNO deixo a ideia de que se salve a Academia das Ciências de Lisboa da inutilidade em que se encontra mergulhada expurgando-a da Secção das Letras e relançando-a nas Ciências, promovendo o estudo das Ciências junto da juventude por via equiparável à Telescola. Tarefa fácil, basta querer.
Na esperança de que alguém com poder de decisão as chegue a ler, sigo com mais SUGESTÕES AO GOVERNO… (continua)