Basta ver a composição dos Parlamentos nacionais dos Países da União Europeia e do próprio Parlamento Europeu para constatarmos a grande fractura que existe na solidariedade política neste nosso Velho Continente. Derrubado o monopólio europeu do Decálogo como pedra filosofal da Moral e da Ética, instalou-se o modernismo e o seu sucessor, o pós-modernismo e, apesar de tudo (ou por isso mesmo), conduziram globalmente o Ocidente ao humanismo, à liberdade de opinião e, daí, ao pluripartidarismo. Só que… … foi pelo (ab)uso da liberdade que entraram os totalitaristas marxistas inimigos dessa mesma liberdade; a reacção chegou pela via da crítica aos «moles» que permitiram a instalação dessas correntes Marxistas e eis como o Centro se vê cercado pela intolerância. E a pergunte é: - Numa emergência como esta em que nos encontramos com os russos a atacarem a Leste e os americanos a falharem-nos a Oeste, com quem poderemos, cá dentro, na sociedade civil, contar? Minha resposta: - Podemos contar APENAS com os democratas assumidos que vão desde o socialismo democrático (nosso PS, p. ex.) aos conservadores. À esquerda e à direita deste Bloco Democrático Europeu, podem estar «feitos» com o inimigo. Por enquanto, ainda estamos (BDE) em maioria mas vamos ter que fazer o nosso trabalho de casa. (continua) Fevereiro de 2025
Será noutro texto que voltarei a abordar o Serviço Obrigatório à Nação, mas agora refiro-me apenas à componente mais sensível, a militar. E, mesmo assim, apenas às Forças Armadas ficando as Forças de Segurança para essa outra ocasião. * * * O Serviço Militar Obrigatório é a maneira mais expedita para encher as fileiras das Forças Armadas ocidentais de elementos ideologicamente afectos ao inimigo. A porta de acesso às nossas Forças Armadas deve ser estreita e munida de crivo fino que garanta a pertença dos candidatos aos Valores ocidentais. Não está em causa o bem que faria à juventude portuguesa (disciplina, sentido do dever…) cumprir o Serviço Militar; o que importa aqui é a utilidade dessas pessoas às Forças Armadas. A missão essencial das Forças Armadas é o combate pelo que as suas Unidades Operacionais constituem o seu cerne; tudo o que não seja operacional é auxiliar. São operacionais os que calçam «botas no terreno», os que os abastecem (desde o pão à munição); são operacionais todos os que fazem mexer os hospitais de campanha (desde o maqueiro ao cirurgião); são operacionais todos os que estão ao serviço directo dos equipamentos de combate e são da maior relevância operacional as chamadas «tropas de elite» (os Comandos do Exército, os Fuzileiros da Marinha, os Páraquedistas da Força Aérea - e não esqueço os GOEs da PSP). Estas, as Forças de 1ª Linha com que podemos contar na nossa defesa. E só! (continua) Fevereiro de 2025