EFEMÉRIDE
23 de Janeiro de 1524, nascimento de Luiz Vaz de Camões
Celebremos a Lusitânia Armilar
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23 de Janeiro de 1524, nascimento de Luiz Vaz de Camões
Celebremos a Lusitânia Armilar
… JÁ O ERA
Ao fim de alguns séculos, Santo Anselmo e Steve Jobs encontram-se para um «chat» enquanto saboreiam capilés sentados numa nuvem branca.
A brincadeira anterior serve apenas para mostrar como a tecnologia é determinante nos pensamentos de dois homens inteligentes.
* * *
Santo Anselmo começa o seu Argumento Ontológico com a afirmação de que «basta uma pessoa pensar em algo para que esse algo exista». De seguida, desenvolve o seu raciocínio até provar a existência de Deus.
Este «movimento conceptual» começa no homem para ser arquivado numa nuvem ao estilo da de Steve Jobs, aí ficando ao dispor do conhecimento humano.
Contudo, admito outro tipo de «movimento» pois, no essencial, tudo existe mesmo que o homem não o conheça. Num exemplo algo rude, o caminho marítimo para a Índia já existia antes de Vasco da Gama o descobrir. Mas a esfericidade já existia até que o homem a fatiou e percebeu que a roda é mais fácil de puxas do que o paralelepípedo. O troglodita percebeu que podia deixar recados à mulher partindo para a caça enquanto ela dormia deixando-lhe sinais e sinalefas entendíveis. E assim nasceu a escrita que, na essência da comunicação, afinal, já existia. Bastava o homem puxar u pouco pela imaginação.
Sim, na essência, já tudo existe faltando apenas limar arestas e juntar as peças. Ou seja, tudo se descobre, nada se inventa.
Eis como podemos afoitadamente afirmar que tudo já era antes mesmo de o ser.
Afinal, a Santo Anselmo só faltou a tecnologia de Steve Jobs.
E que a descoberta substitua a invenção sem, contudo, desprezarmos a impres,cindível remoneração d invreestigação.
Janeiro de 2024
Henrique Salles da Fonseca
Radical, o inabalável nas suas firmes convicções irredutíveis, inegociáveis para quem só o castigo purifica e redime os desvios.
* * *
Natural de Tarso, no Leste da actual Turquia, Saúl – a que também chamavam Saulo – era o mais radical de uma família ultra -ortodoxa Judaica. Para além do estudo da Lei Judaica, Saúl dedicava-se a combater o Cristianismo e a castigar os cristãos com que se cruzava
Conta o próprio que, caminhando certa vez pela estrada de Damasco, se lhe revela o Espírito Santo que lhe pergunta «Saulo, por que me fazes tanto mal?». Maravilhado com a revelação, Saúl de imediato se apercebeu da Divindade de Jesus Cristo e ali mesmo se converteu ao Cristianismo sob o nome de Paulo.
Mudou de fé, mas não terá mudado muito de temperamento algo bilioso e eis como nasce o radicalismo na Igreja também ela então nascente. Por contraste com o temperamento benigno e sanguíneo do pescador Simão a quem Jesus chamou Pedro.
Pesassem embora as diferenças entre o suave Pedro e o irrequieto Paulo, os romanos imperiais deram o mesmo tratamento aos dois Homens, mas nada conseguiram contra as suas ideias, as fundadoras da Igreja.
A via biliosa, castigadora, fundada por S. Paulo, foi-se desenvolvendo até que chegou a S. Tomás (de Aquino) e a S. Domingos (de Gusmão deles passando a Frei Tomás de Torquemada (Inquisição/Congregação para a Doutrina da Fé), Papa Bento XVI.
A via sanguínea, do perdão aos arrependidos, nasceu com Jesus, passou a S. Pedro, evoluiu até S. Francisco de Assis, a Stº Inácio de Loiola e, passando por outros, chegou ao Papa Francisco, o bom.
Janeiro de 2024
Henrique Salles da Fonseca
Ou
MULHERES PARA HOMENS
Feliz ano para quem tenha sentido de humor!
Hoje começo com duas verdades absolutas, indiscutíveis:
1ª-As mulheres algarvias são bonitas;
2ª- Toda a regra tem excepção.
A aplicação da segunda à primeira regra chamava-se Brites de Almeida, era natural de Silves, teria um «buço» de fazer inveja a qualquer Sargento de Cavalaria e não precisava de usar calças no Inverno porque a «penugem» nas pernas a protegia do frio.
Por motivos de casamento – naqueles tempos proto-imperiais os homens portugueses eram muito corajosos e casavam com mulheres bigodadas – a «gentil» nubente rumou ao centro de Portugal onde, qual «Panzer avant la lettre», participou na batalha de Aljubarrota para grande azar daqueles espanhóis que, na fuga, se enganaram no esconderijo e a quem ela «tratou o sarampo» com a pá de raer o seu forno do pão. Passou à História como «a padeira de Aljubarrota». Onde está a sua estátua?
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Local de liberdades exacerbadas, crê-se que assim terá nascido a pergunta «Você acha que isto é da Joana ou quê?»
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Não terá sido por acaso que a Suécia foi o primeiro país a reconhecer a nossa soberania depois de 1640. Reinava D. João IV e por cá o povo deu VIVAS À CRISTINA!
Reinava já D. Pedro II quando, auto-exilada em Roma Cristina levou o Cardeal Dezzio Azolino, seu novo amante, a induzir a Santa Sé a reconhecer a nossa soberania. E o nosso povo voltou a bradar VIVAS À CRISTINA!
Janeiro de 2024
Henrique Salles da Fonseca
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