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A bem da Nação

SERÁ FEVEREIRO A HORA DO CARNAVAL?

 

Austeridade é a imposição de condicionantes ao esbanjamento de dinheiros públicos com que tradicionalmente os Governos compram os votos dos eleitores para se eternizarem no Poder.

 

A austeridade é, portanto, uma política virtuosa.

 

Mas há mais: a moral nórdica assenta no princípio do dever (a famosa ética kantiana) a favor do bem comum pela dedicação ao trabalho (a que os madraços chamam «alienação»). Nada disto tem a ver com as «carnavaladas» sulistas; tudo isto tem a ver com a orientação genérica dos países que mais contribuem para o Orçamento Comunitário.

 

Catarina Martins.jpg

E agora os «carnavalistas» refulgiram em congressos e convenções esquerdistas com a perspectiva do dinheiro a rodos vindo do BCE esquecendo-se (propositadamente?) de que Frankfurt intervirá APENAS a nível dos mercados secundários. Ou seja, esses rios de dinheiro que aí vêm destinam-se a financiar a banca e não os Governos.

 

E agora entra outro problema: haverá em Portugal projectos aprováveis em número suficiente para corresponderem à benesse do BCE? É claro que me refiro a projectos enquadráveis no novo modelo de desenvolvimento (produtivo de bens e serviços transaccionáveis), não no «modelo» que nos atirou para a ruina baseado nessa falácia do consumo como motor do desenvolvimento.

 

Mas 2019 é ano de eleições legislativas e, portanto, será ano de facilitações o que, em economia política, significa demagogia.

 

Como compatibilizar a demagogia financiada por dinheiros públicos com a falta de verbas comunitárias? Muito simplesmente, recorrendo à doutrina de Mazarino, sobrecarregando a classe média com mais impostos, os directos.

 

O que diz o OE19? Não me interessa pois a única coisa que sei é que só dirá mentiras e que o Carnaval de Fevereiro ou será amargo ou nem sequer será.

 

Novembro de 2018

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  Henrique Salles da Fonseca

(Bali, SET18)

 

OS CÁTAROS

O SANGUE DOS INOCENTES.jpg

 

Transcrições de «O SANGUE DOS INOCENTES», de Júlia Navarro, ed. BERTRAND EDITORA, 1ª edição Junho de 2017.

 

* * *

 

[os cátaros] odeiam a cruz por ser o símbolo do sofrimento, dizem que Jesus não pertence ao mundo visível, crêem que existe um Deus bom e outro mau. De que outro modo se pode compreender a existência de tanta iniquidade e sofrimento? Como explicar que, se Deus criou tudo, tenha trazido o mal ou pelo menos permita que o mal exista? Que tem Deus a ver com a morte de tantos inocentes? O Demónio existe e tem um poder imenso. Nós chamamos ao mal uma coisa, eles outra. As diferenças não são assim tão grandes.

(pág. 55)

 

Rezava a Jesus, que pregara a mensagem de Deus na Terra. No entanto, não acreditava que tivesse morrido na cruz para salvar os homens. Jesus não era de carne, não podia sofrer nenhum mal porque era Filho de Deus. Também considerava uma aberração a liturgia em que os sacerdotes enganavam o povo, fazendo-o acreditar que convertiam em vinho o sangue de Jesus e o pão na sua carne. Que horror, devorar Jesus! Será que se apercebiam do que isso queria dizer?

São João deixara-o claro no seu Evangelho: «O meu reino não é deste mundo», ou «não são do mundo, tal como eu também não o sou».

O único sacramento que permitia salvar a alma era o «consolament», o baptismo espiritual. Sim, João Baptista baptizava com água, mas Jesus pousava as mãos para assim receber o Espírito Santo, rezando a única oração que agradava a Deus, o «Pai nosso».

[ela achava que era] absurdo deitar água sobre uma criança e dizer que está baptizada. O baptismo, como bem ensinava o Bispo (…), apenas era possível na idade adulta, já que receber ou não o Espírito Santo era uma decisão individual.

(…) Não faltava muito para que ela mesma fosse queimada nessa fogueira e se desprendesse da sua casca, do seu corpo, libertando-se para se encontrar com Deus.

(pág. 89)

 

A crise que assola a Europa [1] faz com que muitos acreditem que existiu um tempo passado em que as coisas correram melhor. É em momentos destes que astrólogos, espíritas e charlatães se aproveitam do medo. Do medo que percorre a Europa perante a incerteza do futuro. Há pessoas dispostas a crer no incrível porque se sentem mais tranquilizadas do que se enfrentarem a realidade. (pág. 107)

 

(…) o medo do futuro não se pode combater com a repressão ou culpabilizando os estrangeiros.

(pág. 109)

 

Fala uma muçulmana progressista:

- Nós, os crentes, não podemos continuar a olhar para o passado. O mundo muda a cada segundo que passa e não há maneira de voltar a trás. Outras religiões, embora contrariadas, tiveram de aceitar isso. O importante é o espírito, não a palavra. Acredito que existe um Deus, a vida não teria sentido sem Deus e os seres humanos, desde o princípio dos tempos, têm intuído a Sua presença, interpretando-O à sua maneira. Até O manipulámos em função de interesses terrenos. O importante não é apenas que Maomé garanta que o arcanjo Yibril lhe apareceu, o importante é que soube unir os árabes e canalizar a nossa espiritualidade, ensinando-nos que existe apenas um Deus e afastando-nos de ídolos importados de outras terras. Ele interpretou Deus à sua maneira, tal como os cristãos interpretam Deus à sua e os judeus fazem outro tanto. Interpretamos Deus segundo a nossa cultura, segundo o meio em que nascemos, em que nos desenvolvemos mas Deus é o mesmo e o que é uma monstruosidade é matar em nome d’Ele.

(pág. 374 e seg.)

 

Para saber mais, ler “LIDO COM INTERESSE – 75” em

https://abemdanacao.blogs.sapo.pt/lido-com-interesse-75-1794569 

mas para saber tudo, ler o livro.

 

Novembro de 2018

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 Henrique Salles da Fonseca

 

[1] Período da Segunda Guerra Mundial

ONDE ESTÁ A NOSSA SÉRVIA?

simbolos-do-islamismo-zulfiqar.jpg

 

A conquista muçulmana não militar da Europa a que assistimos actualmente, que de início era feita por supostos refugiados de guerras no Médio Oriente, evoluiu para um movimento que se presume organizado, premeditado e planeado.

 

Tudo leva a crer que essa movimentação seja promovida por quem disponha de avultados meios financeiros, suficientes (ou mesmo mais do que suficientes) para conseguir assumir mega-custos, nomeadamente os relativos aos fees exigidos pelos traficantes que transportam os miseráveis (islamizados) desde origens subsaarianas até às fronteiras meridionais da UE.

 

Tomando em consideração o que se sabe do passado no que respeita ao compromisso estabelecido no séc. XVIII entre Muhammad bin Saud (1692 - 1765), primeiro emir da Al-Diriyah e fundador do Reino Saudita e o teólogo Ibn al Wahhab (1703 - 1792), é admissível que esses financiadores sejam, para além da própria Arábia Saudita, os demais Estados super-ricos sunitas do Golfo, o Bahrein, o Katar, o Kuwait, Oman, Abu Dhabi e até mesmo o «moderado» Dubai.

 

E que fazem os Estados europeus? Ao abrigo do princípio de que a Europa deve ser um espaço de acolhimento de quem se sente mal noutras regiões do mundo, criam condições favoráveis à instalação desses «refugiados» construindo Mesquitas, instalando Madraças, institucionalizando o ensino do árabe e sustentando os «imigrantes» com subsídios. Destes, consta que 78% dos homens e 92% das mulheres não trabalham. Ou seja, vivem dos nossos impostos e o «politicamente correcto» pôs-nos a pagar a nossa própria destruição.

 

Mas – e lá vem o tal «mas» tão frequente - parece que já vai havendo quem queira fazer algo contra a invasão em curso opondo-se ao establishment político a que os established se apressam a apelidar de populistas, reaccionários, extremistas (de direita, claro, mesmo que o não sejam).

 

Neste momento, Novembro de 2018, há já 8 países da União Europeia com Governos claramente contrários à invasão. São eles a Áustria, a Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, a Hungria, Itália, Polónia e a República Checa. Mas também já os há com membros dos respectivos Parlamentos defendendo claras posições contrárias à progressiva islamização das sociedades europeias. Esses Deputados estão presentes nos Parlamentos da Alemanha, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Letónia, Holanda e Suécia.

 

Contudo, ainda há muitas avestruzes na Europa escondendo a cabeça na areia fingindo que o problema não existe. Trata-se da Croácia, de Espanha, Estónia, Irlanda, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Portugal e Roménia.

 

Oxalá que, quando tirarem a cabeça para fora do buraco, o problema não tenha assumido proporções semelhantes à do Kosovo. É que os cristãos kosovares ainda puderam refugiar-se na Sérvia mas nós não temos uma Sérvia à nossa espera.

 

8 de Novembro de 2018

Navegando no Pacífico-ABR17.jpg

 Henrique Salles da Fonseca

 

QUEM COSPE PARA O AR…

ex-Iugoslavia.jpg

 

Josip Broz Tito, filho de pai croata e mãe eslovena, Marechal, fundou a República Socialista Federativa da Jugoslávia tendo conseguido, entre 1953 e 1980, manter a unidade territorial dos chamados “seis povos jugoslavos” (bósnios, croatas, eslovenos, macedónios, montenegrinos e sérvios), todos em pé de igualdade num regime federal.

 

Com mão de ferro, governou em plena Guerra Fria entre os imperialismos americano e soviético. Defensor de um socialismo sui-generis, nunca alinhou com as ideologias marxistas de cariz soviético nem chinês e promoveu o empreendedorismo autogestionário pelas cooperativas de trabalhadores.

 

A sul da Jugoslávia estava a Albânia, governada em ditadura por Enver Hoxha fervoroso defensor da linha comunista radical de Mao Tse Tung, o que fez com que o país se tornasse no mais pobre da Europa.

 

Comparativamente, o regime jugoslavo era muito mais benigno do que o albanês e, por isso mesmo, Tito recebeu no sul da Jugoslávia os albaneses em fuga da tirania enver-hoxiana. Mais concretamente, permitiu-lhes que se estabelecessem no Kosovo, região jugoslava de fronteira com a Albânia. Foram centenas de milhares os albaneses que fugiram para o Kosovo onde iam sendo criadas escolas, onde foi assegurado o ensino da língua albanesa e até construídas Mesquitas. Durante 40 anos, manteve-se o fluxo imigratório albanês no Kosovo que está para a Sérvia como Guimarães está para Portugal pois foi lá que nasceu a Nação Sérvia.

 

Os albaneses são muçulmanos; os sérvios são cristãos ortodoxos. Portanto, os albaneses têm valores, tais como religião, costumes, tradições e hábitos muito diferentes dos sérvios. A chegada de grandes massas albanesas ao Kosovo trouxe problemas de integração das duas culturas a tal ponto que os sérvios foram saindo da sua terra fugindo ao que ali se foi instalando.

 

Mas em 2008 – já sob a égide de Milosevic e da sua política de edificação da «Grande Sérvia», destruidora do estatuto de igualdade entre os «seis povos jugoslavos» - o Kosovo, dominado pelos muçulmanos, declarou unilateralmente a independência roubando à Sérvia parte do seu território estaminal e expulsando os sérvios que ainda lá habitavam.

 

Foi nesta circunstância que a maioria dos Governos europeus fechou os olhos ao roubo do berço da Nação Sérvia.

 

Mas – e há sempre um «mas» - afinal, esta acção de emancipação muçulmana do Kosovo era o ensaio geral da invasão muçulmana da Europa porque, como estava demostrado, os Governos europeus amochariam.

 

E a amochar estão.

 

Afinal, é mesmo verdade que quem cospe para o ar na cara lhe cai.

 

Novembro de 2018

A bordo Dawn Princess-3.JPG

 Henrique Salles da Fonseca

 

 

LIDO COM INTERESSE – 82

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 A BÍBLIA DE BARRO, Júlia Navarro, Bertrand Editora, 1ª edição Maio de 2016

 

O ISLÃO E A REVOLUÇÃO FRANCESA

 

(…) todos os países deviam ter uma [Revolução Francesa] que abrisse caminho à luz e à razão. [Sob o Islão], os instruídos (…) baseiam o seu poder e riqueza na miséria dos seus compatriotas.

(…) O Islão impede-vos de fazer a revolução burguesa. Até separarem a política da religião, não vão a lado nenhum. (…) causa-me repulsa ver algumas das tuas compatriotas tapadas da cabeça aos pés (…) Indigna-me que caminhem a trás dos maridos ou que não possam falar tranquilamente com um homem.

(pág. 371 e seg.)

 O ISLÃO E A POLÍTICA

Interessa que continuem a ser escravizados pelos vossos governantes corruptos e que pensem que a culpa de todos os males cabe ao Ocidente, aos infiéis e que a solução consiste em passa-los a fio de espada. Mantêm as pessoas na ignorância para melhor se servirem delas e o pior é que gente [erudita] nada faz e cruza os braços abstraindo-se do que se passa à sua volta porque nada lhe falta.

(pág. 387)

 

Novembro de 2018

Henrique Salles da Fonseca, Delhi.JPG

 Henrique Salles da Fonseca

(Mesquita de Delhi, JAN08)

ECCE POPULISMUS – 5

 

ABAIXO O FASCISMO!

 

Fascismo de esquerda ou de direita é coisa horrível mas o populismo é um poderoso mecanismo de integração de toda a gente na vida política - uns como apoiantes e outros como críticos mas todos por claras motivações.

 

O populismo nasce por reacção contra uma sociedade cristalizada e, portanto, tem uma essência revolucionária independentemente de se tratar de bonapartismo esquerdino ou de direita.

 

O sistema de Partidos definidos numa base doutrinária cujas lideranças são democraticamente eleitas dentre um conjunto coeso de eleitores, é posto em causa pelo culto da personalidade de um caudilho com mais ou menos carisma que facilmente se pode transformar em ditador. A História está recheada de exemplos e como todos os meus leitores bem sabem, houve-os de esquerda e de direita mas todos obviamente fascistas.

Dino Grandi.jpg

E recordo as palavras atribuídas a Dino Grandi (Presidente do Grande Conselho Fascista e Ministro dos Negócios Estrangeiros do populista Mussolini) quando terá definido que «Fascismo é a prática do improviso resultante da prodigiosa imaginação do Duce».

 

Eis por que creio prudente pormos travão ao populismo seja ele de esquerda ou de direita e, para reforço do sistema partidário tradicional, tudo fazermos com vista ao regresso às respectivas bases doutrinárias em vez de quase todos os Partidos praticarem uma mesma política e apenas se distinguirem pelos interesses pessoais dos seus membros mais influentes. É que o caudilhismo dá asneira com muita probabilidade quer ele nos chegue pela esquerda como pela direita.

 

FIM

 

Outubro de 2018Holanda-JAN18.JPG

Henrique Salles da Fonseca

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