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A bem da Nação

MUITO DESMORALIZANTE

 

 

Terão talvez notado a minha ausência ou rarissima actividade.

 

Isso deve-se a duas causas: uma doença que me atazanou (a de Crohn) cujos sintomas já desapareceram mas cuja terapêutica me tem deixado de rastos; a outra causa tem a ver com o meu desalento em relação ao desvirtuamento do sentido democrático por que passamos (perdedores a governar e ganhadores na Oposição), política de fomento do consumo em vez de fomento da base produtiva, aumento da despesa pública, inequívoco encaminhamento para nova bancarrota.

 

E é para mim claro que as sanções (quer as de base real quer as eufemísticas de base nula) resultam de razões políticas em que os argumentos técnicos não passam de conversa fiada. Conversa fiada que eu próprio faço no final do parágrafo anterior.

 

O problema está no exercício do Poder por uma coligação não referendada. E tudo resulta daí e só daí.

 

Uma Constituição de génese democrática que faculta a inversão dos valores democráticos, não é democraticamente credível.

 

Solução? Revisão constitucional, evidentemente.

 

E quem fará essa revisão? Espero bem que Deputados democraticamente eleitos e não «deputados» nomeados por algum caudillo chavista, pinochista ou sabe-se lá mais quê.

 

Assim ficam por cá os avisos da UE à navegação espanhola.

 

Como está é que é desmoralizante.

 

Lisboa, Julho de 2016

 

Porto Santo-MAI15-B.jpg

 Henrique Salles da Fonseca

PORTUGAL ESCREVE HISTÓRIA NO FUTEBOL

 

Portugal.png

 

PORTUGAL 2 – PAÍS DE GALES 0 – GRANDE ESPECTÁCULO -

PORTUGAL NA FINAL DO CAMPEONATO DA EUROPA

 

A partida das meias-finais no estádio de Lyon foi uma verdadeira festa à portuguesa. No fim até a claque galesa cantava no campo, apesar de ter perdido. Aceitaram que Portugal era o melhor e mereceu bem ganhar por 2:0! Os golos de Ronaldo e de Nani foram a coroa de muito trabalho e disciplina contra uma equipa de classe mas, por vezes, dura. Ronaldo foi o jogador mais rasteirado em todo o torneio. Neste foi duas vezes. Apesar do árbitro ter roubado um (ou dois) penalty à nossa equipa, os jogadores não se desmotivaram.

 

A nossa equipa ganhou não só o jogo mas também o respeito; ganhou o respeito dos comentadores e os corações dos espectadores. A maneira de jogar convenceu até mesmo os que eram cépticos em relação à maneira de jogar da selecção portuguesa.

 

Ronaldo continua a brilhar como a estrela no topo do firmamento do futebol. Revelou-se, como sempre, como o homem responsável pelas coisas cruciais. Foi duas vezes rasteirado. Apesar das estafadelas dos jogos anteriores, com os prolongamentos, os jogadores estavam todos em forma.

 

Os portugueses se metem o primeiro golo, não há mais quem os pare!

 

Ronaldo espera que o sonho de ganhar a final se realize. Este seria o maior prémio que a equipa nacional lhe poderia oferecer também a ele.

 

Segundo comentadores alemães, a final Alemanha-Portugal seria a perfeita combinação. Amanhã (07.07) o jogo entre Alemanha e França decidirá se Portugal jogará contra a Alemanha, a campeã do mundo, ou contra a grande França que tem a vantagem de jogar em casa.

 

Parabéns, Portugal. Parabéns a Ronaldo, a Nani e aos colegas de equipa que mostraram grande nível técnico acompanhado da grande arte de jogar. Parabéns à claque e até aqueles que movidos pelo entusiasmo saltaram das bancadas para abraçar o Ronaldo; apesar de terem transgredido as regras, Ronaldo tratou-os bem e deram uma nota humana também a Ronaldo antes de começar o jogo.

 

A equipa portuguesa com o seu espírito de equipa, com a grande competência dos seus jogadores, deveria tornar-se num grande exemplo para os nossos políticos. Um por todos e todos por um!

 

António Justo.jpg

António da Cunha Duarte Justo

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