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A bem da Nação

MAIS IDEOLOGIA PARA UM PORTUGAL JÁ INTOXICADO DELA

 

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Aeroporto de Lisboa em 1942 - projecto do Arq. Keil do Amaral 

 

A Isca eleitoral “Aeroporto Humberto Delgado” proposta pelo PS lisboeta

 

 

António Costa, com a sua Câmara de Lisboa, quer mudar o nome do Aeroporto da Portela para "Aeroporto Humberto Delgado", tendo já feito, para isso, a proposta ao governo, como noticiou o DN no passado dia 11.02. Isto não passa de uma táctica de arranjar combustível barato para a campanha eleitoral do PS à custa do aeroporto da Portela (ou Povo de Portugal): um aceno aos comunistas e mais uma promessa sem grandes custos mas que ajuda apenas os dançarinos do poder.

 

Antes de se proceder à iniciativa de dar um nome a um espaço público, seria importante analisar a proposta e verificar se os proponentes são acreditáveis. Para o serem, neste caso, o proponente teria de, com a mesma ligeireza, também poder propor a mudança de ponte 25 de Abril para o seu velho nome “Ponte Salazar”. Não deixaria de mostrar uma mentalidade patriarcalista mas revelaria independência e credibilidade. Um exame crítico sobre o assunto tornar-se-ia numa comida difícil para os políticos partidários.

 

Uma pessoa torna-se credível quando aplica a mesma medida e critérios no próprio agir para lá da sua filiação partidária. Esta não é a ideia nem a prática partidária e por isso mesmo se verifica cada vez mais gente arredia à política. O agir do político deveria servir em benefício do país no todo e não do partido. “Com papas e bolos se enganam os tolos” terá reconhecido o povo num raro momento de lucidez!

 

Tenha-se todo o respeito por Humberto Delgado mas poupem-nos de mais esta vassalagem à esquerda. Cabeças cheias de ideologia já não têm lugar para o que interessa a Portugal; usam-no como estendal da sua ideologia. Assim se cria a História à feição do oportuno e dos oportunistas.

 

Costa e a sua Câmara fazem uma proposta, já à partida sem perspectivas de êxito, mas que é suficiente para contentar o povo recruta que se contenta com promessas e conversa fiada. Querem continuar a entreter a opinião pública com assuntos sentimentais sem interesse que substituem a elaboração de programas económicos e sociais para um governo sério.

 

Contam com a desinformação do povo e com uma cultura da lamentação que além de lágrimas e barulho só traz benefício visível para os eleitos. O povo sente-se bem, no ser enganado, porque vai atrás de promessas deste ou daquele partido sem lhe exigir um programa de governo em que se encontram discriminados investimentos, despesa e entradas com um orçamento de Estado equilibrado. Quem quer governar irresponsavelmente fomenta um povo masoquista.

 

 

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António da Cunha Duarte Justo

AINDA A DEMOCRACIA

 

Como eu escrevi no artigo “A esquerda e a direita”, cada vez fico mais perplexo em relação às ideias políticas dos portugueses. (No artigo citado a palavra “fico”, que se pode deduzir, o que não anula a falta, deve ter desaparecido por qualquer erro meu no computador. As minhas desculpas).

 

No Linhas de Elvas de 15/2/2015, Velez Correia refere “... logo após a nossa entrada na Democracia...”. Não sei se considera essa "entrada" logo após o 25 de Abril e inclui a ditadura comunista do PREC, quando o povo não tinha qualquer possibilidade de ter influência nas graves decisões então tomadas, ou apenas mais tarde, quando já tinha havido um arremedo de eleições "livres". Presumo que, tal como à quase totalidade dos portugueses, nada o incomoda não poder candidatar-se a deputado se o desejar. Nem o incomoda que, ao delegar, pelo voto, o poder que em democracia lhe pertence, só poder faze-lo num conjunto de candidatos "nomeados" como tal, ditatorialmente, por alguém. É a sua opinião e tem direito a ela.


 

Em ditadura, faz-se o que os ditadores querem. Em democracia, faz-se o que o povo – a que Velez Correia e eu pertencemos – deseja.

 

Na coluna ao lado da de Velez Correia, o advogado Sílvio Bairrada transcreve um dos muito afrontosos casos que têm ocorrido em Portugal. Ao apresentá-lo diz “... esta tropa fandanga que nos saiu na rifa...”. Eu sei que essa expressão é simbólica mas, na verdade, a “tropa fandanga” não nos saiu na rifa, pois não é resultado de um sorteio. Para os que se consideram em democracia, é resultado da livre escolha desses cidadãos. Para mim, é consequência de um sistema ditatorial bem pior do que o anterior, baseado numa não plebiscitada Constituição – algo inadmissível em tempos modernos – que apregoa democracia mas é, evidentemente, uma partidocracia ditatorial. Se os cidadãos quisessem, já teriam tido forma de alterar o sistema eleitoral, para haver um sistema democrático. Já apresentei uma proposta nesse sentido, como referi recentemente no artigo “A culpa não é dos partidos” (LE de 29-2-2015). Naturalmente, quem se considera em democracia não está interessado em alterações. Mas esses, como Velez Correia, não posso deixar de os considerar responsáveis pelo estado em que a tropa fandanga pôs o país, já que consideram ter elegido livremente os governantes.

 

Resta-me dizer que, a não ser que me demonstrem que estou errado, sempre pautei as minhas acções pelo que me parece certo, mesmo que o mundo inteiro diga o contrário. Por essa razão, concordo em absoluto com um cartaz que vi recentemente e que anexo a este escrito.

 

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Publicado no "Linhas de Elvas" de 26 de Fevereiro de 2015

 

Prof. Miguel Mota.jpg Miguel Mota

CLARO COMO LAMA

 

VERDADES E MENTIRAS.jpg

 

Você está confuso acerca do que se está a passar no Médio Oriente? Deixe-me explicar.

 

Nós apoiamos o governo Iraquiano na sua luta contra o Estado Islâmico (EI). Nós não gostamos do EI, mas o EI é apoiado pela Arábia Saudita, de quem nós gostamos.

 

Não gostamos do Presidente Assad da Síria. Nós apoiamos a luta contra ele, mas não o EI que também luta contra ele.

 

Não gostamos do Irão, mas o Irão apoia o governo Iraquiano contra o EI. Assim, alguns dos nossos amigos apoiam os nossos inimigos, alguns dos nossos inimigos são nossos amigos e alguns dos nossos inimigos lutam contra outros inimigos nossos, que nós queremos ver derrotados, embora nós não queiramos que os nossos inimigos que lutam contra os nossos inimigos vençam.

 

Se aqueles que nós queremos ver derrotados forem, de facto, derrotados, poderão ser substituídos por outros de quem ainda gostamos menos. E tudo isto começou quando invadimos um país para expulsar terroristas que, de facto, não estavam lá, até nós irmos lá para os expulsar. Percebe agora?

AUBREY BAILEY, Fleet, Hants.

 

Manuel Caldeira Coelho.jpg Tradução de

Manuel Caldeira Coelho

CEGUINHOS SÃO OS QUE NÃO QUEREM VER

 

Mais uma vez, a Grécia e os camaradas europeus do Syriza, no caso português, mais por ódio ao Governo do que amor pelos gregos ou pela Grécia. De tudo se aproveitam os que gostariam de ser um Syriza vitorioso cá, e até mesmo os egrégios do rancor, que apontam o dedo de expulsão aos que usaram, no seu país, um percurso de maior virilidade do que a que eles manifestam agora, só votados ao enternecimento e pieguice enramelados, que as cãs por vezes trazem, embora embrulhados em intenção cínica. João Miguel Tavares conta-o com clareza, em argumentos lógicos, que tanto desmistificam essas intenções como censuram a infantilização de alguns países em dívida, preparando-se para continuar a comer da gamela alheia, sem intenção de se ressarcir, comodamente instalados num posicionamento de aventureirismo parasita, irresponsável e atrevido.

 

Eis os artigos de João Miguel Tavares, saídos no Público, respectivamente em 17 e 19 de Fevereiro, onde, corajosamente, defende um parecer oposto, valorizando, nessa questão, a acção do nosso Governo:

 

Repitam, sff: nós não somos a Grécia

João Miguel Tavares.png João Miguel Tavares

17/02/2015

Desde o início da crise que Portugal fez um enorme esforço para se afastar da Grécia e se aproximar da Irlanda no campeonato dos países intervencionados.

 

Para os mais desmemoriados, recordo que esse esforço é anterior ao actual Governo: há bastas declarações de José Sócrates em 2010 sublinhando que as situações da Grécia e de Portugal são “incomparáveis”. O mantra do Governo ao longo dos últimos cinco anos foi “nós não somos os gregos”, e esse mantra pegou e pagou: Portugal e a Irlanda concluíram com êxito o programa de intervenção, enquanto a Grécia continua a coleccionar pacotes de austeridade.

 

Mas como há por aí muita gente que não gosta que a realidade se intrometa no meio das suas convicções, boa parte dos dinamizadores do famoso Manifesto dos 74 – de Bagão Félix a Pacheco Pereira, de Freitas do Amaral a Carvalho da Silva, de Ferro Rodrigues a Francisco Louçã – decidiu voltar a juntar-se para mais um espectacular abaixo-assinado, desta vez aconselhando a pátria a ser mais solidária com a Grécia. Portugal anda há cinco anos a tentar fugir desse barco – os 74 insistem em empurrar-nos lá para dentro. Como gesto patriótico, diria que é coxo e desinteligente, mas a verdade é que estamos a falar das mesmas pessoas que em Março de 2014 – dois meses antes do final do programa de ajustamento – acharam que era a altura ideal para informar o mundo de que a dívida pública portuguesa era insustentável e teria de ser reestruturada.

 

O problema de boa parte dos referidos signatários é que o seu ódio ao Governo é ligeiramente superior ao seu amor a Portugal – e por isso insistem numa colagem política que dá imenso jeito às suas teses, mas não dá jeito algum ao país, sobretudo numa altura em que a possibilidade de a Grécia sair do euro é uma hipótese que ganha cada vez mais força. Basta, aliás, ler os jornais para verificar que a Irlanda está a criticar os gregos e a estratégia do Syriza com a mesma intensidade que Portugal. É evidente que os países que foram intervencionados, e cujas contas públicas ainda se encontram fragilizadas, têm todo o interesse em aumentar o fosso que os separa da Grécia – não em diminui-lo. A razão é absolutamente óbvia: se a Grécia sair do euro, eles não querem ser os próximos.

 

Só mesmo quem acha que a dupla Tsipras/Varoufakis são o Astérix e Obélix da nova Europa, resistindo hoje e sempre ao invasor, é que pode defender que a solidariedade para com a Grécia é uma obrigação moral, que trará de caminho grandes vantagens políticas. No entanto, para quem não acredita que Varoufakis tenha um cantil com poção mágica escondido debaixo do casaco de cabedal – como é o meu caso e parece ser também o caso do Governo e do Presidente da República –, a conversa da solidariedade é muito pouco persuasiva. Solidário com quê? Com as políticas do Syriza? Não contem comigo. Com o sofrimento do povo grego? Bom, então se é de crises humanitárias que estamos a falar, e tendo em conta que o PIB per capita grego é idêntico ao português, diria que o Sudão, a Nigéria ou a Síria merecem mais atenção do que a Grécia. O que me parece ridículo, de qualquer modo, é esperar que um Governo que durante anos procurou afastar-se da Grécia, mesmo quando ela era dirigida por um partido de centro-direita, venha agora saltar para os braços do Syriza só porque Atenas engrossou a voz. Não, senhores: Passos Coelho já cometeu muitos erros políticos, mas manter os gregos ao longe não é certamente um deles.

 

A infantilização de um país

João Miguel Tavares

19/02/2015

 

Os defensores do Syriza costumam criticar fervorosamente a proliferação daquilo a que eles chamam “caricaturas da Grécia”: as cabeleireiras e os trombonistas que se reformam aos 53 anos porque a sua profissão é considerada “árdua e insalubre”; os 45 jardineiros contratados por um hospital público para tomar conta de meia dúzia de árvores; o Instituto para a Protecção do Lago Kopais, seco desde 1930; ou, para citar a famosa peça de José Rodrigues dos Santos para a RTP, os falsos paralíticos que se passeiam a pé diante da casa do ex-ministro da Defesa grego para “receber mais um subsidiozinho”.

 

Ora, eu não duvido por um momento que estes coloridos exemplos possam contribuir para formar um retrato simplista da Grécia, certamente injusto para muitos gregos trabalhadores. Só que o inverso é igualmente verdadeiro: o Syriza e a sua vasta trupe de admiradores utilizam a mesma demagogia para criticar a posição alemã, colocando bigodinhos em Merkel, recuperando histórias de uma guerra que acabou há 70 anos e considerando a Alemanha a grande vilã da crise – como se ela fosse a encarnação da bruxa má da floresta, que atraiu os pobres gregos para a sua casa de chocolate, para poder aí praticar as maiores malfeitorias.

 

De facto, entre os mais impressionantes resultados da crise está esta espécie de infantilização dos países em dificuldades: não há políticas historicamente erradas, nem governos responsáveis pelo endividamento excessivo, nem eleitorados que tenham dado os seus votos a maus partidos – há apenas pobres vítimas de tenebrosos esquemas neoliberais. Para quê darmo-nos ao trabalho de assumir os erros, se podemos inventar tão bonitas teorias da conspiração? Para a esquerda europeia pró-Syriza, é como se a Alemanha e os seus bancos andassem a preparar um assalto aos países da periferia desde tempos imemoriais.

 

E, no entanto, basta pesquisar um pouco para encontrarmos as incoerências dessa tese. Notícia de Junho de 2011: “60% dos alemães consideram que o país tem de ajudar a Grécia a recuperar da crise de dívida soberana em que se encontra, gostando ou não.” Isto foi escrito há três anos e meio. Ou seja, já houve uma época em que a Alemanha defendeu a solidariedade para com os gregos. Simplesmente, essa confiança foi-se esfarelando com as sucessivas falhas nos pacotes de reformas. O esquematismo do grego mandrião e o simplismo de tantas abordagens em relação aos PIIGS é, em boa medida, uma consequência das dificuldades na implementação dos programas da troika. Não é bonito. Mas é compreensível.

 

Infelizmente, há uma abordagem da crise, muito popular, que é de tal forma desresponsabilizadora que convida às mais tristes simplificações. Certas analogias à esquerda são de molde a assustar qualquer um – ainda ontem, neste mesmo espaço, Rui Tavares ia buscar Versailles e o pós-Primeira Guerra Mundial para falar da reunião do Eurogrupo. E eu pergunto: mas houve alguma guerra na Grécia nos últimos anos de que não tivemos conhecimento? O seu défice deve-se a alguma sucessão de calamidades? Senhores: a Alemanha foi arrasada na década de 40, reunificada na década de 90, não tem petróleo e é o motor económico da Europa. Se não queremos ser caricaturados e simplificados, seja na Grécia ou em Portugal, convinha começar por acabar de vez com um discurso de tal forma desculpabilizador que nos transforma a todos em cidadãos inimputáveis. Se é esse o caminho único para a salvação da Europa, por favor, deixem-me circular em contra mão.

 

Berta Brás 2.jpg Berta Brás

ECONOMIA SOCIAL DE MERCADO

 

RESPOSTA ÀS NOVAS EXIGÊNCIAS ECONÓMICAS E SOCIAIS

 

Da Conexão do Princípio individual protestante com o Princípio social católico bem como do Capitalismo com o Socialismo

 

A Europa precisa de um sistema económico próprio. O que a Alemanha conseguiu e outros países não conseguiram, no pós-guerra, deve-se à sua capacidade de integração do princípio individual protestante e do princípio social católico. De uma luta cultural secular entre católicos e protestantes, da experiência das duas grandes guerras mundiais e da experiência dos dois sistemas políticos antagónicos, que vigoraram nas Alemanhas, surgiu uma cultura integral alemã do compromisso e consequentemente um novo projecto económico que se expressou na Economia Social de Mercado (ESM) e num exemplo para a Europa e para o mundo. O milagre alemão, fruto desta teoria económica demonstrou os benefícios da nova via da economia social ao integrar nela a visão económica socialista e capitalista de forma moderada.

 

Com a queda da União Soviética e a fundação da UE e com o consequente acentuar-se do globalismo capitalista liberal, a economia social de mercado tem sido destruída por um sistema económico anglo-saxónico que dá prevalência ao princípio individualista e à razão do mais forte sobre o princípio social e comunitário.

Alfred Müller-Armack.png Alfred Müller-Armack, pai da Economia Social de Mercado, definiu-a como a “combinação do princípio da liberdade no mercado com o princípio da igualdade social". Assim a economia social de mercado traz nela a fórmula de pacificação social ao tentar um equilíbrio razoável nos "ideais de justiça, liberdade e crescimento económico”.

 

Ludwig Erhard.png O Chanceler Ludwig Erhard, executor da economia social de mercado, vê nela o meio de alcançar o "Bem-estar para todos". Assenta na base de uma economia competitiva de empresas livres que, através do seu sucesso económico conectado com a comunidade, possibilitarão o progresso social.

 

A ESM possibilitou o milagre económico alemão. Era uma espécie de terceira via entre a economia de mercado puramente liberal (EUA) e a economia de mercado dirigista sob o controlo do Estado (União Soviética, mais concretamente, Alemanha socialista - DDR). Esta nova teoria económica quer encetar um caminho novo entre o capitalismo puro e o socialismo puro. Em 1949, o partido CDU sai à rua com o novo slogan da política económica "economia social de mercado" que aponta para uma regulamentação económica moderada, em oposição ao dirigismo "economia estatal planificada anti-social".

 

Em 1959, o SPD que até então seguia uma ideologia socialista semelhante à dos partidos irmãos latinos, tornou-se mais pragmático devido à amarga experiência com o socialismo real da Alemanha socialista que o levou a elaborar o seu “Programa de Godesberg”, onde assume, também ele a (ESM) na sua política (saber de experiência feito) e abdica do seu slogan pelo "socialismo democrático" até então seguido.

 

A (ESM) tornou-se desde 1950, de facto, na ordem económica da República Federal da Alemanha.

 

Surge a designação de "capitalismo renano “ em contraposição ao “capitalismo anglo-saxónico”, procurando integrar nele a ESM. A Alemanha, sociedade metade católica e metade protestante, integra, assim, a política protestante centrada no indivíduo e a política católica mais centrada no comunitarismo. Deste modo a RFA conseguiu conectar a economia livre com o estado social. O estado intervém na economia com medidas reguladoras, de política social, política económica e de políticas do mercado de trabalho reguladoras, no sentido de corrigir excessos e defender o equilíbrio do bem-comum.

 

Na concorrência mundial, tem sido contestada uma certa política social paternalista da Alemanha e de outros estados. Facto é que a Alemanha se tornou, com a UE, num símbolo de desenvolvimento e num íman de trabalhadores e de pessoas aventuradas de todo o mundo.

 

Entretanto a economia, ao não levar consigo o Homem, degradou-se. A sua política, pragmatista e meramente mercantilista, tem-se desviado dos princípios cristãos. O sistema económico anglo-saxónico passa a ocupar todas as áreas da sociedade. A filosofia liberal do pragmatismo e do utilitarismo (modelo inglês e americano) afirma-se contra a Economia Social de Mercado de carácter mais europeu, baseado no modelo sociopolítico de princípios cristãos (igualdade de oportunidades e responsabilidade social que se expressa na solidariedade, subsidiariedade e justiça social) que a Alemanha adoptara (cf. Encíclicas sociais).

 

A doutrina social da igreja pretende que, ao lado de uma visão individualista liberal da pessoa humana, se afirme também a imagem de pessoa ligada socialmente. Muita da tradição sindical tem as raízes nela.

 

Nos tempos actuais, torna-se preocupante observar como o capitalismo (filho do protestantismo) tem vindo a dominar a sociedade europeia numa aliança tácita com o socialismo. Mais revelante ainda, o facto de o socialismo, por natureza filosófica mais perto do catolicismo, combater este sistematicamente. Vai sendo tempo de constituintes diferentes da filosofia cristã (protestantismo, catolicismo, capitalismo e socialismo) reflectirem mais sobre as suas raízes comuns e a mensagem cristã de servir o Homem e a sociedade. Precisam-se todas as forças irmanadas porque a tarefa é global, exigindo uma estratégia comum consciente da complementaridade das partes. A inclusão a nível de teorias e práticas levarão a uma orto-praxia crítica e construtora de paz.

 

A economia de cunho protestante inglês e americano não teve tanto a influência da doutrina social católica, ao contrário do que aconteceu na Alemanha e na Áustria, daí a diferente maneira de estar política e social dos EUA e da Europa.

 

A liberdade económica para ser justa tem de andar de braço dado com a liberdade política. A política encontra-se, de momento, sob o ditado económico desenfreado, devido ao apadrinhamento do liberalismo capitalista incontrolado que se afirmará ainda mais com os tratados TISA e TTIP. Segundo os economistas Dieter Cassel e Siegfried Rauhut a economia social de mercado foi "muito desacreditada e degenerou numa fórmula vazia".

 

Grécia: Sintoma dos exageros económicos e ideológicos da UE

 

O povo grego disse não a um programa, um não ao empobrecimento social. A Grécia disse não a uma política europeia que desfoca e turva os pontos de encontro entre criminalidade organizada e sistemas económico-financeiros, também eles, organizados criminosamente. O povo grita porque quer pão e moral; o povo quer que se cure a democracia para se poder preservar a paz. A europa está doente, porque, contra a ESM, protege os Bancos e os super-ricos e manda o povo pagar os custos sociais.

 

Para uma reflexão séria e a reorganização económica urgente, resta à Europa tirar das prateleiras a doutrina social da igreja que orientou a política financeira da economia renana e integrar a experiência prática dos sistemas políticos capitalista e socialista.

 

Será de conseguir o que a Alemanha pós-guerra conseguiu: integrar o religioso e o secular, integrar a consciência moral individual e a consciência moral social na vida nacional, integrar o capitalismo e o socialismo. Seria de tentar desviar energias que se perdem nas lutas ideológicas e partidárias, para uma luta cultural europeia séria que produziu diferentes maneiras de ver e de ser. Não revelaria inteligência sadia continuar a contentar-se em viver nas trincheiras capitalistas e socialistas, repetindo posições jacobinas da revolução francesa em repúblicas que se pretendem modernas.

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António da Cunha Duarte Justo

O HUMOR DE JOÃO MAGUEIJO

 

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Não sei por que carga de água, a minha irmã embirra com os ingleses e já há muito que me quer impingir o livro de João Magueijo, “Bifes mal passados”. Cá por mim, que os conheço sobretudo dos filmes, sempre os apreciei e nem sequer mostrei muito interesse pelos entusiasmos e risos da minha irmã, como o José Pacheco Pereira mais votada aos clássicos, que me ajudaram a reflectir, acrescentando dados às comunicações paternas da adolescência. Mas ultimamente li dois livros de jovens portugueses que ela me emprestou, no seu zelo fraterno pela minha actualização e pensei que, se gostei de “O meu irmão” de Afonso Reis Cabral e “Terra de Milagres”, de João Felgar, dois escritores jovens e portugueses, devia gostar do livro de João Magueijo, pois a minha irmã é pessoa de bom gosto, por muitos escrúpulos que eu sinta em penetrar na alcova de um povo que me habituei a admirar.

 

Realmente, foi um livro que me fez rir à gargalhada, não tanto pela substância das referências críticas assanhadas, como pela forma como conta, o próprio narrador/autor apresentando-se em tantas situações de penúria e ridículo, amplamente gozado pelos seus companheiros jovens, que as situações jocosas se impõem ao tom verrinoso dos ataques aos costumes e brios ingleses que os colocam num plano de igualdade perante aqueles de quem se julgam superiores.

 

Um livro bem estruturado, o de João Magueijo, de um discurso em amálgama de apartes, analepses, prolepses, comentários críticos ou de facécia oportuna, ele próprio referindo clássicos como Petrónio, em cujo “Satyricon” pôde colher tanto do desplante e licenciosidade para a sua sátira de costumes, que, apesar da má vontade antibritânica, não deixa de pôr em destaque o temperamento cordial e de aceitação serena dos ingleses, das mazelas ditadas pelo excesso de álcool ingerido – neste caso pelo narrador, em ocasional seguidismo do costume geral de se enfrascarem em álcool – o qual se coloca sempre na posição de humilhado e alvo de troça, no meio da folia arriscada dos companheiros, em situações picarescas cheias de graça. E o contraste surge, entre o clima e as praias do seu país soalheiro, e o clima brumoso e águas escassas e sujas dos rios ingleses, para a diversão dos habitantes. Mas a sanha no apontar de defeitos não esconde o reconhecimento dos valores de um povo ambicioso, corajoso e determinado, cuja arrogante superioridade se revela até na referência aos “do continente” de que parece não fazerem parte, no isolamento da sua ilha poderosa e avassaladora, desprezo que, de resto, o insular Alberto João Jardim copiou, com arreganho parecido, embora com menos motivo, em relação ao seu país.

 

Mas é com uma cena hilariante do capítulo 6 – «Gostos extremos» - que transcrevo do seu livro de episódios autobiográficos, que finalizo este apontamento:

Na triste ocasião que vou narrar, andava eu de amores por certa menina, as figuras que um gajo faz nestas ocasiões, até o recreio em Inglaterra se lhe afigura romântico. O mui ordinário prosador romano Gaius Petronius, esse Quim Barreiros da Antiguidade, avisava-nos que a beleza e o senso comum raramente andam de mão dada, isto dizia ele há quase 2000 anos, Mariazinha deixa-me ir-te à cozinha. No meu caso, a procura da beleza levou-me à prática do rock climbing (escalada), para mal dos meus pecados, que são muitos e geralmente de baixa qualidade.

Ia um grupo numeroso, madrugáramos, dois de nós éramos estudiosos do Cosmos, o outro era um astrofísico que andava permanentemente com os neurónios atulhados de ecstasy e LSD, dizia que só assim conseguia fazer investigação científica, o rapaz fez carreira. E havia um tal de George que era nobre, e tinha um sorriso de semicolcheia, nariz à Cyrano de Bergerac e orelhas de abanico a condizer, fala-se muito de incestos na aristocracia britânica, de inbreeding, e de facto nota-se. A família do George tinha terras ali perto, ficaríamos numa mansão sua na segunda noite, ele ainda nos convidou para ir caçar raposas, mas mandaram-no calar com os direitos dos animais e mais coisas de bife.

A concluir ia um lunático a quem chamavam Pete, imagino que quem se arrisca por prazer a despenhar-se por uma falésia também não lhe faça mossa nenhuma fazer ultrapassagens milimétricas. Contaram-me que uma vez o Pete partiu os dois retrovisores numa única ultrapassagem, colhidos cada um pelo seu carro – pelo que ele ia a ultrapassar e pelo que vinha na direcção oposta – e tomando como amostra o que presenciámos nesse dia, esta história é credível. Enfim, ia já num grande sobressalto antes de começar a escalar rochedo acima, morre-se menos nas estradas de Portugal.

Para mim era um baptismo de fogo, nunca tinha feito alpinismo. Ensinaram-me nesse mesmo dia os rudimentos da arte em coisa de minutos, isto é fácil vais ver, e começaram eles por subir, tu vês os outros e imitas, não custa nada. Havia no nosso grupo dois italianos, que assim que chegaram as unhas às rochas exclamaram “Porco Dio!” e passaram o resto do dia sentados à parte, refastelados a fumar e a mandar bocas espirituosas, não percebi de imediato porquê.

Neste local de renome – Stanage, vem gente de todo o mundo – as escaladas são feitas em paredes de rocha de uns 10 a 30 metros de altura, que se estendem por centenas de metros em cada troço. A ideia é trepar da base até ao topo por várias rochas marcadas, com ou sem a ajuda de cordas, dependendo da habilidade de cada um, mas invariavelmente pode-se caminhar até lá acima por uma vereda, é tudo um jogo, podíamos estar dentro de um pavilhão desportivo.

Isto com uma pequena diferença. Ora porque é que os italianos blasfemaram tão pouco cristãmente e desopilaram dali com tanta sobranceria? Estamos no centro de Inglaterra e os rochedos estão gelados, até no Verão, e isto deu-se em Janeiro. Metemos os dedos nas fissuras onde nos podemos apoiar e parece que os mergulhámos em azoto líquido, que se vão estilhaçar como borracha congelada. E é neste estado que temos de nos içar, com dedos dormentes e insensíveis, começamos a subir e muito em breve fica tudo uma abstracção, um estado etéreo, estamos a escalar com braços que não existem, a puxar para cima um corpo que deixámos de sentir, ao menos se cairmos dói menos.

Chega a minha vez e começo a escalar atado a uma corda de segurança pendurada lá de cima, passada por arneses e freios, e quem a controla lá em baixo é “ela”, tens a minha vida nas mãos ó minha linda. E é também ela que vai gritando instruções, eu estou todo embevecido, nem processo bem a informação. Não só não faço ideia do que fazer, como sou incapaz de sentir o mundo material, sou um cubo de gelo chamado João. Subo um metro ou dois, aquilo no princípio nem é difícil, até que de repente acabam-se as brincadeiras; por cima de mim estava um pilar de rocha com uns dez metros de altura e por muito que esgravatasse e que a desgraçadinha lá de baixo me gritasse o que fazer, não estava a ver como alçar-me por aquilo acima.

Ao fim de um quarto de hora o pessoal do nosso grupo começa a perder a paciência, este gajo não se despacha, desata tudo a assobiar e a berrar coisas desagradáveis e francamente desnecessárias, tipo estes gajos portugueses não podem nem saem de cima, o espírito de Quim Barreiros está connosco. E tudo isto em frente dela: os enxovalhos que um homem tem de sofrer nesta vida!

Vou-me enregelando cada vez mais, deprimidíssimo, as instruções que ela me vai dando vão fazendo cada vez menos sentido. Até que de repente, não sei se pelas insinuações sexuais dos insultos, tive uma iluminação Em vez de fazer o que dizem, enrolo as pernas e os braços em volta do pilar, abraço bem a rocha, e com uma série de movimentos pélvicos começo a subir, apoiado ora nas pernas ora nos braços, tal e qual um macaco a trepar uma palmeira, ao que parece aquilo visto de baixo tinha um ar altamente obsceno, olha para o que lhe havia de dar, agora está a ter relações sexuais com um penedo, sai de cima que é melhor …….”

 

E o episódio caricato e perigoso continua, a lembrar que as aventuras de Fernão Mendes Pinto por terras da Ásia, tão absurdas de dificuldades e obstáculos, que deram origem à paródia com o seu nome – Fernão Mentes? Minto – podem muito bem ser verdadeiras, continuadas que foram por um corajoso e aventureiro português de agora, por muita galhofa que tenha sofrido pelos companheiros da escalada, de humilhação idêntica às que aquele sofreu e que referiu na sua «Peregrinação.

 

Mas a seriedade retoma, no pormenor social implicando acerba crítica à desumanidade e vaidade inglesas, de interesse auto glorificador, sob a máscara do proteccionismo social:

 

Há em Inglaterra um sub mundo de gente que vive “on the dole” (do subsídio de desemprego) e não faz outra coisa senão escalar com alucinogénios. Uma vez por semana vão à cidade angariar fundos e víveres, organizar o reabastecimento de droga, e o resto do tempo passam-no a escalar, acampados perto de rochedos, estão entre os melhores do um mundo. Basta ler artigos sobre esta gente nas revistas da especialidade, tipicamente elegias fúnebres a bacanos que se despenharam, dentro e fora do crânio.…

 

Ao menos, o nosso subsídio é distribuído sem exigência de retribuição glorificadora nacional, esmoleres que somos, habituados a uma generosidade sem estímulos.

 

Berta Brás.jpg Berta Brás

ISLÃO – PENSADORES

 

O mundo confronta-se hoje, e desde há mais de treze séculos com um perigo maior que o Ébola, a gripe espanhola no fim da I Guerra, a peste do século XV, os genocídios constantes – Arménios, Holodomor, Holocausto, Biafra, etc. – talvez só inferior à galopante concentração de riqueza na especulação financeira, que sufoca o crescimento.

 

No mundo há cerca de um bilhão e meio de muçulmanos. Não se sabe quantos são “pessoas normais”, pacíficas, certamente mais de 99,7%. Como é que permitem que um punhado de bandalhas, os restantes 0,3% lhes estrague as vidas? Com este terrorismo absurdo, não é só o ocidente que vive com o terror; são também aqueles que seguindo sem perturbar a lei de Maomé se vêm ameaçados e por todos os lados. Os “infiéis” desconfiam de todos e os terroristas não hesitam em matar também aqueles que não os seguirem, sejam eles quem forem.

 

Quando um chefe terrorista se lembra de “lançar uma jihad” pobres daqueles que não o seguirem.

 

É bom meditar sobre os escritos abaixo que vêm desde o século XIII.

 

Maomé seduziu os povos com promessas de volúpias carnais, com desejos de posse da concupiscência da carne. Deixando o freio à volúpia, ele ordenou os seus mandamentos de acordo com as suas promessas, aos quais os homens podem facilmente obedecer.

 

Na verdade ele só prometeu facilidades a atingir por qualquer espírito mediocremente aberto. Pelo contrário, misturou as verdades do seu ensinamento com fábulas e doutrinas falsas.

 

Não apresentou nenhuma prova sobrenatural, que são as únicas provas que provem a origem duma inspiração divina.

 

Uma prova sobrenatural (um milagre) é uma obra visível que não pode ser se não obra de Deus que prova que o homem que fala em nome de Deus é visivelmente inspirado por Deus.

 

Maomé pretendeu, muito pelo contrário que ele era enviado por Deus porque tinha armas. As provas pelas armas só valem aos tiranos e bandidos. Aliás, os que primeiro acreditaram em Maomé não foram nem os sábios ou estudiosos das ciências divinas ou humanas, mas homens selvagens dos desertos, completamente ignorantes de toda a ciência de Deus, à sombra de Seu grande nome, o ajudou, pela violência das armas a impor a sua lei a outros povos. Nenhuma profecia divina testemunha em seu favor; muito pelo contrário deforma os ensinamentos do Antigo e do Novo Testamento com histórias lendárias, como é evidente para quem estuda a sua lei.

 

Do mesmo modo, por um meio cheio de astúcias, ele proíbe aos seus discípulos de ler o Antigo e Novo Testamento que os poderiam convencer da falsidade da sua doutrina.

É evidente que aqueles adicionam a fé à sua palavra, o fazem de ânimo leve, irreflectida.

  (S. Tomás de Aquino – 1225/1274)

 

Islão! Esta religião monstruosa tem por base a ignorância, para persuasão a violência e tirania, para todo o milagre as armas, que estão ameaçando o mundo para restaurar pela força, em todo o universo, o Império de Satanás.

Islão-Bossuet.png (Jacques Bossuet /1627-1704. Bispo de Condom e escritor).

 

Todos os germes da destruição social estão na religião de Maomé.

Islão-Chateaubriand.png (François René de Chateaubriand / 1768-1848. Escritor).

 

A religião de Maomé, a mais simples nos seus dogmas... parece condenar à escravidão, a uma incurável estupidez, toda a vasta porção da Terra por onde estendeu o seu império.

Islão-Condorcet.png (Condorcet - Marie Jean Antoine Nicolas de Caritat, marquês de Condorcet / 1743-1794).

 

O Corão, esse livro malvado, foi o suficiente para fundar uma grande religião, satisfazer durante 1200 anos as necessidades metafísicas de milhões de homens; ele deu um fundamento à sua moral, inspirando um singular desprezo pela morte e um entusiasmo capaz de enfrentar guerras sangrentas, e de usurpar as mais vastas conquistas. Nós encontramos aí a mais triste e mais pobre forma de teísmo... Eu não consigo descobrir nele uma só ideia mesmo pouco profunda.

Islão-Schopenhauer.png (Arthur Schopenhauer / 1788 -1860. Filósofo).

 

O Corão é a poligamia, o sequestro de mulheres, a ausência de toda a vida pública, um governo tirânico e desconfiado que obriga a esconder a vida e rejeita todos os afectos do coração do lado de dentro da família.

(...)

Eu estudei muito o Corão... Confesso que sai deste estudo com a convicção que tinha havido no mundo, em todos os tempos, poucas religiões tão funestas aos homens como esta de Moamé. Ela é, segundo a minha opinião, a principal causa da decadência hoje tão visível no mundo muçulmano... e a vejo como um decadência muito mais do que um progresso.

Islão-Tocqueville.png (Alexis de Tocqueville / 1805-1859. Escritor e político).

 

Se alguém prefere a vida à morte, deve preferir a civilização à barbárie. O islamismo é o culto mais imóvel e o mais obstinado; é bem preciso que aqueles que o professam desapareçam se não mudam de culto.

Islão-de Vigny.png (Alfred de Vigny / 1797-1863. Escritor).

 

Aquele que pretende ser o profeta de Alá deveria ter credenciais, quer dizer, profecias, milagres e a integralidade do conjunto da sua vida. Nada disto se encontra em Maomé, este homem de pilhagem e de sangue que prega a sua doutrina a golpes de cimitarra, prometendo a morte sobre um terço do mundo conhecido.

Islão-Mgr Pavy.png (Monseigneur Louis Pavy, Évêque d’Alger / 1805-1866).

 

O Islão é contrário ao espírito científico, hostil ao progresso; há nos países que ele conquistou um campo fechado à cultura racional do espírito.

Islão-Renan.png (Joseph Ernest Renan / 1823-1892. Filósofo, historiador e crítico).

 

A influência desta religião paralisa o desenvolvimento social dos seus fiéis. Não existe maior força retrógrada no mundo. Se a cristandade não for protegida pelos braços fortes da ciência, a civilização da Europa pode cair, como caiu a de Roma antiga.

Islão-Churchill.png (Winston Churchill / 1874-1965).

 

Eu fiquei impressionado com a semelhança do nacional socialismo, o nazismo, com o Islão e esta impressão só tem se confirmado e reforçado cada vez mais.

Islão-Keyserling.png (Hermann Von Keyserling / 1880-1946. Filósofo).

 

Os nazis são os melhores amigos do Islão.

Islão-Mufti.png (O grande Mufti de Jérusalem em 1943: Mohammed Amin al-Husseini)

 

Não tenho nada contra o Islão, porque esta religião se encarrega, ela mesmo, de instruir os homens, prometendo-lhes o céu se eles combaterem com coragem e forem mortos nos campos de batalha: em breve será uma religião muito prática e sedutora para os soldados.

 Islão-Himmler.png (Heinrich Himmler, Comandante da SS / 1900-1945).

 

O grande fenómeno da nossa época é o aumento da violência islâmica. Subestimada pela maioria dos nossos contemporâneos, este crescendo do Islão é analogicamente comparável ao princípio do comunismo da era Lenine. As consequências deste fenómeno são ainda imprevisíveis. No princípio da revolução marxista acreditava-se ser capaz de deter a maré por soluções parciais. Nem o cristianismo nem as organizações patronais ou de trabalhadores não encontraram resposta. Tal como hoje o mundo ocidental não parece minimamente preparado para enfrentar o problema do Islão.

Em teoria, aliás, a solução parece extremamente difícil.

Talvez seja possível na prática, se nós, para nos limitarmos à questão aos franceses, se uma atitude positiva for pensada e executada por um verdadeiro homem de Estado.

Os dados actuais do problema levam a crer que de várias formas a ditadura muçulmana vai-se estabelecer sucessivamente através do mundo árabe. Quando eu digo muçulmano penso menos nas estruturas religiosas do que nas temporais que derivam da doutrina de Maomé.

Talvez soluções parciais sejam suficientes para conter a corrente do Islão, se elas forem aplicadas a tempo. Actualmente é já demasiado tarde.

Os «miseráveis» terão pouco a perder. Eles preferem manter a sua miséria no interior duma comunidade muçulmana. A sua sorte não mudará muito. Nós temos deles uma concepção demasiado ocidental.

Às vantagens que nós lhe poderemos proporcionar eles preferem o futuro da sua raça.

A África negra ficará muito tempo insensível a este processo. Tudo o que nós podemos fazer é tomar consciência da gravidade do fenómeno e tentar retardar a evolução.

Islão-Malraux.png (André Malraux, 3 de Junho de 1956. Escritor e pensador)

 

Pois é. Até o Obama diz que a luta contra este terrorismo pseudo-religioso vai durar mais do que uma geração.

 

Só uma?

 

16/02/2015

 

Francisco Gomes de Amorim, Junho 2013, Lisboa.jpg

Francisco Gomes de Amorim

ISTO VAI MAL...

 

ISTO VAI MAL....jpg

 

Os padres já não comem como abades.

Os padeiros têm falta de massa

Os relojoeiros andam com a barriga a dar horas.

Os talhantes estão feitos ao bife.

Os criadores de galinhas estão depenados.

Os pescadores andam a ver navios.

Os vendedores de carapau estão tesos.

Os apanhadores de caranguejos vêem a vida a andar para trás.

Os desinfestadores estão piores que uma barata.

Os fabricantes de cerveja perderam o seu ar imperial.

Os cabeleireiros arrancam os cabelos.

Os jardineiros engolem sapos.

Os cardiologistas estão num aperto.

Os coveiros vivem pela hora da morte.

Os sapateiros estão com a pedra no sapato.

As sapatarias não conseguem descalçar a bota.

Os sinaleiros estão de mãos a abanar.

Os golfistas não batem bem da bola.

Os fabricantes de fios estão de mãos atadas.

Os coxos já não vivem com uma perna às costas.

Os cavaleiros perdem as estribeiras.

Os pedreiros trepam pelas paredes.

Os alfaiates viram as casacas.

Os almocreves prendem o burro.

Os pianistas batem na mesma tecla.

Os pastores procuram o bode expiatório.

Os pintores carregam nas tintas.

Os agricultores confundem alhos com bugalhos.

Os lenhadores não dão galho.

Os domadores andam maus como as cobras.

As costureiras não acertam as agulhas.

Os barbeiros põem as barbas de molho.

Os aviadores caem das nuvens.

Os bebés choram sobre o leite derramado.

Os olivicultores andam com os azeites.

Os oftalmologistas fazem vista grossa.

Os veterinários protestam até que a vaca tussa.

Os criadores de gado pensam na morte da bezerra.

As cozinheiras não têm papas na língua.

Os trefiladores vão aos arames.

Os sobrinhos andam "Ó tio, ó tio".

Os elefantes andam de trombas.

 

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