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A bem da Nação

CRISE!!!

 (*)

 

Palavra fantástica que desperta os nossos sentidos. Para uns sinónimo de problemas; para outros sinónimo de oportunidades.

 

Não é contudo verdade que há já uns bons anos que vivemos em crise? Ou será que alguma vez vivemos sem ela?

 

Somos arrastados, empurrados, abanados, como se de uma folha seca nos tratássemos. Quando um País, lá longe ou até mais perto, resolve divulgar os seus problemas nós, de brandos costumes, aceitamos ser arrastados, empurrados, abanados como se fossemos solidários com a sua dor.

 

A nossa Economia, os nossos Bancos, as nossas empresas sofrem com a crise dos outros... mesmo que existam garantias que em 5 anos tudo está seguro (como acontece agora com a Grécia). Continuamos amedrontados com esse espectro negativo que vai tudo dar para o torto... nem que seja daqui a 5 anos.

 

Quantas empresas estão de rastos, de acordo com as suas cotações em Bolsa? No entanto essa cotação depreciativa serve apenas para alguns poderem encher-se de acções a preço da chuva para daqui a uns meses as venderem por 4 ou 5 vezes mais... esquecem-se é dos particulares que infelizmente tiveram de as vender para alimentar as suas famílias. Essas empresas, supostamente falidas, continuam a dar cartas, a pagar ordenados, a contratar, os Bancos continuam a emprestar dinheiro,...... a vida continua!!!

 

Vamos pois viver amedrontados e retraídos durante este período de supostas incertezas? Será que a nossa Economia não pode tentar ser auto-suficiente com a nossa força?

 

Afinal Portugal, que já foi dono de metade do Planeta, pode viver em vez de sobreviver?

 

Basta de nos deixarmos diminuir e amedrontar por medos alheios; vamos ter que viver com o que temos. Vamos acreditar nas nossas empresas, nos nossos Bancos, em nós, Portugueses.

 

Se daqui a 5 anos a crise voltar vamos fazer como até agora – vamos p'rá frente, pois esse é o caminho.

 

Invistam, arrisquem, revitalizem a Economia. Depende de todos nós. Produzam riqueza, façam girar o capital, comprem imóveis, comprem acções, dêem trabalho, procurem trabalho e, quem sabe, provaremos que a crise é para os outros.

 

Brites de Sousa

         Economista

 

(*)http://www.google.pt/imgres?imgurl=https://1.bp.blogspot.com/_T-lY6cuJCVE/TDZDa29xtNI/AAAAAAAABJg/h17VkdJxGTY/s400/crise-mundial.jpg&imgrefurl=http://essa-vale-a-pena-ver.blogspot.com/2010/07/crise-que-crise.html&usg=__rv2HF83P5q-wsVlMdZrnS2gds8M=&h=300&w=300&sz=18&hl=pt-PT&start=0&sig2=RiQNSKiB5cQbw6Li-wWW7Q&zoom=1&tbnid=O8vYBP-e2k3HHM:&tbnh=135&tbnw=135&ei=xjUMTpXuAYOa8QOq1JnGDg&prev=/search%3Fq%3Dcrise%26um%3D1%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN%26biw%3D1024%26bih%3D753%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1&iact=rc&page=1&ndsp=20&ved=1t:429,r:15,s:0&tx=81&ty=83&biw=1024&bih=753

DO ALTO DA LADEIRA DA MINHA INFÂNCIA

 Casa Maria Eduarda Fagundes  Sozinha, seguindo o trajecto das minhas memórias, subi lentamente a ladeira, ainda calçada com as pedras da minha infância. O som das pegadas era o mesmo que as outras gerações haviam ouvido igualmente: cadente e abafado, lembrando que estavam ali para todo o sempre.
                                  

Pico Depois de tantos anos de ausência, voltar àquele sítio era como voltar a um tempo passado, agora silencioso, onde as pessoas que ali pela mão me levaram não mais existiam. Era como ver um palco iluminado, porém sem actores, mas que ainda assim me emocionava só de ser visto.

           

Hidrângeas Vez por outra um carro passava, obrigando-me a escolher a calçada estreita, em certos pontos, quase inexistente. O meio-fio, em vala, de cimento, tinha como função drenar as águas que a natureza despejava.

 

 

 Jardim Faial Na subida íngreme, quando o fôlego faltava, parava por uns instantes para respirar normalmente.  Mas ao chegar ao alto da ladeira, a visão da paisagem da Horta debruçada sobre a baía, o porto e o imponente Pico à frente, fez todo o esforço valer a pena. Ao redor redescobria o portal do Colégio Santo António, onde aprendi as primeiras letras, a casa do leão, onde vivi a minha infância, a canadinha que hoje é uma estrada, o muro em pedra escura, a rua do Cemitério...  Lá em cima da ladeira, no Alto da Boa Vista, nos dias de sol, a visão é deslumbrante. Emergindo do mar, como um gigante negro em forma de montanha, quase sempre coberto com um chapéu de largas abas brancas, rendado pela Madalena... o Pico reina.  Céu e mar disputam qual deles tem o azul mais bonito e brilhante.  As casas de janelas verdes, caiadas de puro branco,  com seus telhados de argila avermelhada, a Torre do Relógio, pontiaguda, solitária no meio de um Jardim, verdes pinheiros gigantes, azuis hortênsias. No mar, a marina plena de embarcações aventureiras, coloridas, tudo me fez sentir tão pequena, tão insignificante, perante tanta beleza. Sentei-me numa mureta que contornava o caminho. E fiquei ali, parada, quieta, cismada, sentindo a brisa do mar, respirando devagar, até que tudo desapareceu de minha cabeça, e eu diluída na natureza, sumi, como se só ela existisse naquele lugar, naquele momento.  Voltei à realidade com o barulho que um grupo de jovens turistas fazia ao incursionar pelas estradas da ilha.  Despertada, voltei ao Hotel, no centro da cidade. O tempo urgia e ainda não havia arrumado as malas. Na manhã seguinte peguei o avião para casa, do lado de lá do mar oceano, para onde o destino me levou ainda criança um dia.

 

Mª Eduarda Fagundes 2010.jpg Maria Eduarda Fagundes

Uberaba, 04/04/2011

 

Fotos: Arquivo pessoal

FUZILEIROS, “PRAXES” E OUTRAS COISAS

(*)

 

O Partido Comunista, afins e outros companheiros de luta, quando intentaram a subversão do Estado, antes de 1974 – e também o que restava das matrizes antigas nacionais – elegeram como campo prioritário, as Universidades.

           

A subversão das Universidades, sobretudo a de Coimbra, que era a mais importante, teve como aríete principal o ataque ao Fado, ao futebol e à praxe. Percebe-se a estratégia: aquelas actividades eram, na altura, o fulcro de toda a actividade estudantil fora das
aulas. Eram, por assim dizer, uma imagem de marca da Universidade.

           

O Fado foi sendo substituído pela “canção de intervenção”; o futebol foi denunciado como alienante e preterido a favor de reuniões de esclarecimento político, e a praxe tinha que ser banida.

 

Completava o quadro as farpas contra a religião e o seu conservadorismo, passando apenas a ser aceitável o “catolicismo progressista”, fosse lá o que isso fosse.

           

Porque é que a praxe tinha que ser banida? Simples, porque a praxe pressupunha uma organização académica, com a sua hierarquia e as suas regras. Criava uma “ordem” e uma “coesão” o que, naturalmente, contrariava ou dificultava a acção dos citados grupos. Sendo que, aos comunistas, era impensável qualquer ordem que não a sua; aos restantes repugnava qualquer ordem.

           

Perguntar-se-á o que é que isto tem a ver com um recente caso de hipotéticas agressões a um fuzileiro, na Escola onde são formados. Pois tem tudo, embora com novas roupagens. E cada vez que se passa uma cena qualquer de “violência” ou considerada de “praxe” logo se levanta certo sururú nos “média”. É recorrente.

           

Há décadas que a autoridade foi posta em causa; a hierarquia horizontalizada e palavras como ordem, disciplina, nação, etc., quase desapareceram do vocabulário comum. Vive-se um individualismo feroz como se quisesse imperar um “status quo” em que cada um pudesse fazer o que lhe desse na realíssima gana. Estranhamente ou não, aparecem, por outro lado, organismos, que ninguém conhece, que tentam uniformizar e regular todos os pormenores da vida pessoal e em sociedade. Agora parece que querem controlar e padronizar as sementes que são lançadas à terra…

           

Quem tem sofrido mais com todo este estado de coisas, que necessitam de livros grossos para retratar, são as Instituições tradicionais que se constituíram durante séculos pilares do Estado e da sociedade. Entre estas as duas mais duramente contestadas e atacadas têm sido a Igreja e as FAs.

           

É aqui que voltamos ao incidente dos fuzileiros como nos poderíamos reportar a dezenas de outros que têm ocorrido nas últimas três décadas.

           

O que mantém as instituições de pé são os seus princípios, e doutrinas, os seus líderes que viram referência; os seus feitos e todo o acervo moral e material que resulta da sua acção ao longo dos tempos. Deste acervo fazem parte as tradições onde se podem incluir o que é conhecido por “praxes”. E não foi por acaso que o combate às “praxes” foi uma bandeira das diferentes juventudes partidárias, quando se encarniçavam contra o serviço militar obrigatório.

           

A Instituição Militar é aquela entre todas as existentes cuja missão primária é a defesa da Pátria (outra palavra banida e, entretanto, repescada por gente suspeita…), o que implica, quando iniciadas as hostilidades, matar e morrer. E estar preparado para isso. A profissão que mais perto está deste estádio são as forças de segurança, mas o grau de conflitualidade, empenhamento e letalidade está num patamar muito inferior a este.

           

Estar preparado para matar e morrer, leva tempo – se é que é uma meta atingível, e fazer cumprir as missões em termos éticos, exige uma exigência deontológica e uma dureza na instrução sem paralelo noutro âmbito.

           

As praxes sempre existiram e são de todos os tempos. Oficialmente não existem, mas eram sempre “supervisionadas”, embora não seja possível controlar tudo. A existência da praxe – quando bem-feita – exige regras, cujos infractores serão punidos. A praxe tem funções importantes: ambienta o indivíduo, enquadra-o, induz-lhe o comportamento, cria camaradagem e coesão, desemburra os mais toscos, melhora o conhecimento e a preparação física. A praxe diverte e fomenta o conhecimento mútuo. Todavia é forçoso salvaguardar duas coisas: a não existência de práticas violentas ou perigosas e a dignidade da pessoa humana.

           

Ora o que se passou nos fuzileiros, estranhamente divulgado na antevéspera, da Escola da Fuzileiros comemorar os 50 anos, nem sequer configura um acto de praxe. Ao que julgamos saber, a cena ocorreu entre os membros do mesmo pelotão de um curso de formação de fuzileiros, em Agosto de 2010, (há quase um ano!), porque os membros dessa sub unidade tinham sido sucessivamente castigados, por causa do comportamento do visado, cuja prestação durante o curso tinha deixado muito a desejar, a ponto de alguns dos seus camaradas não estarem nada satisfeitos por ele também ir receber a boina azul ferrete, símbolo da especialidade, Por isso decidiram dar-lhe um “aquecimento”. O vídeo não mostra qualquer agressão, nem a “vítima” sofreu qualquer contusão ou nódoa negra. Tão pouco apresentou queixa. E tudo teria ficado assim se, em Novembro de 2010, a ocorrência não tivesse chegado, fortuitamente, ao conhecimento do Comando da Escola, que mandou levantar um auto de averiguações, onde ouviu inúmeras testemunhas. Deste auto resultou uma pequena punição para meia dúzia de praças. Aqui a cena descambou: como há anos andam a destruir a disciplina militar – sem ninguém se opor, acrescente-se – agora, por dá cá aquela palha, qualquer militar pode chamar um advogado para recorrer de uma simples pena disciplinar. Assim aconteceu, e a suspeita que existe é a de que alguém relacionado com o caso – e que não terá saído da Marinha de boas relações com ela – terá enviado o vídeo entretanto facultado por quem o fez, para os “média”, levantando um problema que não vale um caracol furado, mas que visa objectivamente prejudicar a imagem da Armada.

           

E uma outra coisa grave ocorreu: as insinuações acintosas de que o Ministério Público iria investigar o caso – porquê se o comando já tinha tratado da questão?

           

Pois é a triste realidade a que chegámos, depois de terem destruído a Justiça Militar e acabado com os tribunais militares – mais uma vez sem um protesto – quando tudo funcionava razoavelmente bem, com celeridade que a vida militar impõe e com conhecimento de causa das especificidades da Instituição que escapam, naturalmente, ao comum dos cidadãos, mesmo sendo advogados, juízes ou procuradores.

           

Não se entende, porém, é que a nível institucional militar, nada se faça em defesa das FAs e dos militares, não se explique nem se assuma as coisas mais básicas e se ande curvado perante políticos – sejam eles quais forem, muito menos os medíocres – e sem se atinar como lidar com os jornalistas.

           

E uma das coisas que se torna urgente dizer e denunciar em voz alta é que a generalidade dos jovens portugueses – e isto já tem muitos anos – não está minimamente preparada para a vida. E mal se lhes aplica um quarto de volta de torque de aperto, eles desistem, fogem, deitam-se, voltam as costas, etc. Não são todos obviamente, mas são demasiados. E as FAs têm relatórios que podem provar tudo isto. Há anos que deviam ser presentes a Conselho de Ministros. 

           

Infelizmente, parece, e parece muito, que a hierarquia militar soçobrou, no meio do que é política e socialmente correcto.

           

Sei que muitos não gostarão de ler isto. Mas, sejam francos, que é que vos hei-de dizer?

 

5/6/11

 

 João José Brandão Ferreira

                                           Cor/Pilav (Ref.)

 

(*)http://www.enciclopedia.com.pt/articles.php?article_id=413

PARABÉNS A VOCÊ (Música: versão para adormecer com 44 quadras)

 

 

Parabéns a você
Nesta data querida
Muitas Felicidades
Muitos anos de vida!!!

Hoje é dia de festa
Cantam as nossas almas
Para o menino Henrique
Uma salva de palmas!!

Parabéns a você
Pelos anos que faz
Vá contando até cem
Para ver se é capaz!!

Hoje é dia de bolos
Para toda a cambada
Não se esqueça de pô-los
Numa mesa enfeitada!!

Parabéns a você
Neste dia festivo
Queremos vir cá "pró" ano
Pelo mesmo motivo!!

Hoje é dia de festejo
Apague as velas com força
E exprima um desejo
Há-de haver quem o oiça!!!

Parabéns a você
Já basta de cantar
Vamos todos "prá" mesa
Vamos todos "papar"!!

Hoje é dia de prendas
Espere um pouco e verá
"Pró" Menino Henrique
Boas coisas haverá!!

Parabéns a você
Neste dia aprazado
Veja lá se consegue
Que seja bem passado!!

Hoje é dia de farra
E por isso cantamos
Veja lá se agarra
Tudo o qu'nós lhe damos!!

Parabéns a você
Neste dia qu'existe
Vamos lá a sorrir
Não qu'remos ninguém triste!!

Hoje é dia bem cheio
Nele cabe um ano
Vamos dar-te de permeio
Um abraço muito humano!!

Parabéns a você
Neste dia especial
Não se repete muito
É periódico, anual!!

Hoje é dia d'alegria
vamos lá aproveitá-lo
Cantemos todo o dia
E p'la noite prolengá-lo!!

Parabéns a você
Neste dia sem par
Conta lá as velinhas
Até ao fim sem parar!!!

Hoje é dia de estalo
Não é um dia normal
Não há melhor "pra" passá-lo
Que uma festa, afinal...

Parabéns a você
Neste dia amado
"Pró" menino Henrique
Canta tudo afinado!!!

Hoje é dia dif''rente
É uma data incrível
Não se esqueça da gente
Até "pró" ano, se possível!!

Parabéns a você
que bem os merece
Coma lá um bolinho
E o resto, se lh'apetece!!

Hoje é dia feliz
Não há tristeza qu'entre
volte a ser um petiz
Não só hoje, mas sempre!!

Parabéns a você
Eis o nosso desejo
Para a todos saudar
Não perca este ensejo!!!!!

Hoje é dia de truz
Não esteja assim parado
Não hesite, fala luz
Se se sentiu bem mimado!!

Parabéns a você
Para si, é o que queira
Barcos, casas, aventuras
E mesmo a terra inteira!!

Hoje é data festiva
Por um pouco, no seu mundo
Esqueça a rotina cativa
E viva um dia fecundo!!

Parabéns a você
Vamos lá a comer
Em sua homenagem
Também vamos beber!!

Hoje é dia de lazer
Não faça nada difícil
Pense só no prazer
Tido é primaveril!!

Parabéns a você
Dê vivas a todos
Afine a voz e cante
Espalhe alegria a rodos!!

Hoje é data marcada
Veja o seu calendário
É festa assinalada
É o seu aniversário!!

Parabéns a você
Neste dia que reluz
Não fuja, venha cá
Não s'arme em avestruz!!

Hoje é dia marado
Esqueça-se do juízo
E venha cantar o fado
Faço um louco improviso!!

Parabéns a você
Numa data bem viva
Mande "à fava" o trabalho
E as chatices qu'ele motiva!!

Hoje goza-se à brava
Dão-se coisas de pasmar
Dê-nos a sua palavre
De que só vale brincar!!

Parabéns a você
Estamos todos a rir
Faço o pino na mesa
Nós o faremos a seguir!!

Hoje o dia é noite
E a noite é dia
Não hav'rá quem pernoite
Daqui até à Anadia!!
("Daqui até à Curia!!", para quem seja de Anadia)

Parabéns a você
Estamos nóa a dizer-lhe
Venha cá confessar-se
P'ra que possamos valer-lhe!!!

Hoje é dia confuso
Tudo fica excitado
Rode como um marujo
E fique assim enroscado!!

Parabéns a você
Não me venha com fitas
Dê pulinhos no tecto
E faça caretas bonitas!!

Hoje não há limites
Mergulhe o dedo na água
Mesmo que se constipe
Não há razão para mágoa!!

Parabéns a você
Divirta-se, é só querer
Se quiser, dê piruetas
Ou desare a correr!!

Hoje não há uma lógica
Na ação, no pensamento
Há razão cronológica
Para asneiras, um cento!!

Parabéns a você
Nós estamos consigo
Ponha os ombros nas coxas
E os pés no umbigo!!!!!!!!!!!!!!!

Hoje é só maluqueira
Dê um grito bem forte
Continua a brincadeira
Seja a Sul, seja a Norte!!

Parabéns a você
Vá dizendo, sem enfado
Mesmo sem qualquer ordem
Tudo de que tem gostado!!

Hoje já foi repetido
Demasiadas vezes p'ra mim
Vamos ficar por aqui
Chega a Canção ao fim!!!

Estremoz, 24-Junho-2011

 

Carlos Luna Carlos Eduardo da Cruz Luna

Associação Lusófona de Ciência...

 ...foi ontem constituída em Bragança

 

 

Bragança, 25 jun (Lusa) - Vai ser hoje criada oficialmente, em Bragança, a Associação Lusófona e Internacional de Administradores de Ciência (ALeIAC), entidade que terá como objetivo a gestão e administração de ciência nos países em que o Português é a língua materna.

 

O director adjunto do Instituto Gulbenkian de Ciência e membro do Conselho da Associação Europeia de Administradores e Gestores em Ciência (EARMA), José Mário Leite, destacou, em declarações à Agência Lusa, a importância desta associação para os países lusófonos: "Com a constituição da ALeIAC, Portugal assume-se como um país ponta de lança em Bruxelas, na área da gestão e administração de ciência em países lusófonos, de forma a haver uma maior aproximação com países como Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique ou Timor", acrescentou.

 

Lusa

 

http://aeiou.expresso.pt/cplp-associacao-lusofona-de-ciencia-e-hoje-constituida-em-braganca=f657758

PEDRO PASSOS COELHO E O ACORDO ORTOGRÁFICO

 

 

Já tenho afirmado, em resposta a essa questão colocada por jornalistas, que o acordo que Portugal assinou há vários anos atrás (porque tal acordo já foi assinado) não representa nenhum benefício para a língua e cultura portuguesa, pelo que não traria qualquer prejuízo que não entrasse em vigor. De resto, não vejo qualquer problema em que o português escrito possa ter grafias um pouco diferentes conforme seja de origem portuguesa ou brasileira. Antes pelo contrário, ajuda a mostrar a diversidade das expressões e acentua os factores de diferenciação que nos distinguem realmente e que reforçam a nossa identidade. Aliás, considero míope a visão de que o mercado brasileiro de cultura passará a estar aberto aos autores portugueses em razão da homogeneidade da grafia, pois que o interesse desse mercado pela nossa produção só pode depender do real interesse pelas nossas especificidades e aí a suposta barreira do grafismo não chega a ser uma barreira, pode ser um factor de distinção que acentua o interesse pela diferença.

 Pedro Passos Coelho

 

Publicado no blog “Cenáculo de um (pseudo) filósofo”, em 20 de Maio de 2008, http://cenaculodofilosofo.blogspot.com/

EU JÁ VIVI O VOSSO FUTURO!

 

É surpreendente que, após ter enterrado um monstro, a URSS, se tenha construído outro semelhante: a União Europeia (UE).


O que é, exactamente a União Europeia? Talvez fiquemos a sabe-lo examinando a sua versão soviética.


A URSS era governada por quinze pessoas não eleitas que se cooptavam mutuamente e não tinham que responder perante ninguém. A UE é governada por duas dúzias de pessoas que se reúnem à porta fechada e também não têm que responder perante ninguém, sendo politicamente impunes.


Poderá dizer-se que a UE tem um Parlamento. A URSS também tinha uma espécie de Parlamento, o Soviete Supremo. Nós, (na URSS) aprovámos, sem discussão, as decisões do Politburo, como na prática acontece no Parlamento Europeu, em que o uso da palavra concedido a cada grupo está limitado, frequentemente, a um minuto por cada interveniente.

Na UE há centenas de milhares de eurocratas com vencimentos muito elevados, com prémios e privilégios enormes e com imunidade judicial vitalícia, sendo apenas transferidos de um posto para outro, façam bem ou façam mal. Não é a URSS escarrada?


A URSS foi criada sob coacção, muitas vezes pela via da ocupação militar. No caso da Europa está a criar-se uma UE, não sob a força das armas, mas pelo constrangimento e pelo terror económicos.


Para poder continuar a existir, a URSS expandiu-se de forma crescente. Desde que deixou de crescer, começou a desabar. Suspeito que venha a acontecer o mesmo com a UE. Proclamou-se que o objectivo da URSS era criar uma nova entidade histórica: o Povo Soviético. Era necessário esquecer as nacionalidades, as tradições e os costumes. O mesmo acontece com a UE parece. A UE não quer que sejais ingleses ou franceses, pretende dar-vos uma nova identidade: ser «europeus», reprimindo os vosso sentimentos nacionais e forçar-vos a viver numa comunidade multinacional. Setenta e três anos deste sistema na URSS acabaram em mais conflitos étnicos, como não aconteceu em nenhuma outra parte do mundo.

Um dos objectivos «grandiosos» da URSS era destruir os estados-nação. É exactamente isso que vemos na Europa, hoje. Bruxelas tem a intenção de fagocitar os estados-nação para que deixem de existir.


O sistema soviético era corrupto de alto a baixo. Acontece a mesma coisa na UE. Os procedimentos antidemocráticos que víamos na URSS florescem na UE. Os que se lhe opõem ou os denunciam são amordaçados ou punidos. Nada mudou. Na URSS tínhamos o «goulag». Creio que ele também existe na UE. Um goulag intelectual, designado por «politicamente correcto». Experimentai dizer o que pensais sobre questões como a raça e a sexualidade. Se as vossas opiniões não forem «boas», «politicamente correctas», sereis ostracizados. É o começo do «goulag». É o princípio da perda da vossa liberdade. Na URSS pensava-se que só um estado federal evitaria a guerra. Dizem-nos exactamente a mesma coisa na UE. Em resumo, é a mesma ideologia em ambos os sistemas. A UE é o velho modelo soviético vestido à moda ocidental.

Mas, como a URSS, a UE traz consigo os germes da sua própria destruição. Desgraçadamente, quando ela desabar, porque irá desabar, deixará atrás de si um imenso descalabro e enormes problemas económicos e étnicos.

 

O antigo sistema soviético era irreformável. Do mesmo modo, a UE também o é.

Eu já vivi o vosso «futuro»…

 Vladimir Bukovsky

Escritor e dissidente soviético, sobre o Tratado de Lisboa

Ligação para ver e ouvir (em castelhano) http://www.youtube.com/watch?v=Akwhyd9ozy0

 

Desenvolver a agricultura

 (*) 

 

Foi com grande prazer que li o artigo do Senhor Presidente da República (PR), Prof. Aníbal Cavaco Silva, no Expresso de 10 de Junho bem como o que ouvi no seu discurso sobre a agricultura, essa importante actividade económica que os últimos governos têm destruído.

 

O primeiro passo para a nossa recuperação económica, absolutamente necessária para conseguir o equilíbrio financeiro, será a reconstrução da agricultura. Só assim deixaremos de importar - algo que é mais fácil do que exportar mais - os milhares de milhões de euros de produtos agrícolas que aqui devemos produzir. E uma agricultura desenvolvida exportará ainda mais do que actualmente.

 

Para desenvolver a agricultura é necessário que o Ministério da Agricultura possua uma excelente investigação agronómica, a fonte da tão apregoada  inovação (o que havia e tanto deu ao país tem sido destruído) e um serviço chamado de extensão agrícola, precisamente aquilo que o PR sente a falta quando refere "a insuficiência de acompanhamento e apoio técnico".

Esses serviços, pelo que rendem ao país e, portanto, ao orçamento, não são encargos mas sim valiosos investimentos.

 

Se o próximo governo não inverter a perniciosa acção dos últimos tempos em relação a esses dois serviços, não conseguirá tirar o país do pântano.

 

 Miguel Mota

 

(*)http://www.google.pt/imgres?imgurl=https://1.bp.blogspot.com/__5I5n89ciNE/SquGyMLIJeI/AAAAAAAAB1g/eNHBgCkGZOM/s400/agricultura.jpg&imgrefurl=http://jvacondeus.blogspot.com/2009/09/agricultura-portuguesa.html&usg=__ptRwAOw6JlU_GWSyYs7kYsP_8W8=&h=266&w=400&sz=50&hl=pt-PT&start=0&sig2=T1YhzLQTWPNHiwQ7z0LBkw&zoom=1&tbnid=aAq7beednzuqwM:&tbnh=111&tbnw=167&ei=_XYCTtqFEsyFhQegtu2QDQ&prev=/search%3Fq%3Dagricultura%252Bportuguesa%26um%3D1%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN%26biw%3D1024%26bih%3D753%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1&iact=rc&page=1&ndsp=20&ved=1t:429,r:2,s:0&tx=93&ty=59&biw=1024&bih=753

Investigadora portuguesa publica na “Nature”


A investigadora portuguesa Joana Marques, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, é uma das autoras de um artigo que “abre portas” à utilização de células diferenciadas na medicina regenerativa e que será publicado na próxima edição da revista científica “Nature”.

O trabalho, desenvolvido na Universidade de Cambridge (Inglaterra), “revela novas informações sobre a acção de uma determinada modificação epigenética [hidroximetilação] no processo de pluripotência e diferenciação das células estaminais embrionárias”, diz a investigadora. A descoberta poderá ser útil para criar eficazmente células comuns, explica.

Joana Marques afirma que estas células poderão “entrar na formação de qualquer órgão”, tal como as células embrionárias, “mas apresentam a vantagem de não levantarem os problemas éticos e deontológicos que as células estaminais embrionárias implicam”.

 

In http://www.nofemininonegocios.com/

 

A RIQUEZA DA CIÊNCIA / A CIÊNCIA DA RIQUEZA

 

Jean de La Fontaine (1621 - 1695)

 

A vantagem da ciência” é o título

Que La Fontaine dá a uma sua história

Não dos costumeiros animais, 

Mas de seres racionais,

Que são sempre os mais funcionais

Nas coisas fundamentais da existência

Quais sejam as da sobrevivência,

E a complementar subserviência.

Vejamos então esta

Vantagem da Ciência”

Que prova com muita pertinência

Que o estudo resolve tudo

Embora muita gente creia

Que se trata de inútil panaceia

Para enganar os simples:

 

Entre dois Burgueses duma cidade

De muita qualidade,

Um diferendo se desencadeou que potenciou

Sobretudo a ironia

Do mais bem dotado

Em riquezas materiais,

- Embora mais desprovido

De dotes espirituais -

Pois que o mais letrado não podia

Fazer alarde

Da sua sabedoria,

- Já por modéstia, já por cortesia -

E bens materiais não possuía.

Mas o ricaço pretendia

Que todo o homem sábio deveria

Homenagem prestar ao poder

Material.

Bem parvo era, por sinal;

Porque, porquê prestar culto

A bens desprovidos de mérito?

A razão parece-me ínfima.

“Meu amigo, muitas vezes ele dizia

Ao homem culto,

Vós achais-vos pessoa de vulto,

Mas dizei-me, tendes farta mesa

Com franqueza!?

De que serve aos vossos congéneres

Ler sem cessar

Se eles vivem num terceiro andar

E se vestem de igual maneira

Em Julho como em Dezembro,

Tendo apenas por lacaio

A sua sombra foleira.

A República está mesmo interessada

Com pessoas que não gastam nada!

Eu não conheço homem mais necessário

Do que aquele cujo luxo espalha inúmeros bens.

E se nós o usamos, sabe-o Deus!

O nosso prazer ocupa

O artesão, o vendedor, o que fabrica a saia,

E aquela que a usa, e vós, que dedicais

Aos Senhores importantes
das Finanças

Maus livros pagos com benemerência.

Estas palavras cheias de impertinência

Tiveram a sorte que mereciam.

O homem letrado calou-se,

Muito havia que dissesse.

A guerra vingou-o, melhor que qualquer sátira

Que fizesse.

Marte destruiu o lugar onde cada um vivera.

Ambos deixaram a cidade, que desaparecera.

O ignorante ficou sem asilo,

Em toda a parte foi injuriado.

O outro, em todo o lado,

Recebeu algum favor

Por conta do seu saber.

Isso decidiu a questão.

Deixai falar os parvos:

O saber colhe sempre galardão.”

 

Ora esta questão

Que assim valoriza a razão,

Não sei se por cá colheria

Tanta empatia.

É que o nosso existencialismo

Faz que a tradição

Do culto da Razão

Seja soterrada pelo materialismo,

Como afinal já era

No século do racionalismo,

Apesar do La Fontaine,

E de outros defensores

Do saber ser

Contra o saber fazer.

Porque hoje, o que mais se vê

É que o dinheiro é o verdadeiro

Esteio da razão

E o estudo é treta,

Para pateta.

Pois por cá até

- Pura aberração! -

A língua mãe foi adulterada

Sem nenhum pudor,

Por conta do poder.

Além de outras anomalias

Que se poderão citar,

Que o dinheiro faz criar,

Em libertina escalada,

Sem ninguém se importar.

Apesar dos velhos quezilentos

Conservadores atentos.

 

 Berta Brás

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