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A bem da Nação

Reflexões sobre um equívoco

A propósito das acumulações de reformas e salários, muito se tem protestado. Também os regimes especiais de reformas, entre as quais se encontram na primeira linha (embora não sejam as únicas nem as mais escandalosas) as atribuídas aos deputados, têm sido alvo de muitos e vivos comentários.
Reuniu o Governo e botou leis: limitando a acumulação de reformas com salários; retirando parte dos subsídios aos deputados (excepto aos com mais de 12 anos, claro! pois são os que fazem parte do aparelho e que são sempre colocados em lugares elegíveis); aumentando a idade de reforma dos funcionários públicos com excepção das forças de segurança.( não percebo porquê) e outras virão.
Leis demagógicas e injustas.
Convém aqui esclarecer que considero um autêntico escândalo (por ser baixo) o valor do salário do Presidente da República, do 1ºMinistro, Ministros Secretários etc. e até, teoricamente dos deputados.
O escândalo não é o Sr. Ministro das Finanças ganhar € 15000 (devia ganhar mais!); o escândalo é um Administrador do Banco de Portugal ( digam o que quiserem mas não é uma empresa privada propriamente dita) ter direito a reforma ao fim de 6 anos de serviço, quando o comum dos mortais terá que trabalhar 30 ou 40 anos para que tal aconteça!
Porque será que um funcionário público só se poderá reformar aos 65 anos e um elemento das forças de segurança mais cedo?
Porque é que qualquer trabalhador deste País, quando é despedido por reorganização da empresa onde trabalha, recebe subsídio de desemprego (quando muito mais uma indemnização) e um deputado não?
Os Srs. Deputados, Ministros e etc. deveriam descontar para a Caixa de Aposentações e, quando chegassem à idade, receberiam a reforma calculada como a de qualquer mortal.
Porque é que um porteiro, um motorista, um serralheiro tem que trabalhar até aos 65 anos e um polícia não? Está velho e doente e não pode andar pela rua?Faça serviço de escritório!!
Deixem-se de demagogias e paguem-lhes bem (para os deputados, até que era simples: reduzia-se o número a um terço e triplicava-se o ordenado)
Parece-me pois, por aquilo que vou vendo, que as medidas de saneamento prometidas vão ficar-se pela demagogia pelo que, tendo sido um pagador de impostos irrepreensível ( embora o Fisco não o reconheça pois me chama todos os anos para confirmar o que escrevi), estou farto e, pela parte que me toca vou usar todas as possibilidades ( e são muitas) para pagar menos.
João Franco

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