D. Afonso Henriques
D. Afonso Henriques foi um homem feliz. Não teve que pedir autorização a ninguém para fundar Portugal e correr com os Mouros. Se, na altura, existisse Ministério da Cultura, hoje seríamos todos Galegos!
Dos Jornais
Três antropólogos portugueses, um antropólogo espanhol, um médico francês, uma geneticista francesa e um historiador português, planearam o estudo dos restos mortais de D. Afonso Henriques.
Procuraram patrocínios e conseguiram-nos
Pediram autorização à Diocese de Coimbra e obtiveram-na
Pediram autorização ao IPPAR e obtiveram-na.
Começaram a trabalhar!
Já trabalhavam quando foram impedidos de continuar porque faltavam algumas formalidades (leia-se autorizações várias, pareceres jurídicos e a autorização da Ministra da Cultura.)
Um “responsável” (as aspas são minhas) do IPPAR afirma que será dada autorização logo que “estejam cumpridas as formalidades” (as aspas continuam a ser minhas).
Da TV
Alguém do IPPAR de Coimbra, ao ser questionado sobre o tempo que demoraria a obter a autorização “a sério”, diz que não sabe porque ainda por cima agora metem-se as férias!
Pergunta-se: Quem é que no IPPAR é chamado a prestar contas e posto na rua por incompetência? Quem é que no Ministério dito da Cultura é chamado a prestar contas e posto na rua por, logo que se deu por falta das formalidades não as obteve em 24 horas (com pareceres jurídicos e tudo)?
Que atitude tomou a Sr.ª Ministra da Cultura?
Depois disto, alguém tem dúvidas sobre o que andam a fazer os serviços públicos pagos com o nosso dinheiro? Andam, em nome das formalidades, a impedir que o País trabalhe.
Depois disto alguém tem dúvidas sobre o que vai acontecer ao “Simplex”?
J. Franco