Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

A bem da Nação

RECONSTRUINDO PORTUGAL - 1

 (*)

REAPRENDER A DAR E A RECEBER

 

Uma das primeiras palavras de muitas crianças é: “ Dá! “, por vezes sistematicamente repetida até obter o que deseja.

 

Cabe aos pais de decidir se “dão” ou não “dão”.

 

A falta de paciência e o não ralar-se leva muitos a escorregar pela saída mais fácil e dão. Por vezes tantas vezes dão que a criança se considera no direito de exigir.

 

Este pseudo direito é depois levado à exaustão e temos crise no ensino doméstico. De quem é a culpa? Da criança? Não, dos pais, que cederam demais vezes.

 

O dar é um gesto belo e precioso e deve ser recebido e entendido como tal!

 

O dar não é um cumprir de uma ordem dada por quem se julga com poderes para isso.

 

O dar deve ser voluntário, sem imposições nem segundas intenções.

 

Quem dá porque pensa ter assim direito a algo, não deu nada apenas pagou o que espera receber.

 

O dar sem nada pedir em troca é o “DAR ISABELINO” carregado de fé e beleza.

 

Se recebesse algo em troca ficaria sujo e sem valor. Por isso devemos reaprender a dar sem nada pedir ou esperar.

 

Também o receber tem muito que se lhe diga. Há quem simplesmente rejeita o receber com medo de ficar algo a dever.

 

Também há quem imediatamente deseja retribuir o gesto de uma dádiva querendo pagá-la.

 

Tal situação é um tanto complicada porque existe uma fininha linha que divide o belo gesto do compartilhar da alegria do recebimento de uma oferta com espontânea entrega de outra, do triste desfecho de querer pagar o que estava destinado a ser oferta gratuita, acabando assim a sujar e anular uma bela acção nitidamente incompreendida como tal.

 

Assim, num começo da reaprendizagem da criação de uma geração válida, tanto o dar como o receber deve ser aprendido como gestos belos sem nada pedir ou esperar. Tudo isto exige a utilização da parte direita dos nossos cérebros onde se aloja o sentimento, o coração e o subconsciente.

 

Quem apenas tiver acesso ao lado esquerdo do seu cérebro nunca compreenderá como se pode dar sem nada esperar, porque a lógica materialista e o egocentrismo lhe ceguem a visão para O BELO e O BEM.

 

Porém perdido não está. Pode-se lhe explicar que as leis do universo se regem por leis matemáticas onde cada acção terá como resultado uma reacção.

 

Facto é que quem boas acções para outros faz também boas recebe e não necessariamente dos mesmos, nem na mesma vida.

 

O mesmo também acontece com as más acções.

 

Porém tanto umas como as outras não são destinadas a um corpo mas à alma que nele se alberga. Isso implica o senão de quem ainda se identificar apenas com o seu corpo, com ele desaparecerá.

 

Porém quem viver na consciência que seu corpo é apenas um veículo que o transporta durante uma estadia terrestre facilmente encontrará acesso ao BELO e ao BEM por ele aqui semeado.

 Rainer Daehnhardt

 

(*) Litografia de um quadro da colecção de D. Luis I (Museu-Luso-Alemão)

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2007
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D
  235. 2006
  236. J
  237. F
  238. M
  239. A
  240. M
  241. J
  242. J
  243. A
  244. S
  245. O
  246. N
  247. D
  248. 2005
  249. J
  250. F
  251. M
  252. A
  253. M
  254. J
  255. J
  256. A
  257. S
  258. O
  259. N
  260. D
  261. 2004
  262. J
  263. F
  264. M
  265. A
  266. M
  267. J
  268. J
  269. A
  270. S
  271. O
  272. N
  273. D