ONDE ESTÁ O MAL?
O mal está no contrário do bem. Portanto, basta encontrarmos o bem para que, no seu oposto, nos deparemos com o mal.
E o que é o bem?
O bem é o que está conforme à ética e à moral sendo esta a questão dos princípios e aquela a dos factos.
A condição ética definida pela síntese do «eu, tu, ele», enquadra-nos no ideal social definido pela questão: o que é que eu quero, posso e devo fazer por ti sem o prejudicar a ele, esse terceiro que pode nem sequer ser nosso conhecido?
Uma atitude inicial que parte do voluntarismo traduzido pelo «quero», que reconhece – com mais ou menos humildade – as limitações pessoais através do «posso» e que se auto impõe o «dever»: altruísmo, humildade, sentido do dever.
E aí está ele, o contrário do bem, o mal representado pelo egoísmo, pela arrogância e pela irresponsabilidade.
E se passarmos do singular ao plural na síntese do «nós, vós, eles», chegamos ao bem-comum (a que também poderemos chamar «Sentido de Estado»): o que é que nós podemos fazer por vós sem os prejudicar a eles, esses terceiros que não sabemos sequer quem são.
E assim regressamos aos primórdios da distinção entre o bem e o mal.
Estes são temas sobre que nunca é demais pensar.
Continuemos...
Setembro de 2013